Ano 3 - Um verão com regras

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Harry tinha certeza que deveria ser mais de três da tarde quando acordou no seu primeiro dia oficial de férias. Era isso ou a terra resolveu andar para o lado oposto.

Quando finalmente sentou-se havia um... um... o que diabos era aquela coisa? O ser estranho o encarava com seus enormes olhos e Harry não sabia se gritava ou jogava algo na coisa. Por fim, resolveu ir pela saída diplomática.

– SENHORA MEYER! – Gritou e a coisa desapareceu e apareceu em frente a ele. A senhora Meyer apareceu em seu quarto com outro dos hóspedes a seguindo por preocupação.

– O que aconteceu? – Ela perguntou e ele apontou para a coisa. – Sim, um elfo doméstico. O que tem? – Perguntou confusa enquanto o outro hóspedes parecia tão confuso quanto.

– Ele estar aqui é o que tem! – Disse exasperado. - O que é isso?

- Ele não sabe o que é um elfo doméstico? – Perguntou o homem confuso.

- Se eu soubesse eu não perguntaria. – O homem bufou e saiu de seu quarto claramente ofendido.

– Dobby é um elfo doméstico, Harry Potter Sir. Dobby veio oferecer seus serviços ao mestre. – Respondeu a coisa. Qual o nome mesmo? Darcy?

– Do que diabos você está falando? – Perguntou franzindo o cenho.

– Dobby é um elfo doméstico, Harry. – Explicou madame Meyer. – É normal as famílias terem elfos, e é extremamente raro que um deles ofereça seus serviços de boa vontade.

– Ele quer trabalhar para mim? – Perguntou confuso e a senhora Meyer confirmou. – O que você faria exatamente? – Questionou curioso ao elfo.

– Dobby pode fazer de tudo, lavar, passar, cozinhar, fazer compras, receber e levar cartas, arrumar e limpar tudinho. Dobby é um bom elfo doméstico e sabe cuidar de uma família.

– Quem era sua última família? – Questionou Meyer.

O elfo hesitou um pouco. – Família Malfoy, madame.

– E por que eles te dispensaram?

– Dobby fez o senhor lhe dar roupas. Dobby não queria ser elfo da família ruim. – Disse claramente orgulhoso e madame Meyer considerou um tempo.

- Você pode aceita-lo, Harry. Ficarei menos preocupada se um elfo puder alcança-lo. - Virou-se para o elfo. – Você será ligado a ele, mas vai responder a algumas ordens minhas, pode aceitar isso?

- Dobby pode, senhora.

- Muito bem. A sua principal função e proteger Harry. Ele não é de procurar encrenca, mas elas o encontram.

- Dobby entende, senhora.

- Então se liguem. – Madame então virou-se para Harry. – Estenda a mão, Harry. Dobby fará o resto. – Harry assim o fez e a criatura tocou em sua mão e foi quase como um choque leve.

– Tá bom. – Harry olhou para a criatura estranha. – Quanto é seu salário? – O elfo então arregalou os olhos e puxou suas orelhas para baixo enquanto graças lágrimas de saiam das bolas de golfe que ele chamava de olhos. Seus soluços altos e grande lamentos do quanto ele era uma “grande herói” o irritaram. – Da pra calar a boca!? – Disse impaciente. – 30 galeões por mês é um bom salário senhora Meyer?

– Harry, elfos não recebem dinheiro. – Explicou gentilmente.

– Por que não?

– Eles são simbióticos, recebem parte da nossa magia. Esse é o salário deles.

- Que salário de merda!. – Disse. – Bem, um galeão por dia, e folga aos domingos.  O que acha?

– Dobby é o elfo mais feliz do mundo.

Harry sem paciência Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora