Marshall Aldrin Vamps:
— Assustado? — Perguntei a Daniel enquanto ele me puxava de volta para o quarto, minha voz ressoando dentro do espaço confinado.
Foi então que percebi que estava apertando suas mãos com tanta força que os nós dos dedos começaram a ficar brancos. Ele ainda mantinha seu rosto baixo, fixando seus olhos intensamente em um ponto específico do chão. Com uma deliberada lentidão, ele finalmente voltou na minha direção. Quando seu rosto se ergueu, estava distorcido, provavelmente devido à conversa que tínhamos tido antes. Apenas um pensamento cruzou minha mente enquanto eu o observava.
É claro que ele estava triste por ter perdido o pai, mas o Senhor Vamps não mudaria de ideia, isso era evidente.
Me respondeu com um aceno de cabeça. Claro, isso era uma mentira. Ele estava morrendo de medo e tremendo por isso tudo.
— Eu...não aceito que ele fará isso, para que escolher a morte ao invés dos filhos. — falou gaguejando, dizendo que a primeira coisa que vinha em sua mente podia pensar que não tinha nada a ver com o quão perfeito ele parecia, em seu desespero para quebrar o silêncio constrangedor e ensurdecedor que estava surgindo da parte dele.
Quando vi que ele estava me mostrando o seu lado sincero que tinha medo de perder a todo, me aproximei dele e o abracei, de primeira iria parecer que estava se esquecendo de respirar.
— Isso mesmo mostra o que sente. Normalmente precisamos fazer isso para que possamos ser considerados humanos. — Sussurrei contra seu ouvido. — Ele finalmente se tornou forte para tomar essa decisão, de ir atrás da mulher que ama e ser livre de tudo.
— Está dizendo que a morte vai ser libertadora para o meu pai! — Daniel disse acusatório.
— Seu pai sabe o que está fazendo, então deixe ele se unir com a pessoa que ama e sente falta de estar perto. — falei e o mesmo me afastou lentamente fazendo uma expressão de desgosto. — ele sabe que os filhos sabem se proteger e são amados por seus amantes, essa é a paz que ele sempre quis ter.
Estava pelo menos tentando fazer ele ser atencioso com a escolha do pai. Mas então lembrei que isso era parte do que essa família sente um pelo outro. Seu pai era responsável por cuidar de tudo sobre o clã e ser a luz da do bom senso dos filhos, agora estava deixando tudo para que eles fossem responsáveis por esse lugar. Eles deveriam vigiar a Alcateia do território e mantê-la segura, gostando ou não. Ainda assim, estava feliz que pelo menos Daniel decidiu mostrar que tinha medo de estar as coisas que o pai conseguiu construir para esse lugar.
— Estarei aqui para ajudar, assim como os outros com cada caminho que escolher — Falei e o mesmo sorriu um pouquinho.
— Obrigado, amor — Sua resposta imediata foi quase como um suspiro suave, se não tiver super audição. — iremos ser nós daqui para frente, será que isso é uma sábia decisão da parte dele fazer isso tudo.
— Ele sabe que os filhos são muito capazes de tudo — falei sorrindo. — eu te ajudarei porque sou muito bom em organização e te amo também, Vampiro híbrido.
— Também te amo, meu Quadribrido. — Sussurrou baixinho.
Acho que nunca pensei que um dia me encontraria casado com um vampiro, sendo o primeiro de uma nova espécie que chega a ser tudo diferente. Eu esperava que fosse capaz de falar com meu marido sem tremer, mas de alguma forma, conversar com ele não era tão terrível quanto ela pensava ou quando era seu ombro amigo. Ele estava um pouco tenso e gaguejando, mas estava feliz, que me mostrou seu lado mais humano.
— Meu pai realmente escolheu isso para encontrar minha mãe de vez, acho melhor aceitar isso — ele disse de repente sem se afastar de mim. Suas palavras eram como murmúrios. — Isso deve ser suficiente para aliviar meu medo um pouco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
União Vampiresca
RomanceEm um antigo clã de vampiros que só conseguem sobreviver do sangue de uma pessoa escolhida para ser sua companheira, caso contrário terá um prazo limite pra continuar sua vida normal, podendo sugar o sangue de varias pessoas, tipo pessoas que não qu...