Empire

26. Forgiveness

Mensagem importante no fim do capítulo! :)

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“Se eu tenho de escolher a minha cela,” ele olha-me como nunca antes. “Então eu escolho-te a ti. Porque eu sou um prisioneiro com uma sentença de te amar para sempre.”

Eu não sei o que dizer. Eu estou completamente boquiaberta com o que ele acabou de me dizer.

Ele acabou de me dizer que me amava…?               

A mim?

O meu peito desce e sobe a um ritmo acelerado devido à minha também respiração acelerada.

Normalmente, uma pessoa responderia a isto com um ‘também te amo’, mas a verdade é que… eu não sei se também o amo. Talvez uma parte de mim ame, eu não digo que não. Mas essa é a parte que esteve ligada com ele desde o princípio; desde que soube que ele era a minha alma gêmea. Afinal de contas, é impossível não se amar a sua alma gêmea e uma parte de mim, por muito que eu quisesse recusar, sempre o amou. E eu sei, que uma parte dele também sempre me amou.

Agora a questão é… será que agora toda eu o ama? E não só aquela parte que o ama desde o inicio?

Eu sei que uma parte de mim ainda se sente ressentida devido a tudo o que ele me fez e que ainda não parou de sentir aquela mágoa.

Afinal de contas, eu cheguei até ao ponto de descobrir se havia uma maneira de rejeitá-lo.

“Não precisas de dizer nada, Sky. Eu sei que é cedo e mais que isso; eu sei que fiz muita merda. Eu sei que estraguei uma parte desta relação e por isso, eu tenho de te pedir perdão. Contudo, eu vivo na esperança que um dia me digas que me amas de volta e que sintas esta chama que eu sinto.” Ele respira fundo e ajuda-me a sentar-me. Ele mete as mãos em cada uma das minhas bochechas e puxa-me para ele. Para que eu o olhe bem nos olhos.

“Perdoas-me?”

Ao olhar para os olhos tão verdes dele, eu não posso deixar de sentir aquela chama de que ele falou.

E talvez, ainda não seja tarde demais para lhe dar uma segunda oportunidade.

E, ao olhar sempre para ele, eu sussurro-lhe as palavras que eu sei que ele tanto queria ouvir.

“Sim.”

Eu juro que nunca vi tanta felicidade nos olhos de um homem.

Ele puxa-me para si e abraça-me, mas depois larga-me quase no mesmo instante.

“Ainda bem, porque eu não podia esperar mais por te beijar.” Mal ele diz estas palavras, ele beija-me com tanta ferocidade que eu sinto-me agradecida não só por ele me estar a agarrar, mas também por ter tomado banho e lavado os dentes.

Nós beijamo-nos não sei por quanto tempo, mas depois ele acaba por se afastar.

“Sky, faz as malas; eu tenho uma surpresa para ti.”

(…)

O Harry obrigou-me a comer o que era suficiente para alimentar um exército, sempre queixando-se que eu estava magra demais, já para não falar que não me deixou fazer as malas e mandou uma empregada fazê-las.

Se ele não me ia deixar fazê-las para quê dizer-me ‘Sky, faz as malas’? Eu reviro os olhos e penso que era só para dar mais ênfase e convicção às suas palavras.

De momento, eu estou a subir as escadas para ir para um avião. É a primeira vez que vou andar num e dizer que eu estou morta de medo por estar tão longe do chão, é favor. Eu estou completamente aterrorizada.