Capítulo 30

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FRANCINE

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FRANCINE

Ela havia mexido alguns pauzinhos e, quando saímos do aeroporto, um carro já nos aguardava.

Eu ouvi uma risadinha baixa  e virei a cabeça, notando Marcelo, o motorista, com um sorrindo de lado ao mesmo tempo que apressava os passos e ia em diração ao Leo. Franzi a testa, e encarei Denise de lado desconfiando que existia algo ali, entres eles.

Balancei a cabeca em cumprimento, notando Leo levemente surpreso ao me olhar, no entanto disfarçou.

— Cadê o meu irmão? — Ela perguntou.

— Ainda em reunião senhorita.

Suspirei. Queria tanto vê-lo, abracá-lo apertado e dizer que estava lá para ele.

— Pode nos levar lá? — Ela pediu a Marcelo, que por sua vez acenou prontamente e entrou no carro.

— Tem certeza? — Perguntei, temendo que estivesse sendo invasiva demais.

— Tudo bem se não quiser entrar, só vou ver como estão as coisas — Leo abriu a porta do carro e entramos— Eu só preciso ver a palhaçada que estão falando e qualquer coisa eu te aviso.

Concordei. Parecia que para Denise nós éramos duas mulheres fodas que estavam indo salvar Diego da boca do lobo.

Talvez até fosse.

Por isso eu a segui, fazendo tudo de acordo com o que ela isntruia. .



DIEGO

O cansaço era evidente para qualquer pessoa. Eu não sabia o que era dormir nos últimos dias e o medo era meu compamheiro

Havia me recusado a ver qualquer foto do menino. A saber mais sobre ele, porque se, de fato, ele fosse meu, o significado daquilo tanto me assustava como me deixava irado.

Mas Juan explicou que eu precisava ver tudo, e saber se ele era ou não o meu filho, porque talvez aquilo pudesse ajudar  o processo, se ele fosse.

Então eu abri os arquivos que recebia do detetive, sobre a criança. Os que nunca tive coragem de fazer.

Eu não sabia o que estava sentindo, só tinha certeza que não conseguiria segurar aquilo para sempre dentro de mim.

Apertei meus dedos.

A criança tinha traços fortes, os olhos claros como os meus e o de Denise e um cabelo cheio e enrolado.

Pisquei repetidas vezes.

Eu poderia dizer que estava olhando para uma foto minha quando tinha aquela idade.

Mas não estava.

A informação chegou como uma pancada forte o suficiente para fazer eu cambalear para trás.

O que eu mais temia estava acontecendo e, infelizmente, eu não poderia fazer muita coisa.

FRANCINE © - OGG 3 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora