Daniel vamps:
Quando finalmente retornamos para casa, a hora do almoço já estava em pleno andamento, e o aroma delicioso da comida invadiu imediatamente minhas narinas. Dirigi-me à cozinha, onde encontrei Kelsey comandando as operações culinárias, auxiliada por Lilly. Enquanto cozinhavam, soltavam alguns xingamentos leves em direção a Tedy e Ricky, que tentavam subtrair furtivamente um pouco da comida.
Meu olhar varreu a sala de jantar, onde, apesar de ser a hora do almoço, o ambiente ainda estava notavelmente vazio. Na espaçosa mesa, apenas Geovane e Kit estavam desfrutando de suas refeições enquanto mastigavam com indiferença. Marshall e os gêmeos sentaram-se recentemente e começaram a conversar entre si e com os outros dois presentes. Era evidente que meu tio Aart e David não estavam ali com a intenção de saborear a comida.
Apesar de a comida ser incrivelmente saborosa, ambos a consumiam sem realmente saborea-la. Ultimamente, David lia livros de pesquisa enquanto se alimentava, como se nem percebesse o que estava comendo, sua expressão cansada evidenciando seu foco nas investigações.
Nenhum dos dois parecia estar realmente desfrutando da refeição. Independentemente das mudanças de horário, Aart e David não compareciam frequentemente às refeições, alegando que isso atrapalharia suas pesquisas. Eles geralmente se alimentavam na companhia de seus reagentes ou apenas quando meu pai os pressionava a fazer isso.
Enquanto eu observava as cadeiras vazias, virei-me para minha irmã, que estava ocupada descascando uma batata.
— Como foi o encontro com a parente maluca do Marshall? — Lilly perguntou, curiosa.
— Até que foi bem. Pelo visto, tudo o que Marshall mencionou mexeu muito com ela — eu respondi. — Quando ela lançou um feitiço na direção do Marshall, Janet e eu nos levantamos da mesa para protegê-lo daquela lunática. Ela estava muito interessada em saber sobre a vida do Marshall e em descobrir mais sobre a mãe dele.
No entanto, assim que as palavras escaparam de minha boca, parei abruptamente, e minha irmã fez o mesmo, prendendo a respiração com força. Foi então que ouvimos gritos vindos do corredor, reconhecendo imediatamente as vozes de Ricky, Tedy e Geovane. Desabei no chão, ouvindo Marshall e Kelsey chamando por mim e por Lilly.
Somente depois de um tempo, recuperei a consciência e me senti um pouco mais aliviado. Marshall segurou meu rosto com as mãos, examinando-me de cima a baixo.
— Daniel, você está bem? Onde dói? — Marshall perguntou, angustiado, e eu balancei a cabeça para indicar que estava tudo bem.
Ele me ajudou a ficar de pé, levando-me até uma cadeira onde Lilly estava, com uma expressão confusa. Kelsey ofereceu o pulso para que minha irmã pudesse pegar um pouco de seu sangue.
Marshall se sentou à minha frente, contrariando as expectativas ao mostrar sua preocupação. Talvez ele estivesse fazendo isso para demonstrar que sempre estaria disposto a me ajudar quando eu estivesse sofrendo.
— Funcionou! — ouvimos a voz de David comemorando enquanto ele se aproximava com Hampher e Aart. — Removemos o feitiço de seus corpos. Espero que nada de ruim tenha acontecido enquanto vocês sentiam o efeito do encanto.
— Foi isso que sentimos como tortura há pouco tempo! — Lilly exclamou ao tentar se levantar novamente, mas acabou caindo na cadeira mais uma vez.
— Seus corpos podem ficar um pouco fracos. Acredito que retirei toda a energia de vocês — David admitiu, com um leve constrangimento. — Mas vão se recuperar rapidamente.
— Quanto tempo é 'rapidamente' para um vampiro? — Tedy perguntou, caminhando como se cada célula de seu corpo estivesse impregnada de verbena com resíduos de alho.
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União Vampiresca
عاطفيةEm um antigo clã de vampiros que só conseguem sobreviver do sangue de uma pessoa escolhida para ser sua companheira, caso contrário terá um prazo limite pra continuar sua vida normal, podendo sugar o sangue de varias pessoas, tipo pessoas que não qu...