Capitulo 62 - Matteo

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Oi meninas!!! Assistam o vídeo que tem spoiler, quero ver quem vai adivinhar hein. Kkk

Se puderem curtir e deixarem os comentários, isso nos ajuda muito no engajamento e divulgação da história ❤

Obrigadaaa

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Matteo dirigia pela noite gélida da Sicília sabendo que a sua atitude mudaria todo o curso da sua vida e fecharia um ciclo enorme do seu passado. Depois que Ozan foi ferido, depois que os Grecco declararam abertamente sua guerra, Matteo havia começado a mexer seus contatos e sua influência e nesse momento ele sabia perfeitamente o que fazer para ter aquele maldito em suas mãos. 
-Sr. Moretti, bem vindo. O comandante o cumprimentou enquanto ele embarcava. O maldito Lucciano Grecco estava na Alemanha tratando de negócios com o homem que Matteo havia contratado para ser o "futuro parceiro comercial" dos Grecco. Era um negócio que envolvia milhões de Euros e dois países influentes e Matteo sabia que o velho iria ele mesmo cuidar dessa proposta. Não era fácil ultrapassar as barreiras da máfia, mas dia após dia, ano após ano Matteo conseguia algum feito, tirando aos poucos a espinha que sustentava aquele corpo e o momento havia chegado. Ele esperava que sua pressa em destrui-los por causa dos recentes ataques não fizesse com que anos de trabalho fossem em vão. Enquanto o jato cortava o céu da Itália para Monique, Matteo se lembrava do cheiro de Beatrice, do seu gosto e em como sua vida havia se modificado depois que ela havia chegado. Apesar de ansiar por sua vingança,  um medo que havia nascido o atormentava lá no fundo. 
E se ele não voltasse? E se não pudesse mais ver Beatrice, Aurora e Giovanna? E se elas ficassem sozinhas sem ele para protege-las? Matteo tentou expulsar esses questionamentos da mente enquanto finalizava os últimos detalhes com Zimmerman.  O homem, de confiança sua e o que estava a frente desse negócio, o havia ligado dizendo que o Grecco já estava em solo Alemão e que iriam se encontrar em breve. Negócios como esses eram feitos na calada da noite e por se tratar de alguém como Lucciano, em cima da hora, para que os seus inimigos não tivessem tempo de planejar uma emboscada. Mal sabia que Matteo já planejava a meses essa captura e que havia escolhido aquele dia para concluir sua vingança. 
Matteo entrou no galpão tomado pela fúria, ele sabia que o que aconteceria ali geraria consequências, mas naquele momento nada disso importava. Assim que avistou o homem sentiu seu coração acelerar, o maldito estava vulnerável, jogado no chão sujo daquele lugar com pés e mãos amarrados. Ao escolher a Alemanha, Matteo sabia que por mais que o maldito estivesse cercado de capangas, estava em um território que não era seu.
- Garoto Moretti até que enfim nos encontramos pessoalmente, devo agradecer esse momento aos meus homens que não fazerem um trabalho bem feito. Disse o homem com deboche cuspindo sangue em seguida.
- DESGRAÇADO. Disse lhe desferindo um soco no rosto do maldito 
- Mataram todos? Questionou olhando para um de seus homens 
- Sim senhor, seguimos suas ordens, ele é o único vivo. Disse apontando para Lucciano que gargalhava mostrando as boca suja de sangue 
- Cale a boca seu maldito. Eu vou acabar com você. Disse indo em direção ao homem e o agarrando pelo colarinho e o jogando novamente no chão com violência. 
-  Como está sua irmãzinha? Falou entre gemidos de dor. – Qual é mesmo seu nome? Ah Giovanna.
- NÃO DIGA O NOME DELA. Gritou com fúria se controlando para não matá-lo naquele momento. 
Matteo queria que ele sofresse, que ele implorasse por piedade, e só depois ele o mataria. 
- Todo esse ódio e porque nos matamos os seus pais ou porque meu filho fodia aquela vadiazinha com quem você era casado? 
Ao ouvir aquilo Matteo foi tomado por uma fúria incontrolável, partindo para cima do homem com chutes violentos enquanto ele ria em meio aos gemidos de dor.
- Você nunca mais vai fazer mal a ninguém. Amarram o ali. Disse apontando para uma cadeira que havia no canto do galpão, cadeira essa a qual muitos já haviam sido mortos sentando sobre ela, e com aquele verme não seria diferente. 
Matteo olhava os homens amarrando aquele verme sobre a cadeira, ele lembrou de quantas vezes havia desejado aquele momento, ele sabia que matar o maldito não traria o seus pais de volta e que a família daquele homem ainda continuaria tirando vidas inocentes, mas saber que havia tirado a vida do grande e intocável Don Lucciano Grecco teria honrando a memória de seus pais 
- Agora eu quero que me diga uma coisinha antes que eu meta uma bala nessa sua cabeça cheia de merda. Disse se posicionando próximo a ele sentindo o cheio de sangue misturado ao de tabaco 
- Eu poderia te dizer tantas coisas. Disse o encarando com um sorriso maléfico mostrando os dentes sujos de sangue, mesmo com dor o homem mantinha uma postura firme e imponente
- Comece me dizendo como conseguiu descobrir sobre os meus carregamentos. Quem é o seu informante? Falou entre dentes.
O homem deu uma gargalhada que fez com que Matteo sentisse um frio na espinha. 
- Você é engraçado, parece durão mas não passa de uma garotinho assustado. Falou antes de cuspir na direção de Matteo. – Talvez você devesse escolher melhor as pessoas que estão próximas a você. Nunca se sabe quem pode te trair. Falou, tossindo em seguida.
Matteo se aproximou de uma pequena mesa que havia no galpão, sobre ela havia uma grande variedade de facas, alicates e tasers. Pegando uma faca de caça Schrade se aproximou do homem, e com apenas um golpe lhe decepou dois dedos fazendo com que o homem gritasse de dor. 
- Você acha que vai conseguir arrancar algo de mim seu filho da puta!? Gritou enquanto olhava o jorrar de sua mão.
Matteo sentia o suor escorrer pela sua testa, enquanto olhava o sangue daquele homem sendo derramado, o ódio ainda o dominava e fazia o seu estômago revirar.
- Seu tolo, eu tenho olhos em todos lugares, sei de todos os seus passos seu infeliz. Logo meus homens vão entrar por essa porta e você vai morrer como um porco, e eu vou sair daqui e acabar com a raça daquela doce garotinha e foder cada buraco da vadia da sua irmã. Disse dando uma gargalhada.
- Não, isso não vai acontecer. Disse Matteo sacando a sua arma e apontando para a cabeça do cretino, o seu objetivo era fazê-lo sofrer, mas isso levaria tempo demais, ele não iria arriscar, pois sabia que logo que a família do maldito descobrisse que ele foi pego viraria a cidade do avesso até encontrá-lo. 
A algum tempo atrás Matteo não teria medo algum de ser morto lutando com aqueles desgraçados, mas agora ele sentia algo além de ódio em seu coração, ele tinha três motivos para voltar inteiro para casa.
- Você vai morrer, nenhum Grecco vai permitir que você viva. Disse dando um sorriso medonho. – Isso não vai acab... Matteo enfiou a mão na boca do desgraçado e com o alicate cortou a sua língua, vendo o sangue jorrar e o homem se contorcer de desespero. Os olhos verdes do sujeito começaram a avermelhar e ficarem cada vez maiores, mas mesmo assim ele tentou se soltar.
O barulho de tiro ecoou dentro do galpão. Matteo soube naquele momento que aquilo não teria volta e que provavelmente sua atitude causaria uma guerra que ele havia se preparando desde o dia que tiraram a vida dos seus pais. 
Ao chegar no hotel, foi diretamente para o banho, ele queria tirar do seu corpo qualquer resquício daquele maldito verme, o dia não havia amanhecido, a adrenalina ainda corria em suas veias, ele sabia que não conseguiria dormir. Matteo durante todo aquele dia planejou formas de se resguardar e resguardar sua família, os Grecco já estavam à procura do chefe que havia desaparecido e ele acreditava que em breve ligariam os Morreti ao assassinato,  por mais que Matteo houvesse feito questão de que nunca encontrassem o corpo.
Ao voltar para a Itália, já se passavam de meia noite, caminhou até o quarto da pequena menina que dormia como um anjo, olhar Aurora dormir sempre o acalmava, assim que ele entrou no quarto viu a pequena dormia serenamente agarrada ao urso que Beatrice havia lhe dado "Pelo visto Lua foi descartada." Pensou ao ver a boneca que ela sempre dormia agarrada junto as outras, ele se aproximou e tocou levemente o seu rostinho delicado. 
- Eu amo você minha pequena Aurora. Sussurrou com o coração aflito em saber que a menina teria um peso enorme nas costas por ser sua filha.
Deixou o quarto antes que ela acordasse indo ao encontro de Beatrice, ao abrir a porta viu que ela dormia assim como ele havia a deixado na noite anterior. Naquele momento ele sentiu o quanto a vida havia sido generosa com ele, e com esse sentimento veio o medo de tudo que ele tinha a perder. Matteo buscou seu celular e enviou uma mensagem dando ordens para que toda segurança ao redor de sua casa e de todos que ele amava fosse redobrada, ele não iria perder mais ninguém. Mesmo sabendo que não pegaria no sono se aconchegou ao lado de Beatrice delicadamente para não acordá-la, logo amanheceria e ele queria estar ali quando ela despertasse.
Matteo sentiu um toque delicado sobre o seu peito, e ao abrir os olhos foi presenteado com a visão de Beatrice sorrindo enquanto o tocava delicadamente, nesse momento ele percebeu que mesmo com o corpo repleto de adrenalina ele havia pegado no sono.
- Oi... bom dia. Disse mordendo aquele lábios carnudos que o levava ao céu.
- Bom dia amore mio. Disse lhe dando um beijo casto.
- Sua mão? O que houve? Disse ao ver as pequenas escoriações causadas pelos socos desferidos.
- Não foi nada. Não se preocupe. Disse tocando o seu rosto. – Está tudo bem. 
- Fiquei feliz em acordar e ver que você estava aqui. Disse se aproximando seus lábios dos dele, fazendo com ele os abrisse acolhendo a língua sedenta de Beatrice em um beijo quente e excitante
Ele amava vê-la assim tão entregue e desejosa, cada vez que faziam amor ele ansiava por mais, ela era como um vício.
- Eu quero você. Disse ofegante em meio aos beijos. 
Matteo sentiu seu pau ficar ainda mais duro ao ouvi-la reivindica-lo daquela maneira. 
- Você vai me enlouquecer. Disse entredentes enquanto sua mão buscava aquela boceta que era a sua perdição, sendo surpreendido ao ver que ela não usava calcinha.
- Para não correr o risco de você rasgar. Disse com um sorriso devasso ao ver que ele havia percebido.
- Tão molhada. Disse ao introduzir um dedo sentindo toda sua umidade. – Preciso sentir o seu gosto amore mio. Falou ao beijar o interior de sua coxa fazendo a gemer na antecipação.
- Ma...tteo por favor. Implorou.
Ele passou a língua pelas dobras rosadas enquanto introduzia mais um dedo, a fazendo arquear o corpo, tomando em seguida o seu clitóris fazendo movimentos circulares com a língua enquanto ela levava a mão na boca para não gritar, quando ele percebeu que ela estava perto do clímax intensificou ainda mais os movimentos sobre o clitóris inchado fazendo com que ela se derramasse em sua boca. 
- Eu preciso estar dentro de você. Disse se levantando e se livrando da sua calça e cueca de uma única vez, para sua surpresa, ela também se levantou, ficando frente a ele e o empurrou o fazendo cair com delicadeza sobre a cama, um sorriso brotou em seus lábios ao saber o que ela pretendia. 
Ele gemeu de uma forma animalesca ao sentir os lábios de Beatrice contornando a cabeça do seu pau enquanto ela o encarava com um olhar devasso. 
- Amore mio, não me torture. Disse enquanto fechava os olhos para absorver a intensidade de prazer que o invadia. Ver Beatrice tão entregue,  trabalhando em seu pau, lambendo e chutando e gemendo o seu nome, quase o fez gozar, mas então ele sentiu o peso de Beatrice sobre o seu corpo enquanto ela  esfregava sua boceta molhada pelo gozo em toda extensão do seu pau numa tortura deliciosa, ela o olhava com desejo enquanto se movimentava em busca do seu prazer enquanto dava gemidos excitantes, era possível ver seus mamilos entumecidos sobre a camisola branca de seda o deixando sedento por eles, fazendo o se inclinar para tomá-los nas mãos e fazendo soltar intenso gemido.
- Eu preciso de você dentro de mim. Disse posicionando a sua entrada sobre o seu pau e descendo o seu corpo em um movimento lento e torturante enquanto tirava sua camisola deixando os seios a mostra como um convite para que ele os tocasse e chupasse.
Ele estava êxtase a cada movimento,  Beatrice  remexia o quadril, subia e descia, enquanto mordia seus lábios carnudos, fazendo o sentir um prazer inigualável. Era necessário fazer um grande esforço para não gozar a cada movimento que ela fazia, ele sentia necessidade de prolongar esse momento de prazer. 
- Ma...tteo... eu... Ela dizia enquanto quicava com mais força, ele sabia que ela estava perto do clímax.
- Goza comigo amore mio. Disse ao sentir um aperto enquanto gemia e intensificava seus movimentos o fazendo se entregar ao clímax junto a ela enquanto mordia delicadamente o seu ombro.
- Eu amo você. Disse baixinho.
- Eu também amo você mia luce. Disse beijando os seus cabelos.
Beatrice depositou um beijo casto em seus lábios e começou a se afastar. 
- O que houve? Porque toda essa pressa? Questionou enquanto a olhava colocar novamente a camisola.
- Está tarde, precisamos ir buscar a Gio. Respondeu.
- Calma amore mio.
- Eu não quero que ela fique mais tempo no hospital amore mio. Disse pesarosa.
Matteo abriu um sorriso ao ouvir aquelas palavras, ela nunca havia se referido a ele de maneira tão carinhosa, aquilo fez com que sentisse um frio na barriga como se fosse um adolescente.
- Do que está rindo? Perguntou erguendo as sobrancelha 
- Você me chamou de amore mio. Disse se aproximando dela com sua nudez exposta, não deixando de perceber o olhar de Beatrice para sua ereção.
- É, eu falei? Não percebi. Respondeu envergonhada, ele amava vê-la com as bochechas vermelhas.
- Você pode me chamar assim mais vezes. Disse a puxando para um abraço para sentindo seu corpo estremecer com o contato.
- Está bem. Falou se afastando. – Eu... eu vou tomar um banho. Disse indo em direção ao banheiro fazendo com que ele a seguisse.
- Você aceita companhia? Perguntou a abraçava por trás lhe arrancando um suspiro. 
- A...aceito. Respondeu dando uma risada melodiosa em seguida.
***
Matteo e Beatrice esperava no corredor do hospital o momento de Giovanna sair, a sua irmã estava com um mal humor fora do normal, ela sempre odiou hospitais desde criança e estar em um a deixava possessa, ele sorriu ao imaginar o quanto os médicos e enfermeiras sofreram com essa versão. Matteo percebeu que Beatrice olhava na direção de um casal no qual a mulher tinha um bebê nos braços, que ele imaginou ser um recém nascido, o homem conversava com o bebê de maneira melosa enquanto a mulher sorria, ele  pôde notar o brilho nos olhos da sua Luce ao presenciar a cena de tamanho afeto, fazendo-o desejar viver isso com ela. 
- Amore mio. Disse a fazendo se assustar.
- Estava distraída. Disse sem graça 
- Percebi. Respondeu se virando para o casal com o bebê. – Não vejo a hora de viver isso com você. Falou a fazendo arregalar os olhos
- É... O quê? Questionou ficando pálida.
- Não vejo a hora ter um bebê com você amore mio, espero que ele ou ela venha com olhos tão lindos como os seus. Disse tomando a sua mão e depositando um beijo.
- Estou pronta. Não quero voltar aqui nunca mais. Disse Giovanna saindo do quarto com um sorriso no rosto enquanto caminhava lentamente em direção a Matteo.
- Acabou. Sussurrou ao abraçá-la. – Eu matei aquele velho desgraçado. Completou tentando não levantar a voz para que Beatrice que se aproximava não ouvisse. 
-O... O quê?
-Lucciano Grecco. Matteo sussurrou.
- Matt vai começar uma guerra. A irmã respondeu se soltando do abraço e o encarando preocupada.
- Tenho tudo sobre controle. Vamos para casa. Falou confiante mesmo sabendo que o que a irmã disse poderia ser verdade.
Matteo dirigia com uma Beatrice silenciosa e perdida em pensamentos ao lado, com uma Giovanna igualmente silenciosa e preocupada atrás e com três carros de seguranças ao seu redor. Sua vida não seria mais a mesma e ele não sabia o quanto era grato, ou não por isso.

Continua...

Notturno - Entre A Luz E A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora