XVIII

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Esquece o som e a fúria que tudo é vão

Meu companheiro sejamos clássicos

Oleiros

Ourives

Guerreiros

Escritores não que é coisa por demais perniciosa

Havemos de tocar o olimpo e já não tarda

Senta aí e toma mais um trago e traga mais um sopro

Como quem transcende acende a chama num suave enleio

Diz a que veio porra

Ardendo feito Gomorra

Sob espadas de anjos diluidores desafiando o Senhor dos Senhores

Mas fugi do assunto

Desculpa

Tergiversar também é arte

(Ter que versar)

Clássica poesia de nuvens rápidas como li em Santa Cecília

Esquece o som e a fúria

Sequer há rima

Onde o verso começa

E eu diverso

Termino...

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