O Príncipe das trevas: Renascimento

Capítulo 4: O Homúnculo

"O que." Harry brincou, olhando para a coisa na frente dele.

Tinha uma aparência escamosa, pálido como um quadro branco, cru, um pouco azulado. Seus braços e pernas eram magros e frágeis, e seu rosto parecia uma cobra e sem um grama de cabelo, com olhos vermelho-carmesim cintilantes enquanto o encaravam de volta. Instintivamente, Harry acenou com a língua, farejando-o, piscando surpreso ao sentir o gosto da escuridão, o fascínio de sua aura - que ele agora sabe que é sua magia - a dor e extrema cautela. E, no entanto, tão familiar para ele.

Parente.

Ele realmente é seu pai mágico, dadas as semelhanças em sua magia. E compreensivamente cauteloso com ele. Para ser honesto, ele também não desconfia do homem? Afinal, eles não se conhecem. Pode ser que ele nem saiba que é seu filho.

"Esta é a forma homúnculo do Lorde das Trevas, que ajudamos a criar com a magia de seu fantasma." O Rei Goblin explicou pacientemente para a criança horrorizada na frente dele. A dita criança quebrou seu contato visual com o homúnculo do Lorde das Trevas para encará-lo.

"Eu não sabia que meu pai tinha se tornado um fantasma, o Curandeiro Dente Afiado disse que ele foi derrotado, não morto." Ele disse frustrado, coçando sua cicatriz que coçava e formigava continuamente desde sua chegada. Por que sua cicatriz se comportaria assim? Isso nunca aconteceu antes.

"Oh, o Lorde das Trevas está muito vivo, ele apenas perdeu seu corpo. Ele só precisa criar um corpo adequado."

Sim, disse de uma forma como se fosse brincadeira de criança criar o corpo de seu pai para uma criança de oito anos que nem sabia da existência de Magia um mês antes. Caramba, ele ainda não tinha dominado o deslizar ainda! "Mas -" o pânico de Harry alcançou uma altura quase astronômica, a voz ficando aguda e compreensivamente histérica, "Como ele criará um corpo nesta forma indefesa? Eu nem conheço magia suficiente ainda. E se eu errar? E se eu errar acidentalmente matá-lo de novo? E se eu - "

"Não se preocupe, criança." Goblin King resmungou, cortando suas divagações, "Tenho certeza que quando ele estiver saudável e tiver energia suficiente, ele compartilhará um pouco de seu conhecimento conosco. Bailey e o Healer Sharptooth irão ajudá-lo a cuidar de seu pai até que isso aconteça."

Harry acenou com a cabeça sentindo-se idiota, inútil, sem valor; olhando para a forma de bebê indefesa de seus pais enquanto o Rei dos Duendes e seus guardas saíam com o Flu. Ele não pode deixar de sentir simpatia, há não muito tempo ele também estava na mesma posição, abatido e nem mesmo sabendo andar. Ele piscou sua língua novamente.

Seu pai cheira a confusão e cautela crescente. E dor. Muita dor. "Pai? Você pode me entender?"

Os olhos vermelho carmesim piscaram lentamente, olhando fixamente para a frente. Harry suspirou, antes de se sentar em suas próprias voltas na frente da confortável cadeira de rodas como o assento onde haviam depositado seu pai.

"Er, Bailey?" Ele gritou e seu amigo leal apareceu com um pop: "Você acha que o pai precisa de alguma coisa? Eu sinto o cheiro dele apenas de dor."

"Mestre Harry pode tentar dar-lhe um pouco de sopa? O Curandeiro Goblins diz que o Mestre Lorde das Trevas precisa de sopa com poções muitas vezes ao dia."

"Provavelmente boa ideia, você pode me trazer um pouco? Vou tentar alimentá-lo. E verifique a lista que ele deu a você, veja se ele tem alguma poção analgésica para ele."
Bailey curvou-se e retrocedeu. Harry olhou de volta para o fogo cacarejando na sala de estar onde eles estavam, sem perceber a cobra gigantesca que entrou deslizando e ergueu a cabeça, olhando para ele na altura dos olhos. Quando ele falou, Harry gritou de surpresa, ele rapidamente se virou para sibilar ameaçadoramente para o que quer que tenha se aproximado dele. Suas presas estavam mais uma vez para fora e o veneno escorria pelo seu queixo em gotas grossas.