Capítulo 17

218 25 1
                                    

Era sábado à tarde. O dia do encontro de George e Chiara. O Garoto ruivo quase não conseguiu dormir direito naquela noite, ele pensava se iria se sair bem, se ele teria dinheiro o suficiente para pagar o jantar. Quando Molly subiu para acordar o filho, George já estava acordado  

— Não sabia que milagres aconteciam — Disse a mulher, assim que viu o filho acordado 

— Não consegui dormir — Falou George se levantando da cama 

— Está doente? 

— Não. Acho que estou apenas… com coisas demais na cabeça 

— Certo. O café já está pronto 

— Já desço — A mãe se aproximou dele e deu um beijo em sua testa. O clima parecia tão confortável naquela hora, como se George precisasse sempre do carinho da mãe. Aquilo relaxou seu nervosismo 

George logo se apressou para tomar um banho. Para sua sorte não teve que enfrentar uma fila naquela manhã. Ele logo se banhou, trocou de roupas e desceu para o café. George sabia que Fred que era o dia do encontro de George e Chiara, ou seja, ele estava se preparando para uma manhã cheia de piadas de Fred

Assim que ele descia, se deparou com Fred o esperando embaixo da escada com um sorriso malicioso no rosto. 𝑂𝑡𝑖́𝑚𝑜. George pensou. 𝑄𝑢𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐𝑒 𝑎 𝑡𝑜𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎

— Bom dia irmãozinho — Fred falou, se pronunciando, ficando do lado de George

— Dia, Fred. — Sua cópia falou, curto e grosso, se aproximando mais da mesa

Ginny e Fred se olhavam. Cúmplices. 𝑃𝑢𝑡𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑖𝑢, George pensou, 𝐸𝑙𝑒 𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑗𝑜𝑢 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑐̧𝑎. Ele apenas suspirou, pegou um pouco de pedaço de torta de maçã e suco de abóbora. Ele queria comer o quanto antes e poder sair para ir para loja. 

Enquanto George comia. Fred estava pronto para começar seu jogo de provocações. George percebeu seus movimentos e se preparou mentalmente. George é calmo, ele é mais calmo que Fred, mas quando ele perde a paciência, ele perde totalmente. 

— Pronto pro encontro de hoje, Georgezinho? — Sua cópia, irritante falou. Ginny entrando em seguida 

— Mamãe disse que ele não conseguiu dormir a noite inteira. Que lindo, o amor o consumiu 

— Olha quem fala. Como se você fosse diferente de mim — O ruivo falou. Engolindo forte o seu suco de maçã

— Você não negou! — Sua irmã, irritante, falou. George já percebeu que iria perder a paciência, então se retirou da mesa

— Perdi a fome. — Ele se aproximou onde todos da casa guardavam seus casacos. Ele pegou o seu e abriu a porta 

— Já estou indo pra loja. Te vejo lá, Fred.

[...]

Eram 20 horas da noite. George estava na frente do caldeirão furado, nervoso, com um buquê de flores na mão, que quase saltavam de suas mãos, por conta do suor que havia nelas. George simplesmente a viu. Chiara, ',Ela caminhava na direção do garoto ruivo, George parecia estar em algum tipo de transe, em seus olhos, Chiara caminhava graciosamente, como se até o clima tivesse mudado por ela. Ela usava um vestido preto, justo, com uma abertura na perna, seu cabelo estava em um coque, usava saltos brancos, finos que combinavam com o cabelo, ela sorria radiante. Ela estava perfeita, George pensou. Parecia que baba saia de sua boca.

Ela se aproximou dele, mas George ainda parecia no seu transe, ela encostou nele. Gmeorge sentiu sua pele arrepiar

— Oi — Ela falou sorrindo para ele. 𝐶𝑒́𝑢𝑠. George pensou. 𝐸𝑢 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑖𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑎

it will always be moony¹Onde histórias criam vida. Descubra agora