Cap. 32 - Dor

265 25 5
                                    

Muito obrigada pelos 10,4K de visualizações 💕 Eu amo vocês ❤️
_________________________________
Josh Beauchamp

As vezes ter o poder de ordenar nas mãos não é algo de tanto vigor, não quando não sabemos controlar ou entender até onde é o limite. Vou me tornar rei daqui a alguns meses e a impulsão de gritar e acabar fazendo tudo errado ainda estou aprendendo a controlar. Meu temperamento agressivo é resultante da criação extremamente rude de meu pai. Eu estou tentando mudar isso e ver o sorriso de agradecimento de Any como resposta é gratificante demais.

Foi difícil sair daquele quarto e descer aquelas escadas. Não estava fazendo isso por ninguém, além de mim. Tenho que aprender a lidar com as minhas dores. E a ameaça de minha noiva de fugir caso eu não fizesse foi o suficiente para a minha certeza.

Talvez Any tenha sido um anjo, enviado pelos Deuses para trazer paz e felicidade para esse castelo. A mudança de humor de todos está visível e minha relação com meu pai está estável graças a ela. Eu devo tudo a ela.

Meus irmãos estão felizes, comemorando, bebendo. Sina tem um sorriso reluzente em seu rosto, ainda que tenha aquela poze superior, como a de uma rainha. Meu pai poderia perceber, se a sua atenção não fosse apenas direcionada a mim. Eu sou apenas um fantoche, que desde muito novo já estava acostumado com a idéia de ser rei. Não acho que eu esteja pronto para isso e também não acho que um dia vou estar.

Estou parado a um tempo admirado com as pinturas da minha mãe, não importa quantas vezes eu já tenha as visto, elas nunca vão perder o encanto.

Any: São lindos não é? – Questiona a preta me entregando uma taça com champagne.

– São sim. - Afirmo. – Minha mãe que pintou, ela era muito talentosa.

Any: Ela era, muito. - Any diz também admirada. – Eu estou feliz que esteja aqui, seus irmãos estão tão felizes. - Ela confessa.

– Hoje é um data para duas comemorações- Digo e Any franze o cenho.

Any: Duas?

– Hoje faz um ano que conheço você, no dia em que estava perdido pelo vilarejo, eu estava apenas fugindo dos meus irmãos - Falo.

Any: Você como sempre me impressionando cada vez mais - Ela sorri. – Eu nem preciso perguntar para saber que estava fugindo de seu pai também

– Bom, mas isso não seria alguma novidade, aquele castelo era uma prisão e eu sempre arranjava os meus meios de sair de lá sem ser visto - Dou de ombros e Any ri.

Any: Está tudo tão mudado, seu pai apesar de ser grosso não parece a mesma pessoa de antes, claro que ainda temos as nossas desavenças, mas o que importa é que ele não deixa transparecer isso e já é um grande avanço

– Não acho que meu pai te odeie Elly, ele só não gosta que tudo não saia exatamente como o planejado e está acostumando-se com isso ainda

Any: Acostumando-se com o que? - Questiona franzindo a testa.

— Eu já lhe disse que quando está irritada, inconformada ou confusa você sempre fica com essa ruguinha na testa? - Toco em seu rosto e Any gargalha contagiando-me.

Any: Não, você nunca disse - Ela ri. – Está desviando de assunto- Ela cantarola.

– Não estou não - Cantorolo de volta.

Any: Josh, o que você está aprontando? - Antes que eu pudesse responder Joalin aparece segurando duas taças em sua mão.

Joalin: Já estão enrolando com essas taças a cerca de vinte minutos, bebam logo, quero que experimentem esse, é especialmente feito para vocês.

A Princesa que não tinha reino| Beauany fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora