Any Gabrielly
Josh e eu nos divertimos o resto da noite roubando a comida que os funcionários prepararam para o café da manhã do dia seguinte. Seguíamos como anjos incapazes de tal proeza, apesar de Heyoon já desconfiar que o desfalque de comida não foi a pequena Sofya ou ratos.Rimos enquanto comíamos de mais uma das tortas de amoras.
Josh: Está suja. - Josh constata aproximando-se de meu rosto. – Bem aqui.
Sorri enquanto o mesmo limpou o canto dos meus lábios e me beijou carinhosamente depois do ato. Seu beijo tem gosto de torta e seus lábios são tão convidativos que não tenho vontade de parar o beijo.
Josh: Vocé é tão... - Ele arfa após parar o beijo. Ah Any se soubesse o que eu gostaria de fazer com você agora. - O mesmo prensa os lábios.
– Então me mostre. - O desafio.
[...]
Hoje é o dia do aniversário de Belinha e Josh me ajudou a organizar uma festinha para ela. Vou buscá-la com a Sofya enquanto Josh termina de ajeitar tudo. Meu corpo parece cansado, talvez seja uma gripe, mas não deixarei de comemorar o aniversário da minha irmã por isso.
Já no caminho para o vilarejo em uma rua próxima a minha, me assusto ao ver minha égua, presa com uma corda apertada no pescoço, com um semblante triste, ela também está magra e muito suja. Imediatamente informo ao motorista e desço do carro.
Sofya: O que aconteceu? - A loira questiona.
– Eu preciso verificar uma coisa. - Suspiro. – É melhor ficar aqui pequena. - Digo a ela que apesar de curiosa concorda.
– Só um instante. - Falo para o motorista real.
Me aproximo do pônei com receio de que realmente seja a Mel, mas não poderia ser outra, eu a reconheceria de longe.
Mel fica animada ao me ver e eu imediatamente solto a corda que estava a prendendo. Ela está mal cuidada, suja e desnutrida.
– O que pensa que está fazendo com a minha égua? - Um senhor de meia idade pergunta grosseiramente.
– Essa égua não é sua. - O respondo no mesmo tom.
– Ora, não está a ver? Ela está no meu jardim, com a minha marca. - Assim que ouço o que ele diz meu coração para por um instante, passos meus olhos no corpo galgaz de minha pônei e vejo a marca recente de uma queimadura com um grande "H".
– Mas essa égua é minha senhor. - Digo com o coração travado. – Quem a vendeu para o senhor?
– A senhorita lá de cima. - Ele responde rapidamente.– Foi por um bom preço, não pude recusar. - Ele sorri de canto. Sinto muito, mas nesse momento essa égua não é mais de sua responsabilidade.
– É claro que é de minha responsabilidade. - O encaro. Te dou 40 mil reis por ela.
– 50 mil reis - Ele pede.
– Certo. - Suspiro e assobio para Mel que caminha ao meu lado. – Eu posso pagar uma parte agora e a outra pago no dia de amanhã senhor? Eu não trago tanto dinheiro sem motivos.
O rancor em seu rosto é visível, mas ele parece ansioso pelo dinheiro e aceita, ainda que contra gosto.
Falo para o motorista continuar o caminho normalmente com a princesa que irei chegar logo depois.
Minha respiração está desregulada a alguns minutos, minha tia não tinha o direito de vender a minha pônei sem a minha autorização, eu nunca iria permitir. Pelo estado que Melissa está, afirmo que está sendo mal cuidada desde antes de ser vendida. Eu deveria ter a observado bem, verificado se estavam cuidando dela direito. Foi um erro meu, que não voltará a se repetir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Princesa que não tinha reino| Beauany fanfiction
Teen Fiction"Eu te amo desde a primeira vez que eu te vi" - Diz com dificuldade e acaricia minha mão a qual ela segura com força. "Elly, não faz isso comigo, aguenta, eu imploro" - Diz banhado pelas lágrimas insistentes de dor que caiem sem parar. Any Gabriel...