4 - Ele é meu vizinho! '0'

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Depois de ficar frustrada com um garoto que roubava CHITOS, eu fui, sem comentar, ao caixa. Comprei tudo e coloq... O que? Eu comprei com meu dinheiro mesmo?Bom, agora já foi, e também seria ridículo cobrar a ela 08 dólares, que no caso uns 16, 17 conto! (R $). Sai do supermercado e vi uma mensagem do meu pai, no celular. Fui lê e o celular escurrego da minha mão. Sorte que o fone de ouvido ficou preso no meu dedo (não sei como) e ai o celular não deu de frente ao piso (te amo fone... E eu fui salva pela centésima nona vez, só está semana). Dando continuidade a cena, eu pequei o celular e li a mensagem, que dizia:
*Oi filha, sou eu, o papai (Claro né, se tinha no celular "Mensagem de Antoniel" significa que era você sim pai) como você está filinha? (Tô sem crédito, depois respondo) Eu acho que sou o único que sinto saudades de você (eu também acho) e que quero que você volte logo, pois estou com saudades! Eu sinto saudades! ( '-' Não me diga '-' ) e já que sou um pai muito cuidadoso vou falar umas coisinhas, regras para você:

Não beber; (vou morrer de sede mesmo?)

Não fumar; (eu fumo? Que babado... nem eu sabia '-')

Sem paquerar,  pois não quero netos; ( '-' )

Obedecer a sua tia; (Ahan... é me torna louca, tá certo)

Durmi cedo; (Com esse fuso horário né, me poupe)

E resumindo, não fazer nada de ruin (porque ele não falou isso antes?)

AMO MUITO você. Bons estudos!
Beijos - papai! ( '-' ). E depois dessa mensagem, nada a ver, eu coloquei meu celular no bolso e fui pra "casa - cupkake". Dei as compras pra ela, subi as escadas, troquei de roupa e fui durmir. Só que, como de tradição, minha tia gritou pelo meu terrível nome e eu fui lá em baixo ao ponto de cair. Levantei e continuei a descer, até o chão (o que eu disse? '-' ).
/-/ ^^
...
/-/ '-'
...
- O que é tia? - Reparei que eu já tava tratando ela como a minha mãe.
- Eu esqueci de pedir para você comprar o sal, pra botar no ovo. Vai aqui do lado, pede aos vizinhos, porque eu acho que não tenho mais dinheiro - Falou ela como se tivesse me dado o dinheiro pra comprar as coisas dela.
- Tá.
Me veste bem bonitinha. Pequei a xícara, abri a porta e fui ver quais eram meus vizinhos. Tirei (é claro) aquela touca horrorosa e coloquei o cabelo de lado para dar uma boa expressão.
Bati na porta, duas vezes, é já estava com um sorriso arquitetado na cara. Então a porta se abriu, e era ele... o Caun Reimon, ou melhor, o ladrão de CHITOS!

Rebelde por naturezaOnde histórias criam vida. Descubra agora