Atravesso o agora sempre como se fosse um véu
Caminho pelo céu mas a asa quebrada me pesa
E quem reza por mim no fim não me fala nada
Cada vez que morri foi durante um tempo incerto
Um deserto de sons e poesias mutantes mutadas
Nas aladas vogais de um anasalado tom
E agora não espero por ninguém
Pois nasci tantas vezes que os deuses já perderam a conta
O demônio me aponta e desapontado ri
Sei que se devo ir o retorno também será eterno
Mas vê só que inferno isso de ser como soul...

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Reticências
PuisiPoemas carregados de simbolismo, que refletem várias fases da existência do autor. Um turbilhão sensorial que arrasta o leitor a múltiplas interpretações.