Catorze

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Chegamos no bordel, e estava como da última vez bem cheio, várias mulheres passando com seus acompanhantes. Respiro fundo sentindo minha mão suar. Não estava muito longe das pessoas. Mas pra ser mais honesta, meu maior medo era acabar encontrando o Tomioka.

Olho pra Daki que só me olha irritada com a sobrancelha levantada, e juro que se não fosse estragar a pose tenho certeza que ela me chutaria para fora do carro.

Pra ser honesta a algo que me irrita é o fato de eles me pegarem e me jogarem como se eu fosse um saco de batata. Assim que desço do carro meu 'esposo' aparece na porta com um sorriso.

— Meu amor. - ele fala sorrindo e colocando a mão na minha cintura e me puxando para dentro sem esperar a Daki.

Pego uma taça de champanhe, porque eu mereço beber uma gota de álcool. Fuyuki me olha com a testa franzida e balança a cabeça em negação, nessa hora tenho certeza que ele levanta a mão para o céu e agradece por não casar comigo. Olho em volta tomando o champanhe, mas não vejo nem sombra do Douma, mas tenho a sensação que ele está me observando.

— Veio andando na frente Fuyuki. - Daki fala parando a nosso lado. - Espero que não esteja querendo chegar nos finalmente de marido e mulher.

— Eca. - acabo deixando escapar e Daki segura a risada.

— Claro que não ! - ele fala firme - Mas somos casados praticamente, não posso ficar te esperando a cada passo que eu do.

— É .. vou ali e já volto. - falo andando os dando as costas.

Ando pelas pessoas, em busca de ver a Makio, mas até agora nada, vou para o segundo andar e nada, terceiro estava totalmente vazio, então por curiosidade resolvo abrir umas da portas, pois ouvi um gemido. Mas no momento que eu abri ..

Me deparo com o Douma de costas e na frente dele, grudada em uma prateleira de livros uma mulher, ela estava com a mão na cintura dele apertando e ele .. vira pra me olhar e sua boca está cheia de sangue.. ele estava comendo a mulher, ele sorri e eu arregalo meus olhos fechando a porta e saindo dali correndo.

Desço as escadas tão depressa, que eu tropecei, sim eu era boa nisso, mas quando eu esperava o impacto com o chão alguém segura minha cintura me impedindo de cair e de sair, mas estava com os olhos fechados e com medo de ser o Douma.

— Você sempre desastrada. - abro meus olhos imediatamente e me viro o abraçando.

— Tomioka. - murmuro baixo e ele me aperta mais no seu corpo.

— O que aconteceu .. ? - ele fala e acaricia meu rosto.

— Me casei. - minto. - A gente pode conversar ?

— Sim. - ele segura minha mão e começa a subir as escadas novamente.

Voltamos para o corredor, aonde eu vi o Douma comendo alguém, e quando vi a porta sendo aberta, empurrei o Tomioka pra uma antes, fechando com tudo e me colocando na frente dela. Ele me olha confuso e cruza os braços.

— Está acontecendo algo ? - nego com a cabeça e vou em direção a mesa me sentando.

— Não consegui falar com você.. - falo e ele se aproxima segurando meu rosto delicadamente, isso era uma das diferença entre ele e o Douma, um me pega com delicadeza e o outro quer me deixar sem andar.

— Você ia fugir comigo.. ou melhor morar comigo, o que aconteceu ? - engulo em seco e tento soltar suas mãos do meu rosto.

— Eu me apaixonei pelo meu marido. - eca - fiquei sem jeito de falar com você.

— Mas no mesmo dia que você foi fazer 'essa viagem' você falou pra Makio que ia vir morar comigo. - ele encosta nossas testas e sinto sua respiração bater na minha face.

— Eu sei ! Sinto muito por isso. - falo e suspiro sentindo seus lábios encostarem aos meus.

— Isso é verdade [nome] ? - ele pergunta e aperta minha cintura me deixando na beira da mesa e ele entre minhas pernas. - Porque estou achando que você está mentindo.

— Não vamos mais nos ver Tomioka. - falo firme e ele sorri.

— Não vamos. - tão rápido ele coloca a mão na minha nuca e termina de encostar os lábios no meu.

Sua língua pede passagem, que é cedida no mesmo momento. Nossas línguas emboladas uma na outra e coloco minhas duas mãos na sua cintura e ele abre meu kimono e tocando minha pele que se arrepia sentindo seu toque. Jogo meu corpo para trás sentindo seus dedos na minha intimidade, entrando por dentro da calcinha e ele começa a massagear meu clítoris. Eu posso fazer isso né ? Eu nunca mais ia ver ele e eu não estou casada de verdade. Então porque eu estou com medo de continuar.

— Tem certeza que não quer fugir comigo ? - Tomioka sussurra no meu ouvido e abaixa um pouco a calça expondo seu pau, aos poucos minha calcinha foi pro lado.

— Essa é a nossa última vez. - falo em gemidos sentindo ele se forçar para dentro de mim. - Não posso fugir com você.

Ele se deitou sobre mim na mesa e eu envolvi sua cintura com a minha perna, sentindo suas investidas enquanto ele tampa minha boca com a dele pra abafar qualquer gemido. Ele aperta meus seios por cima do tecido do sutiã e eu coloco minha mão por dentro da sua blusa e arranho suas costas. Único problema é que meu cabelo já estava todo bagunçado. Tomioka saiu de dentro de mim, me levantando e me colando de bruço na mesa. Ele aperta minha bunda e me penetra novamente. Fico olhando a porta, com medo de alguém entrar mais estava tão prazeroso. Quando ele intensificou as investidas deixando com mais força. O som estava se tornando alto do nossos corpos se chocando e ele segurou meu cabelo pela nuca, terminando de bagunçar. Ele chegou no ápice primeiro, em uma folha de um livro para não me sujar e nem sujar o lugar.

— Senta e abre as pernas. - ele sussurra no meu ouvido me colocando sentada na mesa e abriu minhas pernas.

Deixo um gemido escapar quando sua língua encosta no meu clítoris e ele suga em seguida. Me chupando lentamente e acelerando, sua língua brinca em meu clítoris e eu chego no ápice gemendo alto e segurando seu cabelo.

— Porra. - falo ofegante e ele me puxa pra me beijar.

— Foge comigo. - ele morde meu lábio inferior.

E agora ? Mordo meus lábios apreensiva quando entram na sala.

The Best | Douma, Doma Onde histórias criam vida. Descubra agora