T r i n t a - C i n c o

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                                   𝐒𝐀𝐍𝐙𝐔

Separei tudo o que eu ia precisar para hoje, daqui algumas horas na verdade. Deixei [nome] ficar na Angel enquanto eu ia lá. Ela grávida não queria deixar ela sozinha. Chamei a Senju para fazer companhia para ela. Mas ela tinha um trabalho para fazer e não ia chegar antes que eu. E depois de tudo aquilo com o Rindou nunca pediria para ele ficar com ela.

Pego meu revólver prateado com alguns detalhes dourado, coloco no cos da minha calça sozinha preta. Enfio a blusa de gola alta por dentro da calça e prendo com um cinco. Está noite está frio, então visto um casaco preto também. Amarro meu cabelo em um coque baixo na nuca e espalho perfume empesteando o quarto com o meu cheiro. Pego meu relógio e coloco no pulso e meus anéis. Confiro minha carteira no bolso e me olho no espelho e do uma última olhada, ajeitando a gola no meu pescoço.

Já estava acostumado a receber esses tipos de trabalho com o Mikey, principalmente depois de assumi algumas coisas. Isso não me assusta. Mas agora eu sinto como se tivesse algo a perder se eu vacilar um pouco. E não quero que nada aconteça comigo por agora. Decidi, que depois desse trabalho, vou dizer ao Mikey que não quero mais continuar. Apesar de amar isso.

Desligo a luz do meu closet e saio do quarto encostando a porta. Vou até o porta chaves e escolho de uma moto. Meu celular começou a vibrar no bolso, mas eu não peguei para olhar. Primeiro separei um pouco de cocaína e fiz um bolinho com uma nota de cem. Mas antes também peguei um pouco de whiskey para me ajudar no ânimo. Cheiro o pó e sinto a ardência no meu nariz e meus olhos lacrimejam.

— Porra ! — murmuro e viro o copo de whiskey. — Sanzu mais louco que o normal .! — do risada sozinho.

Meu celular parou de tocar, e eu sai de casa indo em direção a minha garagem. Aceno para os seguranças pelo caminho. Paro em frente minha moto e pego o capacete. Estava pronto para subir quando vi meu portão sendo aberto e um carro entrando. De primeiro estava achando que seria [nome], mas quando vejo que é o Rindou. Suspiro e subo na moto e a ligo. Porém ele impede minha saída enfiado o carro na frente.

— Sai da minha frente agora .! — falo levantando a vizerra do capacete.

— Eu vou com você entra no carro — ele grita do banco do motorista e eu do risada. — Não fode Sanzu entra logo ou você não sai.

— Estou com pressa Haitani sai logo da minha frente porra .!

— Entra no carro. —ele olha pro relógio — Se você ficar enrolando, o cara vai embora e você não vai cumpri a ordem do Mikey.

Porra do caralho. Desço da moto e tiro o capacete em seguida o jogo no chão irritado. Desligo a moto e caminho até o carro do Rindou. Entro e bato a porta com tudo. Não olho para ele. Ele dá partida no carro e acelera mas te e que parar no portão até ele abrir. Assim que ele passa, pegando a estrada. Não digo uma palavra, apenas pego meu celular e vejo a chamada perdida dela.

Ligo de volta para ela. Sinto ele virar a cabeça para me encarar quando escuta a chamada. Ela atende depois do segundo toque, porém ela está falando com a amiga. Ela vira para câmera e sorri.

— Queria saber se está tudo bem ! — ela murmura e vejo o sorriso do Rindou. — Sabe que horas vai voltar..

— Espero conseguir resolver tudo em uma hora, vou te buscar quando terminar.

— Sério ? — ela sorri — então vou te esperar.

Encerro a ligação alguns minutos depois, estava feliz. Rindou aumenta o volume do carro e começa a cantarolar batucando os dedo. Tiro minha arma do cos da calça e fico encarando ela. Em seguida coloco o endereço no meu celular e vejo que só estamos a vinte minutos. Mikey tinha informado que seria em uma balada, lugar cheio é mais difícil de matar o cara. Percebi que desde que me envolvi com a [nome] não tenho recebido mais esses tipos de trabalho. Da até um certo típico frio na barriga por matar alguém.

Devilish | Haruchiyo Sanzu Onde histórias criam vida. Descubra agora