O surto

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E mais uma noite sem dormir, tudo por causa do calor que Rhysand deixou em meu corpo. Seriamente eu virava e revirava na cama,mas os pensamentos voltavam para imagem daquele beijo,sua boca na minha,ou no meu pescoço,sua mão em minha coxa,e sem perceber eu já tocava em todo lugar que sua boca passou,e minha mão ia descendo, por meio do meu corpo, até aquela entrada que por acaso já se encontrava toda úmida.

Eu toquei e arfei.

E nesse toque eu fiquei passando todas aquelas imagens do corpo de Rhysand contra o meu, e eu afastava a calcinha para o lado,sua voz no meu ouvido,e meu dedo entrando em contato com minha intimidade praticamente escorrendo,de tão molhada. Eu gemo,lembro do seu cheiro,e aprofundo o toque, mechendo na entrada, então sua mão apertando minha coxa, meus dedos percorrem aquele lugar,afundado mais,minha outra mão deslizava pelo resto do meu corpo,e aí a lembrança de sua boca,o gosto do beijo,sua língua explorando a minha, as sensações, eu aumentava o movimento, arfando com as imagens,imaginando como teria terminado se eu tivesse ficado lá.

- Rhysand - eu falo em sussuros, enquanto movimentava ainda mais meus dedos,eu já podia sentir meu corpo entrar em combustão, enfiava e lembrava dele,aí meu pai.

Meu corpo começou com os espasmos, Rhysand, meu corpo desejava ele. Rhysand eu queria ele aqui,queria ele de volta, então sinto meu corpo contrair lá embaixo,e entro em êxtase, gemendo e sentindo eu gozar,que sensação maravilhosa,eu sentia meu coração acelerado,minha visão um porco turva,e voltando aos poucos, junto com meu juízo e o ar.

Me sento em um solavanco, desacreditada que eu fiz isso pensando nele,eu nego com a cabeça,a não, não, não, não pode ser.
Então coloco a cabeça no travesseiro e grito de ódio,eu não podia ter feito aquilo,eu não posso ser mais umas das mulheres do Rhysand.

- Rhysand, seu filho da mãe - grito no travesseiro, por acaso sinto alguém rindo,e sei que é ele pelo laço,mas ele não sabe o que aconteceu,ou sabe?

"O que eu não posso saber minha flor?" escuto sua voz pelo laço e levo um susto,ponho a mão no coração,eu ainda vou matar ele por fazer essas coisas,e sinto ele rindo.

"Me deixa em paz" eu respondo,ainda tentando organizar os pensamentos.

"Pelo que eu saiba, foi você que estava chamando meu nome várias vezes,o que estava fazendo Stella?" ele fala e fico pensando em uma resposta.

"Estava te xingando,que tal?" ele ri.

"Tá mentindo " ele fala com convicção.

"Não tô " falo com raiva.

"Tá sim" ele ri.

"Então me diz,sabe tudo,o que eu estava fazendo " ele não responde e sinto algo mudar no laço, uma sensação estranha.

"Suspeito que estava brincando e não me convidou " ele fala como se estivesse triste e fico quieta,por não saber o que responder.

"Tava sim, brincando de como te matar quando eu te ver" eu falo, tentando o despistar.

"Sei, claramente estava pensando em como me matou,me deixando duro no meio de uma biblioteca sozinho " não sei o que falar agora,só veio a imagem de como ele seria duro.

"Tá pensando em mim, ou melhor, nele?" fico sem reação.

"Não tô,só estava pensando no que te falar"ele ri.

"Vou fingir que acredito "

"Vai pro inferno Rhysand "ele já me estressou.

"Estava pensando em ir para outro lugar,onde está uma certa perfeitinha"

"Me deixa, preciso dormir para amanhã,além do mais, é quando acaba certo acordo, e não te devo mais nada" falo e pelo laço tenho uma certa sensação de ele ter ficado triste.

Corte de essência e estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora