Capítulo🔥 10

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"E nunca, em lugar algum do mundo, haverá alguém que faça tão bem quanto você me faz"

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Maria Antónia Endicott Salvatore

Maria Antónia Endicott Salvatore

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Vergonha

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Vergonha. Era a definição do que eu era agora pra minha família. Vergonha, decepção, desgosto e angústia, foi o que eu vi nos olhos da minha mãe. Do meu pai só conseguia enchergar ódio, o meu pai me odiava. O que eu ia fazer agora? Passei a minha vida toda de acordo com as expectativas de todo o resto do mundo, menos as minhas.

Tentei desesperadamente manter as minhas emoções à distância, mas estava impossível. Era demasiado doloroso, lágrimas indesejáveis escorriam livremente pelas minhas faces, já não as limpava mais, deixei elas caírem porque vergonha maior, eu já tinha vivenciado.

Não sabia onde ele me levava. Quando saí da festa fugindo do olhar de todo mundo pedi que ele me levasse para longe de todos, eu só queria morrer. Paramos no semáforo, Travis estendeu-me um lenço.

- Obrigada. - murmurei, recostando no assento luxuoso de cabedal do seu Ford Mustang cinzento ainda mais desolada e amargurada.

Perdi a noção de quanto tempo demoramos na estrada. De todas as pessoas no mundo, a última a qual devia sair andando por aí era o Travis. Mas lá estava eu, chorando que nem Maria Madalena em frente ao homem que bagunçou a minha vida desde o início.

- Chegamos! - anuncia desligando o carro, deu a volta, abriu a minha porta e estendeu a sua mão. - Vem comigo Maria Antônia.

Peguei na sua mão e desci com ele me sustendo, internamente eu sabia que se ele me soltasse eu ficaria estendida no chão.

Passamos pela recepção de um hotel fora da cidade, era luxuoso e discreto. Ainda com ele me guiando chegamos ao quarto, ele da-me a chave e ia saindo, mas eu não queria ficar sozinha.

- Por favor fique! - sussurro.

- Não vou deixar você sozinha, só vou estacionar o carro. - fala tocando ternamente no meu rosto. - Está bem?

ANAYA (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora