Narrador:
Eliane se tocou que estavam todos olhando para ela e Werner, disse que estava cansada de dançar, que precisava ir ao banheiro.
Teresa estava na sala falando com Léo no telefone, quando viu a sua mãe passar para o banheiro, ela continuou sua ligação.
Ligação on:
L: Vocês podem ir começando a ceia sem mim, tá bom?! Assim que eu puder, chego aí!
T: Tá bom amor, eu vou falar pro pessoal. Espero que não demore muito. _fala com voz triste._
L: Eu também espero minha vida. Chega final de ano, acontecem muitos furtos, a delegacia fica lotada, uma loucura, você sabe como é!
T: Sei sim vida. _nessa hora, Teresa viu o pai indo em direção ao banheiro, e se escondeu num cantinho escuro da sala, para que ele não a visse, ela seguiu ele com os olhos._ Amor, eu vou desligar tá?! Não demora, te amo!
L: Tá bom amor, te amo, até daqui a pouco. _percebeu que Teresa havia mudado a voz, porque falou baixo, mas não perguntou o motivo._
Ligação off.
Eliane havia deixado a porta do banheiro apenas encostada, não tinha trancado, não foi proposital, apenas esqueceu, Werner aproveitou e entrou de vez.
E: Que isso, Eduardo? _fala assustada._ O que cê tá fazendo aqui? Tá louco?
W: Xiiiu! Eu adoro quando tu me chama de Eduardo, sabe disso. E sim... Eu tô completamente louco pra te agarrar e te beijar, Eliane que saudade eu sinto de ti. _fala olhando ela nos olhos e cheirando o seu pescoço. Ele passa a mão pela cintura dela e com a outra, agarra no "pé" do cabelo dela com força._ Me deixa ao menos te dar um único beijo? _pede roscando seu nariz no dela, que já está com a respiração descompassada._
E: Werner, pelo amor de Deus, não faz isso! A casa tá cheia, vão dar por nossa falta. E eu só te aceitei aqui por causa das nossas filhas. _fala tentando desvencilhar dos braços dele, mas querendo ficar neles ao mesmo tempo._
W: Tudo bem Eliane! Eu não quero te forçar nada. Você sabe o que é melhor para você. _fala soltando ela e saindo do banheiro._ Mas quando quiser, eu estarei no mesmo lugar te esperando. _saí do banheiro de cabeça baixa, Eliane ficou lá, se recuperando._
Quando viu a mãe sair do banheiro em direção a cozinha, Teresa saiu de onde estava e foi atrás da mãe.
T: Mamãe?
E: Ai meu Deus! Que susto Teresa. _derrubou o copo que bebia água no chão._
T: Desculpa mãe, eu não queria te assustar, tá tudo bem? A senhora tá pálida. _fala olhando nos olhos da mãe, pois tinha idéia do que acabará de acontecer._
E: Tudo bem! Só foi uma queda de pressão, já estou melhor. Vamos voltar pro jardim? _fala enquanto cata os pedaços de vidro do chão._
T: Vamos! _saem da cozinha conversando enquanto caminham até o jardim, onde todos estavam._ Tava falando com o Léo, ele irá demorar na delegacia, disse que podemos começar a ceia sem ele.
E: Aaahh, que pena! Mas entendo, o Léo é muito focado no trabalho dele, tenho orgulho dele como se fosse meu filho. _chegam no jardim._
T: Genteee, se quiserem podemos começar a ceia, o Léo não virá por agora. _fala chamando a atenção de todos._
Th: Se estivesse namorando comigo, não passaria o natal sozinha.
T: Eu não tô sozinha Thiago!
Es: Uuuhh... 1x0 pra Tetê. _diz arrancando risada de todos._
Th: Até tu guria?
Ev: Tu faz por merecer meu filho, rsrs.
M: Nossa amiga, como demorou no banheiro, já estava preocupada, vi o Werner sair logo após que você saiu, pensei em ir até, mas preferi ficar na minha, sei que muitos aqui não gostam de mim. _fala jogando seu veneno._
E: Eu tive uma queda de pressão, mas já estou bem! Obrigada pela preocupação. E aqui todos gostam de você sim! Só que você os conhece, são complicados. _Marisa forçou um sorriso, estava sentada afastada dos outros._
Tar: Então? _pergunta ao filho mais velho._
W: Então o quê? _pergunta sem entender._
Tar: Não se faça de sonso, Eduardo. Eu vi tu ir atrás da Eliane. Deu em alguma coisa?
W: Que nada pai! Ela não me quer. _fala em tom de tristeza._
Tar: É lógico que ela te quer! Bastava ver o jeito que ela estava te olhando quando estavam dançando. Mas dê tempo ao tempo, uma hora, a verá que tu não é o culpado da história.
Na: Então vamos ceiar meu povo? Todos podem se servir. _fala e todos se começam a fazer os seus pratos, no maior converseiro._
Fabiula foi chamar as sobrinhas e os filhos de Nazira para jantarem, enquanto comiam, Eliane e Werner, trocavam olhares profundos, tentavam disfarçar, mas era quase impossível, Eliane estava em chamas com o que acabará de acontecer no banheiro, a ousadia e cara de pau do Werner. Nada passava despercebido pela falsa da Marisa.
Pouco tempo depois, Léo chegou, cumprimentou a todos, pediu desculpas pelo seu atraso, deu um abraço apertado em Nazira e lhe entregou o seu presente.
Na: Não precisava se incomodar cunhado.
L: Claro que precisava! Você merece demais cunhada.
Na: Tu que é um querido. _o abraça._
T: E detalhe... Eu não o ajudei a escolher, ele escolheu sozinho, rsrs
Tar: Esse é dos meus! Rsrs
Th: Convivendo contigo, impossível seria se ele não aprendesse a ter bom gosto. _diz tentando alfinetar Léo._
L: Verdade! Meu bom gosto já começou desde o primeiro momento em que eu vi essa gata, por isso não perdi tempo, e a pedi em namoro. _deu um beijo demorado em Teresa, Thiago ficou observando._
Mesmo depois dessa pequena troca de alfinetadas entre Léo e Thiago, o jantar ocorreu muito bem!
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As Filhas De EliWerner
Fiksi PenggemarDescrição: Fanfic meramente inspirada no casal Eliane Giardini e Werner Schunemann