Destinados • Jikook

09

Jungkook estacionou o carro em uma única vaga na frente do prédio, desceu do carro e apenas falou seu nome para o porteiro. Ele não teve tempo de reparar nada daquele prédio, porque a sua mente só conseguia visualizar Jae-eon debaixo do chuveiro, te esperando. Ao sair do elevador, procurou pela porta e pelo jarro de planta ao lado. 

Diferente do prédio onde morava, Jae-eon tinha vizinho no mesmo andar. Três, na verdade. Mas Jungkook não deu a mínima para isso, ele só queria encontrar aquelas malditas chaves. 

Eles estavam se encontrando mais do que imaginava, quase todos dias eles estavam embolados em alguns lençóis de cama, suados e ofegantes depois de uma bela transa. 

Jungkook ligava, Jae-eon ia. Jae-eon ligava, Jungkook ia.

Era sempre assim, o ciclo vicioso 

E nenhum dos dois poderiam se importar menos com isso. 

Após sujar a mão procurando a chave, Jungkook enfim conseguiu achar, ao entrar na casa a mesma estava silenciosa, apenas o barulho do chuveiro fazia presente ali.

Jungkook fechou a porta e passou a chave. Tirou os sapatos e caminhou até o barulho. O quarto do Jae-eon estava aberto. Ele deu uma olhada rápida no quarto, o bastante para fazer parar na estante grande onde havia grande livros sobre medicina pediátrica, também reparou em alguns post-it que estava pregado em quadro grande na parede. 

Jungkook deixou tudo aquilo de lado e tirou sua roupa, abriu a porta do banheiro e viu Jae-eon debaixo da água a sua volta tinha muito vapor. Ele cantava alguma música bem baixinho, Jungkook sorriu e abriu a porta com cuidado. Não queria assustá-lo. 

Jae-eon estava de costa para ele, o que facilitou para que agarrasse a sua cintura e o puxasse para ele. 

— Demorei? — Jungkook sussurrou, já estava debaixo da água quente. Jae-eon sorriu e virou-se. 

—  Não. 

Como sempre, eles não perderam tempo. Jungkook avançou para boca dele e devorou como se fosse fazer aquilo pela última vez, como precisasse está dentro daquela boca. 

Jae-eon arfou quando o mais novo pegou em sua perna para se manter rente ao seu quadril, suas ereções se esfregavam uma na outra. Formando assim um atrito gostoso, eles gemeram juntos. 

A água quente não interferiu quando Jungkook desceu seus beijos para o pescoço de Jae-eon, pelo contrário, ele se sentia ainda mais incentivado a fazer aquilo. Park acabou tombando a cabeça para trás, deixando à mostra todo seu pescoço. Fazendo assim, Jungkook fazer daquele lugar seu alvo. 

— Você é tão gostoso, puta que pariu. 

Jungkook o empurrou até que jae estivesse entre a parede e ele. Devorou de novo sua boca, ah, ele amava aquela boca. Jae-eon puxava cada vez mais a pele alheia para se, apertava, arranhava, fazia de tudo pra descontar um terço do tesão que estava sentindo. 

— Me fode logo. — Pediu manhoso. Jungkook deixou um tapa em sua coxa que o fez pular pelo susto. — Porra! Caralho,  Jungkook. 

— Olha a boca suja. — Repreendeu. — Pede de novo. 

— Me come Jungkook, me come debaixo desse chuveiro. — Jungkook sorriu e num impulso pegou Jae-eon no colo, o mais velho entrelaçou a perna em sua cintura e suspendeu o seu rosto para beijá-lo. — Eu me preparei antes de você chegar. Me fode sem camisinha hoje, quero sentir você por inteiro, dentro de mim.