Devilish | Haruchiyo Sanzu

D e z e s s e t e

Lembrem do que eu falei no capítulo anterior, entendam o lado dele.

Sanzu Haruchiyo

Assim que saio do meu carro, parando aonde o jatinho estava.. com o logo da Bonten lá, sim somos ricos nesse nível ! E partir de hoje a noite vamos começar a expandir em outros países. Entramos e me sento na poltrona de couro, em seguida uma aeromoça trás copos de whiskey para nós e rebolava na do Ran, que ficava prestando atenção no celular, pego o meu e ligo as câmeras da minha casa, ela já não está mais lá.

— Você não vai mais ficar com ela ? - Ran me pergunta com quase duas horas de viagem.

— Vou por que da pergunta ? - ele suspira e sorri.

— Você falou que não estavam namorando, deduzi que não queria mais. - ele responde dando de ombros.

— Quero.. só não quero misturar as coisas, levar meus problemas para ela.. [nome] é.. sinceramente Haitani, tenho medo de abrir meus sentimentos, da uma chance para isso e ela simples for filha da puta. - falo pegando mais um copo de whiskey e conferindo se os outros estão dormindo.

— Acho que não combina com ela ser filha da puta. - ergo as sobrancelha - Ela parece ser uma boa garota, afinal você cortou o ex namorado dela na frente e mesmo assim ela estava na sua cama.

— Ela é demais.. - falo sorrindo - Só não quero que nada de ruim aconteça com ela por minha causa.

— Não foi sua culpa o que aconteceu.. - encaro a janela - O cara foi um cuzão com ela, nem ela e nem você tem culpa.. da uma chance cara, nem toda droga do mundo trás a sensação que é estar com a pessoa que gosta..

Isso é verdade ! O único que sabe as coisas que eu já passei, é o Ran, apesar de perdoar meus irmãos.. ainda não esqueci o que aconteceu e como eu era tratado, nunca tive amor, Senju sempre foi a preferida.. então não sabia o que era amor, sentir que alguém gostasse de você e se sentir acolhido. Gostava da sensação que ela me passava do calor no seu abraço no aconchego, isso não é viadagem, como diria meus amigos e sim ela é a droga mais viciante que eu já provei e quero continuar provando sempre. Ela não me mata aos poucos e sim me dá mais motivos para querer viver.

Depois de longas horas, chegamos no nosso destino, havia dois carros esperando por nós, Haitanis foram comigo em um, Mikey e koko foram em outro. E fomos indo para o hotel que íamos nos hospedar, pego meu celular e aproveito para ligar para ela.

— Oi meu bem. - ela fala animada e eu consigo ouvir música de fundo. - Adivinha o que eu estou fazendo esse exato momento ?

— O que gata ? - fala suspirando.

— Liga a câmera do seu quarto. - ela fala e eu coloco meu celular no fone para pode falar com ela e ver a câmera, ela estava na minha cama apenas de calcinha e dançando. - Gostou ?

— Tira a calcinha. - a hora que eu falo todos me olham no carro.

— Claro. - ela fica em direção a câmera e abre as pernas tirando a calcinha e mostrando sua intimidade para mim. — Assim ? - ela passa mão.

— Quando eu voltar você está bem fodida. - falo e ela da risada fechando as pernas e colocando a calcinha. - Ficou com medo de ficar no seu apartamento ?

— Sim .. - ela se senta na cama - Prefiro ficar aqui, pelo menos tem seu cheiro.

— Você é a porra de uma droga viciante. - falo e ela da risada.

Desligo e não demoramos ao chegar no hotel, assim que descemos do carro, demos nossos nomes para a recepcionista que nos levou até o andar do nossos quartos, o que o torna um ao lado do outro. Trocamos algumas palavras e entramos no nossos quartos, largo tudo na porta mesmo e me jogo na cama, mas já estava quase na hora da reunião, então só deu o tempo de pegar um maço de cigarro e fumar na janela. Mas logo deu o horário e já estava indo encontrar os meninos.

— Mark é o nome do sujeito. - Ran fala a caminho da sala de reunião.

— Seguinte, deixem que eu converso. - Kokonoi fala - Vocês não sabem fazer negócios.

— Bonten. - o homem fala assim que entramos na sala de reunião. - Sentem, querem alguma bebida ?

— Vamos direto ao assunto. - falo me sentando.

Bom ! A reunião se iniciou, os gráficos que ele apresentou para nós realmente era muito bom, orçamentos, cotações, as vendas nessa região era maravilhosa e uma dos principais era a polícia na folha de pagamento, o que teria que continuar para os carregamentos e a distribuição. Os lucros são extraordinários, eles fabricam as drogas aqui mesmo no hotel, em uma parte. Mostrando as fotos para nós, Koko cuidava de tudo para nós, fecharam os valores, saindo do bolso de nós cinco. Mas merreca comparado ao lucro que íamos ter seria bem maior. Acabamos a reunião e descuidamos comemorar na boate do hotel.

Aonde estávamos sentados em sofá, comemorando e bebendo, cocaína e maconha, misturei MDMA com bebida o que não deu muito certo, porque eu estava completamente louco.

— Cacete eu tô doidão. - falo rindo pro Ran, ao lado estava uma puta qualquer, passando a mão em mim e no Ran.

— Eu vou ficar ainda mais rico. - Kokonoi fala comemorando.

Olho em meio a multidão, como minha visão estava totalmente embaçada, tive a impressão de ver o Mucho e Shion de longe mais não tem como eu corte ele falo rindo, eu preciso ir pro quarto, então nem falo nada para os meninos, apenas viro meu copo de bebida e sigo cambaleando para o meu quarto, entro acendo a luz e me jogo na cama encarando o teto e rindo, como um drogado, porra eu estava drogado, quando a porta se abriu e eu vi a [nome] vindo em minha direção nem acreditei.

— [nome] como você .. - ela tampa minha boca cobrindo com a dela, o beijo era diferente, o cabelo diferente o cheiro.

— Eu sei que você me quis a noite toda - ela sussurrou no meu ouvido.

E eu só vi o momento que ela liberou meu pau e começou a me chupar. Seguro seu cabelo enfiando todo o meu pau na sua boca até sentir na garganta dela e arrancar um gemido do fundo da minha garganta. Seguro o cabelo dela, jogando na cama e subindo o vestido dela, coloco sua calcinha de lado e a penetro. Mas eu simplesmente não vejo mais nada, apenas desmaio.
Acordo com uma puta dor de cabeça, a luz do sol invadia meu quarto e minha cabeça só falta explodir meu corpo dói e quando olho pra baixo arregalo meus olhos vendo uma morena nuca deitada em meu peito.

— Que porra é essa. - grito empurrando a menina e ela murmura um ai.

— Sanzu vamos tomar café .. - Ran para de falar quando vê a cena. - Porra..

— Sua vagabunda. - grito xingando a menina - Quem mandou você vir pro meu quarto.

— Você. - ela fala se levantando - queria me comer na boate e me trouxe para o quarto.

— Sai daqui. - falo nervoso e ela se levanta e sai e eu coloco a mão no cabelo - O que eu faço mano.

— Você não lembra do que aconteceu ? - Ran me pergunta e eu nego com a cabeça - Então deixa como está, ninguém precisa saber, aquela mulher é uma puta qualquer.