IV

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Atravesso o agora sempre como se fosse um véu

Caminho pelo céu mas a asa quebrada me pesa

E quem reza por mim no fim não me fala nada

Cada vez que morri foi durante um tempo incerto

Um deserto de sons e poesias mutantes mutadas

Nas aladas vogais de um anasalado tom

E agora não espero por ninguém

Pois nasci tantas vezes que os deuses já perderam a conta

O demônio me aponta e desapontado ri

Sei que se devo ir o retorno também será eterno

Mas vê só que inferno isso de ser como soul...

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