Capítulo 28

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Denise:

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Denise:






DIEGO

- Eu vou matá-la! Que cachorra! - Denise grunhiu em revolta, socando a mesa do escritório do meu advogado, Juan, fazendo-o sobressaltar no lugar, eu quis rir daquilo,as a situação não permitia - Que vontade de ir até lá e lhe ensinar a ser mulher.

Me olhou e eu neguei com a cabeça. Ela bufou

- Não sabemos o que ela quer. Deixe com que prossiga, ficaremos de olho. - disse-lhe - Edgar trabalha bem - Me referi ao detetive que contratei.

Antes não tinha como ir atrás já que me dera um nome falso quando nos conhecemos. Mas, havia descoberto que o menino que me ligara e aquele no qual havia visto com ela, eram a mesma pessoa.

Não foi difícil juntar dois e dois.

- Pelo que Edgar descobriu, seu nome é mesmo Lúcia Romero e aquela criança é filho dela. - Entreguei a pasta a Juan, que analisava artigos no qual poderia facilitar meu processo contra ela.

O que era difícil até. Não tinhamos provas de nada, apenas um documento no meu banco com a minha assinatura, documento esse que não precisava de comparação visto que realmente era minha.

Ninguém prova que eu estava bêbado quando assinei aquela porra e isso fode tudo.

- Não podem confrontá-la sem realmente um motivo que justifique. - Ele falou, olhando minha irmã que riu sem realmente querer fazer - Essa mulher foi calculista e não agiu sozinha Diego, eu falei a você na época em que me procurou.

- Mas era só o que me faltava. - Denise resmungou.

Eu estava quieto, atento ao que ele falava e com raiva porque tinha uma coisa, desde que descobri que aquele menino era seu filho, que não saía da minha cabeça e, como se estivesse ouvindo meus pensamentos Juan se virou para mim.

- Tem a possibilidade desse menino ser o seu filho? - questionou direto.

Meu coração parou de vez, ou foi essa a sensação que tive ao finalmente ouvir em voz alta as palavras que estavam martelando na minha cabeça, questionamentos...

- Talvez. - Respondi.

Um filho...

- Cinquenta por cento de chance de não ser seu também. - Denise parou ao meu lado e me fez olhá-la - essa cobra é inteligente Diego. Com certeza o dinheiro acabou e ela voltou com a criança a tira colo para envolvê-lo outra vez. Deve ser filho do cúmplice. Não seja tolo e abra a porra da cabeça! - disse com raiva, mas eu sabia que não era direcionado a mim.

- Ela é tão filha da puta a ponto de envolver uma criança em suas sujeiras?- indaguei sem acreditar.

Mas não precisava de resposta. Sabia como o mundo era, sabia do que muita gente era capaz apenas por dinheiro e tinha certeza que Bárbara ou Lúcia não hesitaria em fazer a criança de peão para conseguir arrancar de mim mais dinheiro, fosse ele meu filho ou não.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora