Capitulo 70 - Matteo

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Matteo olhava para o maldito professor e via nele algo que nunca havia visto antes: ódio e determinação. Beatrice caminhou em sua direção e o desconcentrou enquanto seus quadris bem feitos balançavam e o movimento do vestido Esmeralda o enfeitiçava.
— Matteo, o que aconteceu com a Lúcia ontem? Giovanna o questionou o fazendo lembrar do dia anterior.
"— MATTEO! Você não pode me pedir para ir embora assim! Eu não fiz nada...
— Sim, eu posso! Essa é a minha casa Lúcia e agora será de Beatrice.
— Como pode dizer algo assim  Matteo? Olha o que ela fez comigo!
— Eu conheço Beatrice o suficiente e sei que você deu motivos para que ela agisse dessa maneira.
— Olha o que eu abri mão para estar com você!
— Eu nunca lhe pedi nada disso Lúcia! Nunca pedi que largasse seus pais ou sua fortuna.
— Mas eu fiz, e faria de novo.
— Lúcia eu sempre serei grato por tudo que fez. Você deve seguir sua vida, como eu segui a minha! Encontre alguém que ame, construa uma família.
— MATTEO! Você não sabe o que está fazendo! Está criando sua inimiga debaixo do seu teto! Eu sou a única fiel a você! Só eu!
— Eu sei o quanto você é fiel Lúcia, jamais duvidei disso. Você continuará na empresa, mas não posso deixá-la aqui. Peço que você entenda.
— Isso não é justo.
— Ozan, acompanhe Lúcia até o seu quarto para fazer uma mala e leve ela até um de nossos hotéis. Matteo virou as costas, ignorando o choro e grito da mulher.
— Não preciso que seu cão de guarda me acompanhe, eu sei o caminho. Disse com os olhos faiscantes. — Você vai me pedir para voltar Matteo. Falou com a voz aveludada antes de sair pela porta"
— Matteo?
— Ela tem que seguir com a vida dela Giovanna. E você me deve explicações sobre Ivo! Ele disse desviando do assunto e não querendo render aquele momento tenso.
— Não devo nenhuma explicação.
— Explicação de quê Gio? Beatrice chegou sorrindo, mas seus olhos estavam tensos 
— Está tudo bem? Ele perguntou baixinho no ouvido dela.
— Sim, tudo resolvido. Ela disse, se virando para Giovanna logo em seguida. — Onde está Ivo?
— Eu lá sei? Beatrice gargalhou enquanto via o desconcerto na sua irmã e Matteo fechou a cara. Ele conheceu Ivo na Rússia,  ele é um dos hakers mais respeitados da espionagem Russa e havia o ajudado inúmeras vezes.  Não sabia se essa aproximação de Giovanna era benéfica e tinha medo.
Na verdade como irmão mais velho, não se sentia confortável em pensar na sua irmã tendo a sua própria vida ao lado de alguém, mas era algo que ele buscava aceitar. No entanto Ivo não era bem o tipo de homem que ele havia imaginado para sua irmã, mas estava disposto a respeitar sua escolha e dobraria o cuidado sobre ela. Matteo decidiu não pensar mais sobre aquilo, enlaçou a cintura de Beatrice e puxou para um beijo casto.
— Obrigada por estar aqui comigo. Disse Beatrice após seus lábios se afastarem.
— Eu jamais perderia a formatura da minha futura esposa. Falou levando a mão dela aos seus lábios.
— Eu não acredito que você disse aquilo para os fotógrafos. Beatrice falou, levando as mãos ao rosto corado. Matteo havia naquela mesma noite, exposto seu relacionamento para a mídia que foi em polvorosa com a novidade.
— Não fique com vergonha amore mio, eu quero que o mundo saiba que você será minha esposa e o quanto eu te amo. Disse depositando um beijo em sua testa.
Ele amava quando a deixava desconcertada, amava ver suas bochechas coradas e seus lábios com um leve tremor. Beatrice era a mulher da sua vida, e ele queria gritar para o mundo o quanto a amava, ha tempos ele não experimentava uma felicidade como a que sentia naquele momento abraçado a Beatrice.
— Você está bem? O que aquele professorzinho queria? Matteo perguntou a Beatrice baixinho, percebendo que ela sorria, mas seus olhos não.
— Não é nada demais. Vamos deixar o Lucca pra lá e curtir nossa noite.
— Tem certeza? Você não parece muito bem.
— Tenho sim.
Matteo não quis insistir mais e a noite transcorreu tranquila. Beatrice estava radiante e ao receber seu diploma, Matteo parecia que explodiria de orgulho ao ver aquela mulher tão pequena e forte superar um obstáculo que significava tanto para ela. Ao descer do palco, os formandos foram chamados para dançar e sem esperar Beatrice se aproximar, ele caminhou até ela e a puxou até a pista de dança. Seus corpos se moldaram enquanto sua mão sentia a pele aveludada das costas da sua mulher. Ele estava completamente embriagado pelo cheiro dela e tudo o que mais queria era estar dentro dela. Aquele havia sido eleito o seu lar e seu conforto.
— Vem comigo! Ele a puxou enquanto a pista estava escura e os casais continuavam sua dança.
— Onde estamos indo?
— Sei que te prometi fazer amor primeiro, mas nesse momento irei inverter e irei te foder, pois estou ficando louco. Ele disse enquanto a puxava até encontrar qualquer escritório e se trancar com ela ali dentro. Beatrice o olhava com olhos arregalados, mas seus dentes mordiam seus lábios carnudos em expectativa.
Matteo a sentou na mesa do pequeno lugar e sem que a desse tempo de pensar, rasgou a sua diminuta calcinha,  a colocando no bolso da sua calça.
— Matteo!
— Amanhã te dou outra. Ele disse enquanto se ajoelhava e abocanhava sua boceta que já estava molhada de desejo. Matteo passou a língua por suas dobras e chupou seu clitóris a vendo se contorcer e gemer. Ele juntou dois dedos dentro dela de uma só vez, os quais deslizaram com facilidade e um terceiro dedo foi penetrado em seu apertado cuzinho, pois ele sabia que Beatrice sentia prazer assim. Com a boca ele a lambia e com os dedos a penetrava, sentindo o ziper da sua calça quase estourar, tamanho desejo em possui-la. Quando Beatrice estava prestes a gozar,  ele parou seus movimentos e se levantou, vendo a respiração dela ofegante, seu vestido verde até a cintura, expondo aquele corpo magnifico para ele. Tirando seu pau rapidamente da calça, Matteo a penetrou até o fundo, fazendo aquela conexão incrível entre os dois se concretizar. Eles gemeram desesperados na medida que seus corpos se movimentavam para aquela conexão e assim que estavam prestes a gozar, ele novamente se retirou ouvindo gemidos de protestos dela. Sem dizer uma só palavra, ele a desceu da mesa e a virou de costas, subindo novamente seu vestido e expondo aquelas deliciosas nádegas que se ergueram diante da sua carícia. Matteo desceu um dedo até seu ânus e penetrou, a sentindo se contorcer. Com ajuda da própria lubrificação de Beatrice, Matteo inseriu um segundo dedo, alargando aquele espaço que também era dele. Ela toda era dele e isso o enlouquecia de forma insana.
Assim que percebeu ela entregue e seus músculos relaxados, Matteo a tomou por trás, seus músculos se contraíram diante da invasão e ele aguardou ela relaxar para começar começar se movimentar. Com estocadas curtas e lentas, Matteo foi se aprofundando até que ambos não sabiam onde um começava e o outro terminava. Ver o corpo de Beatrice se contorcer,  ver sua pele se arrepiar e seu pau ser sugado o fez gozar no mesmo momento que ela gritava e se apertava ao seu redor.
— Eu amo você.  Sussurrou assim que se retirou dela e a virou para ele.
— Eu também amo você! Ela disse com olhos grandes e brilhantes. — Eu nunca imaginei poder ser tão feliz como agora.
— Eu achei que nunca seria feliz. Já havia aceitado meu mundo, mundo esse que você revirou de ponta cabeça. Ele sorriu beijando seu nariz.
— Você também revirou o meu e sou grata a Deus todos os dias por isso.
— Eu não consigo imaginar minha vida sem minha Aurora Boreal.  Não consigo sequer me lembrar da minha vida antes de você! Ele disse enquanto naquele pequeno espaço e com mais calma, lhe fazia amor.

Notturno - Entre A Luz E A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora