Mais um dia se iniciava, Sirius acordou na cama do irmão entediado com o fato de não ter ninguém para fazer companhia para o mesmo. Sirius estava na cozinha, o homem não tinha visto Monstro ainda, o mesmo pegou alguma sobra de comida que havia na geladeira e se sentou para comer
Era tarde Sirius já havia tomado banho, seus cabelos estavam caídos pelo seu rosto, o homem se arrumava para ir ao beco diagonal, ele tomou a decisão logo depois do café da manhã, ele viu que a única que restava na geladeira era um garrafa de água, então o mesmo tomou coragem e começou a se arrumar para ir fazer sua primeira compra de adulto
Sirius já tinha aparatado e estava no beco diagonal, algumas pessoas olhavam para o homem o julgando por ser o "assassino notório Sirius Black", ele não aguentava mais aqueles olhares para ele. O ministério havia marcado um julgamento para Sirius provar sua inocência, e ele iria.
Sirius passou um bom tempo comprando comida para abastecer a casa, com um bom tempo, digo umas 4 horas, por que? O homem só comprava besteira, quando ele foi pagar pelas comidas ele viu que infartaria com tanto doce, então passou meia hora retirando metade das besteiras que ele havia colocado. Sirius caminhava pelo beco diagonal e se deparou com o bar que ele e os marotos tomavam cerveja amanteigada, eles e metade de Hogwarts. Ele se sentou em uma cadeira quando se deparou com Madame Rosmerta o olhando
- Ora se não é o encrenqueiro Black, que colocava Whisky de fogo em minhas cervejas amanteigadas - a mulher fazendo Sirius soltar um sorriso culpado
- Sabe eu só tinha 17 anos na época - ele falou tentando se justificar, o que fez Madame Rosmerta soltar um riso abafado
- Sabe Sirius - a mulher se sentou na cadeira que havia na frente de Sirius - Eu nunca acreditei na história que me contavam, de que você, o doce Sirius, o Sirius que eu via como amava James Potter, o Sirius que se importava com James Potter e que dava para perceber que eram como irmãos - a mulher deu uma pausa vendo os olhos de Sirius brilharem com lágrimas em seus olhos - Mataria James Potter da forma mais cruel possível e que se tornaria um comensal. Eu nunca acreditei em uma palavra sequer deles.
- Madame Rosmerta, você não sabe o quanto isso significa pra mim
- E você não sabe o quanto significa para mim Sirius - Agora o homem tinha se surpreendido - Você fazia meu bar se encher de alegria, cantava músicas de bandas trouxas, fazia piadas para alegrar a noite de pessoas que você não conhecia - Sirius soltava um sorriso tímido para a mulher - Você não sabe o quanto é especial Sirius - o Homem não sabia o que falar para a mulher, mas ele era grato por ter ouvido aquelas palavras
- Obrigada, por tudo - a mulher sorriu se levantando
- Que tal uma cerveja amanteigada por minha conta? - O Homem assentiu - e com um pouco de Whisky de fogo? - o Homem não segurou a risada e a soltou, assentindo para a mulher novamente
- Mas pouco - ela piscou para ele saindo para pegar a bebida do Homem
Sirius passou o resto da tarde no bar tomando as cervejas que Madame Rosmerta trouxe para ele. Sirius estava caminhando para voltar da casa, ele não estava se sentindo bem para aparatar, provavelmente iria vomitar. O homem se deu conta de que desde que conseguiu sair de Azkaban, ele não tinha ido para um lugar onde ele desejava que fosse a primeira coisa a se fazer quando fosse livre.
Sirius tinha chegado em Godric 's Hollow, ele passou em frente da casa do antigo amigo Prongs, seu coração começou a pulsar rapidamente quando viu a casa destruída, relembrando de como seu coração se partiu quando entrou na casa e viu seu irmão morto.
Sirius havia chegado no cemitério de Godric's e começou a procurar pelo túmulo do amigo, o homem achou e se pôs na frente do mesmo começando a chorar
"Em Memória dos amados James Potter e Lily Evans"
O homem desmoronou na frente da lápide do irmão, ele sentiu a culpa de ter confiado em Peter, sentiu a culpa de não ter contado para eles da troca, sentiu culpa de ser o motivo para James e Lily estarem mortos, o homem pensava que se ele não fosse covarde de ter trocado de Fiel de Segredo os dois estariam vivos e Harry teriam um pai e uma mãe na vida dele.
- James me perdoe - o homem falava ainda colocado na lápide do amigo - Lily me desculpe, Me perdoem por vocês não estarem vivos - sua voz saiu falhada, quase inaudível - James você não sabe o quanto eu sinto sua falta. Lily, você não sabe a falta que sinto dos seus sermões, dos seus conselhos para eu deixar de ser covarde e me deixar se apaixonar por Moony. Eu sinto tanta falta de vocês, se tivesse uma chance de vocês voltarem eu iria atrás dela. Era pra ter sido eu no lugar de vocês, era pra eu ter morrido nas mãos de Voldemort, vocês tinham uma vida a ser conquistada, vocês tinham um filho para criar e eu não tinha ninguém para sentir minha falta - ele alisava o nome de James na lápide enquanto soltava as palavras - Me perdoe por ter me metido na vida de vocês. Me perdoe prongs por ter se metido na vida de vocês, me perdoem por tudo, me perdoem... me perdoem - a voz do homem se calou e tudo que se podia ouvir era seus soluços. Sirius sentiu uma mão em seu ombro, ele olhou para trás achando que era James
- Desculpa, eu te assustei - Remus falou soltando um sorriso tímido para Sirius
- O que faz aqui? - o homem falou se levantando secando suas lágrimas
- Eu venho aqui às vezes visitar eles e desabafar com lily - ele pausou sentindo seu rosto esquentar por Sirius olhar seriamente para seus olhos - Sabe... sinto saudades dela, as vezes venho apenas para sentir sua companhia - Sirius assentiu soltando um sorriso ladino e olhando para a lápide
- Acho que posso começar a vir com você para visitá-los - Remus sorriu - Sinto falta de Prongs
- Também, sinto falta de vocês passando a madrugada juntos e planejando pegadinhas, de ouvir a risadas de vocês - Sirius sentiu seus olhos encherem de lágrimas - Sinto falta de James se preocupar comigo, de Prongs me acolher todas as vezes que me sentia um monstro, das suas palavras doces e reconfortantes
Sirius e Remus se olharam, eles correram para o abraço um do outro se desabando em lágrimas.
Os homens se sentaram perto da lápide dos amigos relembrando histórias dos mesmos, Remus lembrava todas as vezes que Lily dava um fora em James e a amiga corria para falar com ele sobre como James era irritante e convencido. Remus andava muito Lily, Mary, Dorcas e Marlene as garotas gostavam de falar com ele sobre como elas se sentiam, as meninas gostavam de conversar com Remus por que ele era um ótimo ouvinte, ele não fazia piadas ou era sarcástico, ele apenas ouvia e oferecia apoio. Remus olhou para Sirius se lembrando de alguém
- Sirius
- Moony? - Sirius olhou preocupado para o homem ao seu lado
- Mary está viva - Remus viu o homem ficar pálido
- Como?
- Mary está viva Padfoot
Eles continuam se olhando. Mary estava viva, a amiga deles tinham sobrevivido, Mary estava por algum lugar viva, Mary conseguiu sobreviver. Sirius olhou para Remus um longo sorriso se abrindo, Mary estava viva e eles ia encontrar ela
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it will always be moony¹
FanficOnde Remus, Sirius e Nymphadora Tonks sobreviveram a guerra bruxa. Remus e Nymphadora tem a chance de criar Teddy lupin, mas Sirius não é capaz de esquecer seu amor por Lupin, ele se vem sem luz no fim do túnel, mas o amor é capaz de fortalecer tud...