The Best | Douma, Doma

Cinco

Volto para minha casa e a primeira coisa que eu faço ao me fechar em meu quarto, foi termina de colocar as coisas necessárias dentro da minha bolsa e também tinha o dinheiro que minha mãe falou.

Apesar de estar chateada com os acontecimentos, o tapa na cara e quase ser estuprada, ou melhor aquilo não ia ser considerado estupro pois vamos nos casar em breve e eu fui vendida para ele como a porra de uma prostituta. Sinceramente aquele Douma que atrapalho, não sei nem quem é, mas tenho uma dívida de gratidão imensa.

Depois que termino de organizar tudo, não troco minha roupa, não quero nem sair do meu quarto e arriscar em acordar eles. Não quero que nada de errado, hoje eu vou embora e vou sentar horrores no meu namorado. Estava feliz apesar, então so me deito na cama esperando a hora passar.

— Filha. - acordo com a minha mãe me mexendo, abro meus olhos e a vejo chorando - Você precisa vir comigo.

Olho pela janela, vendo a escuridão da noite, acredito que já é de madrugada, mas porque diabos ela está acordada, assim vai atrapalhar minha fuga e também por que ela está chorando ? Será que meu pai morreu ? Não não tenho essa sorte. Depois de cansar de questionar, caminho com ela até a sala, vendo meu futuro ex noivo com um homem, ele me olha de cima abaixo e sorri diabólico.

— Arruma suas coisas. - ele murmura e eu franzo a testa - Se despede dos seus pais, vamos fazer uma longa viagem.

— Não ! Eu não vou. - olho para minha mãe - Não somos casados ainda, você não manda em mim.

— Na verdade eu te comprei. - ele da risada - Eu posso fazer o que eu quiser com você, esperar o casamento foi apenas cortesia para você.

— Está de sacanagem - berro fazendo meu pai me olhar irritado. - Eu não vou com você, eu tenho nojo de você.

— Eu paguei por você e muito dinheiro pro bêbado do seu pai. - ele fala sorrindo - Você vai comigo nem que seja pelos cabelos.

— Encosta em mim que eu corto seu pau. - falo dando passos para trás.

— Coloquem ela no carro. - ele fala para o homem. - Ela precisa estar lá antes do amanhecer.

— Pra onde vocês vão levar ela ? -minha pergunta e quando me viro pra entrar no quarto correndo, ganho uma pancada na nuca que me faz desmaiar.

[...]

Acordo com o carro balançando e segurando minha bolsa, a mesma que ia fugir com o Tomioka eu não estava acreditando que isso estava mesmo acontecendo. Olho pro meu noivo no banco ao meu lado e tudo o que eu quero fazer é chorar. Encaro a janela do carro, e todos os momentos que eu já tive com a Makio, Tomioka, foram passando na minha mente. Que porra, eu não deveria ter dormido, talvez se eu tivesse acordada eu conseguiria fugir.

Assim que o carro parou ao início de uma floresta, olhei confusa, era perigoso, estava escuro.. ele iria me matar ? Me assusto quando a porta simplesmente é aberta e o cara me puxa me fazendo cair no chão.

— Eu não sou um saco de batatas. - falo tentando me levantar. - Ridículo !

— Não ! Só é uma vadia. - estreito meus olhos pra ele.

Penso por que não ? Tenho certeza que ele vai me matar de qualquer jeito, então pego minha bolsa o olhando pelo canto de olho e quando o vejo distraído, jogo minha bolsa nele e começo a correr. Só o escuto gritar 'corre atrás dessa puta' eu nem olho pra trás, apenas começo a correr pela floresta. O foda é não saber pra onde eu vou, se tivesse como avisar o Gyuu. Paro um pouco só para respirar fundo e olho em volta sem ver nada, e também estava escuro, apenas com a luz da lua.

Pra onde esse filho da puta ia me levar, quando escuto a voz dele, longe mas da pra ouvir os gritos, volto a correr, tropeçando en alguns galhos e pedras, ameaçando cair mas não caia. O suor na minha testa já se formava e eu não para de correr. Até que me encostei em uma árvore e comecei a respirar ofegante e sentindo minha garganta queimar, preciso de água. Eu queria chorar, eu estava nervosa. Mas quando eu olho uma iluminação boa vindo do topo da floresta, começo a caminhar até lá e vejo um templo, muito grande, suspiro aliviada porque posso me esconder. Não hesito em correr pra dentro.

Assim que entro, me curvo e começo a respirar ofegante, sentindo cada parte do meu corpo começar a pulsar por estar parando os movimentos.

— Ora ora. - acerto minha coluna em um pulo com o susto olhando o cara na minha frente. - Parece que é meu dia de sorte.. - ele fala sorrindo e eu franzo minha testa aonde eu já ouvi isso ?

— Desculpa. - falo ofegante e o encarando - Estou fugindo e ..

— Não precisa se explicar. - ele estende sua mão e eu a seguro. - Sente, tome água.

Comecei a seguir ele naquele templo, ele era muito bonito, seus cabelos cumpridos branco ou loiro, sua pele bem branca e seu corpo torneado. A blusa vermelha que usava marcava bem seu abdômen definido. E seus olhos.. porra ele é um Oni. Gelo meu corpo na hora e ele me entrega um copo de água enquanto ele tinha um com algo vermelho dentro. Fico hipnotizada olhando seus olhos, que tem um colorido lindo e marcando lua superior dois. Eu estava fodida, como eu ia fugir ? Pelo menos se meu noivo pisar aqui ele vai morrer.

— Até te oferecia isso aqui. - ele aponta pra sua taça e sorri - Mas tenho certeza que você não ia gostar.

— Obrigada por ter me ajudado. - do um gole na água e olhando em volta pensando em alguma forma de fugir.

— Então, você estava fugindo ? - ele me pergunta encostando as mãos no rosto e sorrindo. - De quem ?

— Do meu noivo, ex noivo. - falo sem tentar mostrar que estou nervosa mas com ele sorrindo pra mim e mostrando os caninos me deixava nervosa. - Por quê você está me olhando como se fosse me devorar ? - ele suspira e da risada, só não entendia a graça.

— Qual seu nome ? - ele me pergunta e engulo em seco.

— [Nome].. - eu vi ele no bordel. - e o seu ?

— O meu. - ele morde os lábios - Douma. - fico seria na hora.

— Senhor me desculpa ela tentou fugir. - meu noivo entra pela sala e eu me levanto os olhando.

— Que porra é essa. - berra dando passos até a porta sem desviar meu olhar do Douma.

— Bem vinda escrava. - todas as celular do meu corpo gela quando ele fala isso e sorri me olhando lentamente de cima a abaixo.