Capítulo 7

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Quando eu acordei o sol ainda não havia nascido, mas já mostrava sinais do seu surgimento.

Olho para o céu escuro e estrelado, devia ser umas cinco ou seis horas da manhã, me pergunto o por que de eu acordar tão cedo, será que a Deusa do fogo não quer um filho vagabundo?

— Deusa do fogo é? Bom, se eu estou aqui de novo quer ddizer que não foi um sono.

– Ah, já acordou pirralho? Isso é bom, homens devem acordar cedo.

E lá estava o loirinho enchendo meu saco, se bem que loirinho é um apelido estranho para uma pessoa, da a impressão que eu tô fazendo bullying.

– Ara, lorde Claus, então está dizendo que eu sou um garoto, que maldade da sua parte dizer isso de uma princesa.

Mais aí canto a princesa acaba de surgir de sua barraca que montarão ontem a noite, ela parecia sonolenta, apesar de querer não demonstrar isso.

– Princesa! Sinto muito, não foi isso que ee quis dizer, perdoe meus modos.

– Não de preocupe, foi só uma brincadeira- logo em seguida a princesa vez uma expressão ambiciosa - Mas se eu pareço tanto assim com um menino, então acho que já posso começar meu treinamento com esgrima.

– Negado!

A princesa fez  a expressão de depressão absoluta, acho que ela queria ser uma cavaleira e devido ao seu título era impossível.

— que barulheira de manhã - digo me levantando do meu lugar - mas fala sério, que decepção saber que você é machista  oxigenado.

Agora sim tá melhor, sempre quis chamar alguém assim, então se é para fazer bullying, faz direito.

– Machista? O que é isso, algum dialeto da sua terra?

Esqueci que eu estou na era mediaval, depois disso apenas desviei do assunto enquanto arrumava minhas coisas para sair.

Após alguns minutos estava tudo pronto, agora que eu tinha iguarias, eu sabia que fome eu não ia passar.

— tem certeza que não quer vir com a gente, podemos te deixar na porta da cidade se quiser.

— Não, obrigado, eu preciso ver a anarquia de baixo para cima, caso contrário não vou saber aonde estou me metendo.

A princesa fez uma careta bem  engraçada agora, eu estou evitando usar gírias, mas hábitos de nascença nunca morrem.

— Sabe Yuto, você fala de uma forma engraçada as vezes, de onde você vem?

— Pendamunhaga.

— ... Como?

— Pendamunhaga.

— nunca ouvi falar, deve ser uma terra bem distante, mas de qualquer forma, foi um prazer te conhecer, espero que tenha uma boa viagem, se precisar de algo no reino de Lork, é só convocar minha presença no castelo real, vai ser um prazer ajudar um amigo.

Minha nossa, nem fui no reino e já ganhei passe livre na alfândega.

— é claro, pretendo passar lá depois mas não agora, tenha uma boa viagem também.

Após a a princesa entrar na carruagem, o oxigenado entra também, mas antes de entrar ainda deu tempo de eu me despedir.

— Falou oxigenado, prometo visitar seu túmulo se você morrer!

Dito isso começo a correr seguindo e estrada, logo em seguida a carruagem começa a se mover  também logo me alcançando, ao chegarem ao meu lado pude ver de relance os cavalos infernais, eram robustos e tinhas olhares ferozes, enquanto corriam fogo saia de suas narinas, assim como também suas crinas eram flamejantes.

[Aviso]

[ Os cavalos infernais o reconheceram como filho de sua criadora, você recebeu reconhecimento da natureza, animas domaveis não irão te atacar]

Como é bom ser filho de gente importante, agora eu entendo o que os ricos se sentiam, se bem que perde um pouco da graça você não conseguir algo por mérito próprio.

Chegando em uma bifurcação que se dividia em duas partes, uma com uma placa dizendo Capital de Lork e outra sem identificação, me dirijo ao lugar sem identificação me separando da carruagem, mas pensando bem, a gente correu por uns dois minutos, pôr que eu não peguei carona com eles?

— Ahhhhhh! Burrices da vida. Cabeça erguida e sem arrependimentos!

Uma coisa que eu percebi era que a Estarda começou a ser cercada por várias copas de árvores que lembravam o carvalho escuro, uma floresta dessas devia se perigosa a noite pela falta de visibilidade.

Depois de percorrer vários quilômetros fazendo pequenas pausas da corrida para beber água, que por sinal até agora eu tive sorte do rio correr junto da estrada, mas no futuro eu ia precisar achar um jeito de armazenar água.

Quando o sol chegou no seu ponto mais alto, eu cheguei ao que parecia ser um pequeno vilarejo, uma pequena placa dizia Morlok, que nome estranho para um vilarejo.

Não havia guardas na entrada, apesar dos aldeões parecerem felizes no sou cotidiano, após eu entrar no vilarejo comecei a notar que as pessoas estavam me olhando, até que é um fato normal estranhar um forasteiro.

Percebi também que o vilarejo ficava bem no pé de uma montanha, então comecei a seguir em direção a até por que uma montanha é bem bonita de perto.

Confirme ia me aproximando percebi que havia um enorme túnel na base da montanha então simplesmente segui para lá e observar para que servia.

Apesar de haver uma certa distância da cidade e do túnel,  estrada era feita de pedras e um tipo de argamassa, tinha mais ou menos um quilômetro de comprimento e era muito bem feita.

Ao chegar na entrada dois guardas me barram a passagem, mas mesmo assim eu não pude deixar de ficar surpreso, a entrada era enorme, dava mais ou menos uns 4 metros de altura e largura. Isso e mais de dois humanos em pé.

— Ei garoto, esta perdido, a entrada de plebeus não e bem vinda aqui dentro, vai fora.

Finjo estar desentendido, a minha aparência ajudou bastante nisso.

— desculpa tio, minha mãe disse para eu ficar longe, mas eu queria ver de perto, realmente é enorme a entrada- o guarda ficou desentendido, parece que não caiu a ficha para ele que eu sou uma criança– mas você poderia me dizer se fazem alguma coisa legal ai dentro?

O guarda estava estupefato com o que eu disse o outro que antes parecia que não ia dizer nada, agora que não ia conseguir dizer mesmo.

— Ei garoto, não vai me dizer que sua mãe não te disse nada, que mãe irresponsável é essa, se bem que eu nunca matei uma criança antes - o guarda fez uma cara de sadista- que tal eu te matar, e assim sua mãe vai educar o próximo filho dela com todas as instruções para não chegar perto daqui.

Forço um pouco de mana nos meus pés dando um grande salto para trás, mas logo após tocar o chão entro na floresta e fico camuflado entre as árvores.

— Que cara maluco, acho que não tenho escolha mesmo, minha curiosidade vai me matar.

Faço um pequeno tubo de madeira naqueles estilos indígenas usando minha memória aprimorada, depois coloco um pouco de sangue no dardo e atiro contra eles, mas o pequeno e silencioso projetil passou direto pelos sendo totalmente absorvido pelas sombras do túnel.

— Prontinho, Yuto Kohinata está infiltrado... Passo das sombras.

[ Aviso]

[ Habilidade bloqueada]

[ O local é protegido por uma barreira que anula variações de teleporte]

[ Aviso]

[ Sua posição foi descoberta, alternativa: corra]

e se a morte não for o fim?Onde histórias criam vida. Descubra agora