Com todos fora do meu quarto, somente estava Tamilin ao meu lado, enquanto o papai Noel me examinava,que por fim descobri que era um sacerdote curandeiro, ele me tocava com medo de que o atacasse,o que comecei achar engraçado.- Como você se sente, mãe - eu o encaro e ele reformula a frase imediatamente - Quero dizer Stella.
-Bem, só estou com fome - ele me encara e acena, então ele levanta.
-Então como ela está ? - Tamilin pergunta se levantando também.
- Ela está bem, só preciso acompanhá-la,para ter certeza de que está bem,pois não sabemos o que você é exatamente.
Então o papai Noel se dirigi a saída e pela mesma porta entra Alis,com uma bandeja na mão, se encurvar numa forma de reverência ao sacerdote,ele nem nota ela, aquilo me deixa incomodada.
-Tamilin poderia me acompanhar até a sala do seu pai? - Tamilin o encara, mas assente.
-Posso pode me dar um segundo? - o papai Noel sai - Você ficará bem se eu for por alguns instantes?
Eu o encaro e sorrio e concordo, então ele sai me deixando com Alis,ela se vira para mim e faz um reverência também a mim,como se pedisse permissão para chegar perto.
- Não precisa da reverência,Alis eu só sou Stella, e nada mais.- ela me encara e da um sorriso simpático.
- É fácil você falar isso , não sabe o caos que causou para todos nós- nisso ela me ajuda a sentar, e coloca a bandeja em cima do meu colo.
- Pode me dizer o que aconteceu,por favor.- ela me olha e eu bato no banco ao meu lado para ela se sentar,e ela faz e suspira antes de falar.
- Você desmaio,e eu comecei a pedir ajuda, Tamilin foi o primeiro a chegar e me encher de perguntas,sobre o que aconteceu,eu contei e logo depois foi seus irmãos com sua mãe e por fim o Grão-Senhor, e ele chegou nada contente quando te viu- enquanto ela fala e eu a escuto ,tomando a sopa - Ele falou para tirarmos você daqui,já que você não era problema nosso, a senhora,o contou o que aconteceu, e mesmo assim ele se recusava a te deixar, então Tamilin interferiu dizendo que prometeu te proteja, e como promessa eu uma dívida a um Freérico,eles chamaram o sacerdote. Só que você não acordava,e as vezes resmungava algo, até que se passou quase dois dias com vc desacordada, Tamilin que estava ao seu lado começou chamar a gente,pois você estava gritando por ajuda e também que estava com dor e aí do nada você acordou, só que diferente.
- Como assim ? - ela fica tensa
- Você começou soltar uma áurea verde por todo seu corpo, então você abriu seu olhos, e eles estavam verdes em um tão escuro, a voz que sai de você era estridente, não era você e sim alguém de imenso poder.
Ela para de fala, levanta se encurvar, e sai dali, e fico sozinha, pensando o que eu sou exatamente, como vou viver aqui, se só dois parecem me aturar, sem contar que viver com aqueles assediadores, será minha desgraça e nem o Grão- Senhor gosta de mim, bom que lindo começo de vida que eu vou ter pela eternidade.
Se passa um tempo e acabo deixando a bandeja ali do lado, e volto a dormir,sou acordada pelo som, da cortina do quarto sendo aberta por Alis, ela percebe que eu acordei e sorri.- Que ótimo, você acordou,agora posso preparar você para o café da manhã.
- Que café da manhã?
- O café com toda família do Grão-Senhor,ele a espera para isso.- antes que eu responda ela já vai me ajudando a levantar e me locomover até o banheiro,onde faço minhas higiene.
Depois do banho ela me ajuda a me vestir,com um vestido,lindo,ele era rosa com corpete justo,acentuando meus peitos,com pequenos detalhes em flores coloridas e folhas por ele,Alis me senta,na cadeira e começa arrumar meu cabelo,ela faz uma trança em meu cabelo deixando alguns fios soltos,por ele e por fim coloca pequeno grampos com as pontas em formato de de rosas.Quando olho para o espelho,fico encarando um princesa, e eu sei que não sou uma, sou apenas uma humana,que foi obrigada a se tornar algo que não conhece e habitar em local desconhecido.
- O que achou?- ela me encara e sorrio para ela como resposta e ela fica contente até que escutarmos alguém bater na porta.
Alis vai até lá e abre,mostrando Tamilin, e então ele me encara e sorri para mim e eu devolvo o mesmo sorriso.
-Não sabia que tinha salvo, a perfeição em pessoa - ele ri e entra vindo em minha direção e eu levanto.
- Perdão,mas acho que não sou essa pessoa que você descreve- eu finjo não sabe com quem ele está falando, então ele oferece sua mão e eu aceita e começamos a caminhar para fora do quarto.
- Verdade esqueci de dizer que ela é uma doida varrida que só me chamava de um tal de anjo.- eu bato em seu braço e começo a rir junto com ele- E como passou sua noite?
- Bem para quem já passou por várias coisas,ainda mais agora sabendo que sou uma bruxa que pode acabar com todos,até seu pai.- com esse comentário ele para e me encara.
- Você não é uma bruxa,Stella- ele vira para mim e coloca sua mão em meu ombro- Você simplesmente uma garota que foi dada um dom,que pode salvar vidas, fazer coisas incríveis, só precisa saber que você é especial- ele me encara e ri- e louca.
Eu bato nele e voltamos a caminhar,e começo a reparar como é lindo, por dentro da casa, as paredes são douradas,com flores por todos cantos, o que deixa colorido e encantador ao mesmo tempo, começamos a descer a escada , e voltamos a caminhar até a direção de um porta imensa e eu paro,um dos criados abre a porta e adentramos para dentro.E bem a minha frente no outro lado da mesa está o Grão-Senhor e ele me encara e sorri, e eu aperto mais forte o braço de Tamilin.
-Ora,ora não é a guardiã de Prythian - ele sorri,mas não por gosta de me ver e sim de querer acabar logo com o problema,que seria eu
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Corte de essência e estrelas
FanfictionE se Tamilim nunca fosse um vilão e sim um mocinho que guarda um segredo.E se Feyre nunca foi a verdadeira parceira de Rhysand e sim uma outra pessoa desconhecida,trazida da nossa dimensão a deles,com uma missão dada pela própria mãe de Prytian. Avi...