capítulo 12

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Fico olhando o celular saber que Anun também estava interessado em mim era muito bom, na verdade me deixou tão nervosa que só desliguei o celular, agora penso que parecia infantil, mando uma mensagem confirmando o jantar depois do trabalho, logo ele responde que vai vir as 20:30 da noite.

Depois do trabalho comecei a arrumar a casa como uma louca, engraçado como queria tudo arrumado, depois foi minha vez de me arrumar inteira, chega a ser engraçado, Apu e Anúbis me olham como se julgassem .

__ Não me julguem, aposto que vocês também tem as gatas pelos telhados .

Os dois miam e como se entendesse Anúbis vai para varanda pulando pelos telhados e sumindo, gato vagabundo e o pior de tudo é que tem mais vida romântica que eu, olho no espelho arrumando o vestido e a maquiagem leve que era para parecer que não estava maquiada, estava ótima, tomo um susto quando escuto a campainha, e vou atender, abro dando de cara com Anun, ele estava com um estilo mais despojado, usava uma blusa azul e calça jeans preta, coturnos do mesmo tom estava incrivelmente sexy só com isso, ele sorri e mostra vários cardápios de restaurantes pra mim, fazendo um leque, eu acabo rindo.

__ Tá bom entra.

Ele entra ainda com um sorriso nós lábios, se senta no sofá e coloca os cardápios na mesa de centro.

__ Você escolhe, como combinamos.
__ E você paga, porque eu trabalho para você e me recuso a gastar meu salário, para quem paga meu salário.

Escuto ele rir e pego os panfletos, vendo os cardápios, paro no italiano e japonês, mostro para ele que revira os olhos.

__ Qual é?! Sushi é maravilhoso, e pizza é vida !
__ Mas tem outras coisas, pode variar e nem sempre pizza é vida .
__ Não acredito que disse isso, não posso aceitar isso sóbria.

Pego uma garrafa de vinho e duas taças e sirvo para ele e pra mim, me sento na do lado dele e começo a escolher, mas claro que Anun não facilitava, depois de duas garrafas de vinho decidimos pela italiana, mas não pizza e sim tortéi com focaccia de entrada, panna cotta e tiramisu, pedimos e conversamos, eu ri das coisas que ele falava e principalmente por não concordar com ele e o mesmo ficar chocado.

__ Não acredito .
__ O que ? Eu realmente bati no cara com a bandeja, ninguém pode pegar na minha bunda sem eu deixar, e aquele cara nunca mais vai.
__ Não sabia que era tão brava, na verdade sabia sim.
__ A gente aprende a se virar quando vive em um orfanato.
__ Orfanato?

Suspiro .

__ Sim, eu sou órfã, ou na verdade não desejada, fui abandonada no orfanato ainda bebê.
__ Sinto muito Aurora, não imagino como alguém abandonaria você.

Anun fala isso tocando meu rosto, fecho os olhos, sinto ele se aproximar, mas escuto um miado e depois Anun rindo e tirando a mão do meu rosto, vejo Apu agarrado na roupa dele, eu vou matar esse gato vagabundo!
Anun ri e coloca o gato no colo fazendo carinho nele, quem deveria tá ganhando carinho era eu !

__ Gosto de gatos, e eles de mim .
__ Esse vagabundo abusa do amor.
__ Não é nada demais.

Levanto irritada pegando a louça suja e colocando na lava louça, estou de costas puta da vida, quando sou abraçada por trás e meu cabelo e afastado, recebo um beijo no pescoço, seguido por um cheiro ao longo do mesmo, que me arrepio.

__ Queria fazer isso a noite inteira, desde que abriu aquela porta.

Escuto Anun falando baixo e rouco no meu ouvido, sorrio.

__ Então pode continuar.

Falo e sinto os beijos dele ali, dou espaço só para sentir a língua dele percorrendo ao longo dele, ele vira minha cabeça levemente só para tomar meus lábios em um beijo ardente e ao mesmo tempo frio por causa do seu hálito gelado.

Me viro e sinto ele me levantar,cruzo as pernas aos redor da sua cintura, Anun me segura com facilidade enquanto me beija intensamente, sinto ele apertando minha bunda e também sinto, algo bem grande e nada sutil me cutucar, me esfrego contra ele, escuto ele falar algo, mas minha mente está confusa demais para entender egípcio agora, seguro ele pelo pescoço enfiando a mão pelos seus cabelos, ele separa os lábios da minha boca só para beijar meu pescoço, vai até a ilha me sentando nela, e desce os beijos até o meu decote, jogo a cabeça para trás dando espaço para ele e ao mesmo tempo seguro seus cabelos incentivando a continuar, Anun não pensa antes de segurar a frente do meu vestido e afastar querendo mais espaço escuto o tecido rasgar, mas não me importo nem um pouco na verdade adorei, sinto ele querendo me deitar e consigo falar ofegante.

__ Meu .... Quarto.

Ele entende o recado e me leva até lá ainda agarrada nele, me coloca na cama para  tirar a camisa, fico olhando o abdômen definido e o corpo cheio de músculo dele, um tesão esse homem, ele me olha e quase parece que seus olhos brilham em amarelo.

__ Ou você tira esse vestido ou eu rasgo com os dentes.

Sorri, olha a ideia não era nem um pouco ruim.

__ Duvido você tentar gostosão.
__ Aurora não me provoca.

Fico de quatro na cama e vou até ele, me sento, o puxando pela calça e abrindo seu cinto.

__ Se não posso te provocar que graça tem ?

Anun literalmente rosna e vem para cima de mim, solto uma risada quando escuto o tecido do meu vestido rasgando, esse já era,e eu não ligava a mínima. 

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