FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]

Capítulo 18.2

Valorizem a mamãe aqui viu hihihi
O maior capítulo que já escrevi, de todos os meus livros.

Comentem bastante.

FRANCINE

Estava chateada por ele insistir. Eu era do jeito que era e não podia fazer nada perante aquilo.

Mas não gostei de sair sem dar pelo menos um tchau. Entretanto, quando olhei para trás, ele ja estava arrancando com o carro.

— Como você está? — Pisquei repetidas vezes ao receber dois beijinhos em cada bochecha.

— Bem e, surpresa com o convite. — e estava mesmo.

Ela riu gesticulando com as mãos.

— Será um prazer ter você lá. Bom, e também foi uma oportunidade de conhecê-la um pouquinho, confesso.  — Uniu dois dedos em frente ao rosto, o polegar e indicador, em uma forma de reforçar o quanto ela queria.

Entramos na enorme e luxuosa loja atrás de nós.

♡

Tinha acabado de constatar que era maravilhoso ter dinheiro. Você, instantaneamente era tratado de modo diferente do costume, como se esse fato fizesse de você alguma decente. Era ridículo!

Alguém da família de Heloísa era dona da loja em que estávamos e, por conhecê-la, as funcionárias eram só sorrisos e mimos para nós duas.

Estava um pouco altinha, mais leve também devido ao champanhe e vinho disponibilizados para nós.

Me encontrava sentada na poltrona esperando-a aparecer pela décima vez com um vestido diferente no qual pedia a minha avaliação.

E eu estava gostando. Sentia-me bem por que a minha opinião valia de algo e, consequentemente, esquecia do que aconteceu antes.

Me corpo, minha mente estava leve. O ótimo champanhe na taça entre meus dedos fazia seu trabalho.

Então fiz minhas críticas e elogios a cada e, quando ela aparecia com um do qual nenhuma de nós gostávamos, apenas encaravamos uma a outra e ríamos, bastante.

O vestido escolhido foi um vermelho vibrante, com uma fenda ousada que permitia que a bela coxa ficasse de fora. Com pedrarias adornando o decote que ia ate o umbigo.

Perfeita.

♡

— Não tem problema. —  falou pela segunda vez — De verdade.

Parou diante de mim, expressando nada além de sinceridade.

— Tudo bem. — Sorri — Alugarei um.

Ela ainda hesitou e, quando pensei que iria insistir deu de ombros e fiquei feliz com aquilo.

Então fomos em busca do meu vestido. O qual eu alugaria porque não tinha dinheiro suficiente para comprar.

Não precisei rodar muito para encontrar um que havia me apaixonado. No entanto, não evitei murchar, perder o brilho, ao perceber que o modelo dele era ousado demais e ficaria estranho e nada bonito em meu corpo.

Ela percebeu a relutância quando recuei dois passos afim de procurar outro.

— Você gostou desse, o que ouve? — Perguntou — É a cor dele?

— Não, é... — respirei fundo e balancei a cabeça — Não vai ficar bonito em mim, consigo ver. — falei em um suspiro.

Heloísa revirou os olhos como se o que eu tivesse falo fosse uma total baboseira.