Ano 1 - Um ano de descobertas entediantes

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Harry não era adepto a besteiras e pessoas idiotas, mas ao que parecia, os idiotas eram todos adeptos a ele. – O que está procurando? Cartas bombas? – Gritou o desperdício de espaço do qual ele era obrigado a chamar de tio.

Harry pegou a carta que tinha seu nome e jogou em seu armário antes de voltar para cozinha e fazer o que tinha que fazer. No fim da tarde, sua tia o liberou pois, “não queria ver seu rosto.” O que Harry agradeceu, já que a biblioteca fecharia em três horas.

Pegando sua mochila surrada com seus materiais de pintura e a carta idiota, saiu de Privet Drive em direção a Magnólia Hall, onde a biblioteca comandada por uma senhora idosa que o esnobava por conta das mentiras de sua tia. Harry a ignorou como sempre e sentou-se na mesa mais distante, pegando seu material junto com a carta.

- E aí Harry! – Disse Sabrina, uma menina que se auto intitulava bruxa, de mais ou menos uns 15 anos. Harry revirou os olhos, escondeu a carta e começou a desenhar. – Você deveria cultuar o Deus Baldur. – Continuou como se não tivesse sido plenamente ignorada e sentou-se na cadeira em frente. – Ele é o Deus nórdico da arte. Tipo, tem o deus Goibniu também, ele é celta, mas seu tipo de artesanato é voltado para guerra.

- Se eu cultuar esse cara, você cala a boca?

Sabrina revirou os olhos e se levantou. Harry continuou desenhando. Seus desenhos não eram profissionais, mas ele sabia que precisava treinar para melhorar. Um livro caiu em cima de seu desenho e quando viu percebeu que era Sabrina. – Mitologia celta. Não há muito sobre Baldur, de qualquer forma.

- Até parece que a velhota vai me deixar levar isso. E mesmo que deixe, ela vai contar a minha tia e vai me por em problemas. – Disse empurrando o livro para longe. Sabrina bufou e saiu novamente e voltou dez minutos depois. – É seu. – Sorriu maldosa. – Coloquei no nome de Penélope. Não precisa devolver.

- Quem é Penélope? – Perguntou e Sabrina rolou os olhos.

- As vezes me pergunto se você sabe meu nome.

- Sabrina. – Respondeu prontamente.

- É Samara.

- Tanto faz. – Harry guardou o livro e continuou desenhando e ignorando Sabrina que finalmente desistiu de falar e foi embora. Por fim ele pegou a carta e a leu. Como ele disse, não era adepto a idiotas, mas os idiotas os perseguiam.

Como diabos eles esperavam que ele enviasse uma coruja? E como ele iria comprar materiais? Se isso era uma escola de magia real, não deveria haver alguém para explicar a pessoas que realmente não sabiam sobre magia. Fala sério, ele próprio pensou que era um mutante, tipo os x-man. Estava definitivamente decepcionado.

Escreveu toda a sua decepção em sua carta, mas depois desistiu, como diabos ele iria enviar isso? Eles pelo menos poderiam nomear o que tinha e conseguia fazer. Um dia, quem sabe, ele procuraria por essa escola. Voltou para casa de seus parentes e colocou suas coisas no armário embaixo da escada e foi se preparar para fazer a janta.

Quando seus tios finalmente o libertaram, Harry voltou a seu armário e ouviu o mesmo ser trancado. Encostando a mão nas paredes, fez com que seu armário ficasse maior do que a sala de está. Então pegou a caixa de sapato da qual esticou da mesma forma com que fez com o armário e retirou seu colchão, da qual ele “libertou” de uma loja e algumas roupas de cama.  Sua caixa de sapatos também guardava uma geladeira e um forno de plástico que funcionavam como os reais e somente agora ele sabia o porquê.

Sua luminária completou o seu quarto recém montado. Harry retirou a geladeira e o forno, depois imaginou o silêncio ao redor da porta para fazer sua comida antes de pegar o livro idiota para ler.

Harry sem paciência Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora