it will always be moony¹

Capítulo 30

— Vamos Sirius — Remus dizia enquanto saia do banheiro, esbravejando pro marido 

Hoje seria um grande dia pros dois. Eles iriam adotar uma filha. Sirius estava explodindo de ansiedade e dizia a Remus para eles irem logo ao orfanato

Hoje era o dia em que suas vidas mudariam para sempre, eles seriam uma família. Mas Sirius ainda estava dormindo e agora é Remus que está ansioso 

Remus jogou um sapato no marido o fazendo pular na cama, sua cara sonolenta se virando pro marido

— Mas que po- 

— Se você não se levantar agora eu jogo outro — E então Sirius pulou da cama — Ótimo — Então Remus só com as calças postas e o peitoral de fora se aproximou do marido e o beijou já bochecha — Bom dia amor — Sirius riu de lado 

— Não quero só um beijo na bochecha — Remus o encarou malicioso e então se aproximou dos lábios do marido 

Ele começou um beijo apaixonado segurando a cintura de Sirius, Sirius arfou e agarrou as costas do marido o trazendo para cama junto com ele. Como um beijo pode deixar alguém tão viciado? Sirius não sabia, só Remus causa esse efeito e ele nunca vai cansar de fazer isso. 

[...] 

— Está pronto? — Remus falou perguntando ao marido 

— Sim. — Sirius apertou a mão do marido na qual estavam entrelaçadas 

E então eles caminharam até a entrada do orfanato decididos. Eles foram recebidos pela dona do lugar e então começaram a andar. Sirius e Remus tinham em mente em adotar uma menina, não importa sua idade e se eles encontrassem uma criança que amassem e se sentissem ligados a ela, e não fosse uma menina, eles adorariam mesmo assim

Remus e Sirius entraram em algumas salas conversaram com algumas crianças, eles gostaram de todas. Os dois são apaixonados por crianças. Mas com as que eles conversaram não se sentiram ligados a ela

Eles ficaram caminhando pelo lugar, vendo crianças correrem pelos corredores e rindo. Os orfanatos em geral não são tão bons, as crianças podem crescer e se sentirem negadas e assim terminarem triste. Orfanatos não são os melhores lugares do mundo. Mas esse parece acolher todos que habitam ali e trazem leveza, talvez tentando melhorar o ambiente que em geral é triste e esquecido 

E então eles entraram na biblioteca do lugar, que estava terrivelmente silenciosa, até que viram que tinha um menina sentando bem atrás da biblioteca, se escondendo pelas estantes

Sirius olhou para Remus, dizendo com o olhar: "𝘌𝘭𝘢 𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮?" Remus riu, ele sabia muito bem que Sirius estava falando dele

Eles se aproximaram da menina, que fechou o livro rapidamente, como se ela tivesse sentido a presença deles. Ela virou seu rosto e Remus e Sirius a encararam, eles acenaram para ela tentando soar amigável 

— Oi — Sirius falou terrivelmente nervoso. Por que ele está tão nervoso? 

— Olá — A menina se levantou 

— Ahn… Eu sou o Sirius e esse é meu marido Remus — Remus se espantou quando Sirius o apresentou como marido, ele nunca tinha ouvido antes, e ele gostou

— Legal. Eu tenho que ir — Sirius encarou Remus confuso

— Desculpe mas… Qual é seu nome? 

— Amélia, só Amélia 

— Ok, só Amélia — Ela riu e Sirius se encantou. Uma criança é capaz de fazer um adulto se encantar com uma risada? — Algo me diz que eu preciso conhecer você

— Algo te diz? — Suas sobrancelhas arqueadas em ironia — É só você me dizer que quer me conhecer, eu sei que sou alguém interessante 

Remus encarou Sirius, seus olhos dizendo: "𝘌𝘭𝘢 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮?" Sirius deu um sorriso culpado 

— Você me desmascarou — Ele falou pra menina — Podemos nos sentar com você? — Ela assentiu 

E então ele se sentaram, e uma criança nunca tinha sido tão interessante para os dois. Amélia era esperta, ela parecia saber de coisas que crianças não sabiam, ela parecia entender de vida. Ela entendia seu lugar no mundo e Sirius a admirou por isso

Ela é Remus conversaram sobre livros e ela era uma boa entendedora. Amélia era engraçada, ela tinha um humor excepcional e seu gosto para livros era ótimo. Ela e Remus ficaram conversando por 40 minutos, tanto que Sirius só ficou observando a conversa dos dois e ele percebeu que aquela era sua casa. Seu lar. Ele se sentiu preenchido, é assim que é se sentir em casa?

— Agora uma pergunta que não quer calar — Remus falou — Qual é seu autor favorito? 

— Sem dúvidas Oscar Wilde — O queixo de Remus quase caiu no chão. Uma criança é capaz de entender a filosofia de Oscar Wilde? Remus sorriu. Oscar Wilde também é seu autor favorito 

— Ah eu também quero perguntar! — Sirius praguejou 

— Faça então — Amélia disse 

— Qual é sua banda favorita? 

— Obviamente Queen! — Os olhos de Sirius brilharam

Amélia é mágica. É essa a definição. 

Remus olhou para Sirius, eles se entendendo. É essa a filha deles. 

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Considerações Finais:

Oioi gente! Capítulo entregue!

Tenho que dizer que eu chorei relendo esse Capítulo. É especial demais para mim vendo o Sirius tendo uma família, ele sendo capaz de enxergar uma amor familiar que nunca tinha conhecido antes

Espero que tenham gostado, tanto quanto eu gostei

Um beijão! E até Domingo