Ano 1 - O menino que sobreviveu chegou

3.1K 333 114
                                    

Albus Dumbledore aguardava ansioso por esse dia, o dia em que Harry Potter seria apresentado ao mundo mágico. Contudo, algo estava errado. O menino recebeu a carta e a leu. Os feitiços que ele colocou, lhe garantiram isso, então por que nenhuma coruja de identificação chegou até ele? Suspirando, chamou Hagrid e o mandou até Privet Drive, era tarde, por isso esperava que nenhum vizinho estivesse bisbilhotando.

Perto das duas da manhã, as enfermarias avisaram que Hagrid havia retornado. Albus levantou-se preocupado que algo estivesse ocorrido e aparatou na entrada do castelo bem em frente a Hagrid.

- Aconteceu algo?

Hagrid coçou a cabeça. – Harry disse para eu aparecer em um horário normal amanhã. – Albus ergueu a sobrancelha.

- Acho que fui específico em minha ordem, Hagrid. – Disse suavemente ainda que demonstrasse sua decepção.  – Petúnia não o permitiu sair?

- Err... na verdade, Harry disse que não iria a lugar algum com um estranho no meio da noite. E se pensar bem, é realmente perigoso uma criança sair sozinho com um adulto que ele não conhece. Mas não se preocupe, diretor. Amanhã vou apresentar Harry para o mundo mágico, sem falta.

- Muito bem, Hagrid! Boa noite. – Hagrid se despediu, Harry estava relutante, mas pelo menos não muito.

Ele ainda será apresentado ao mundo mágico no dia seguinte e seu amigo Diggle estará lá para observar o menino. Ainda assim, ele não gostou de ter sua ordem descumprida.

---oOo---

Pouco antes da nove da manhã, um choroso Diggle atravessou a lareira com a mão entre as pernas. – Aquele garoto é um perigo! – Disse enquanto lágrimas de dor escorriam sem permissão de seus olhos.

- O que aconteceu?

- Ele me chamou de molestador e me acusou de abuso sexual! Isso aconteceu! – Albus o olhou entre divertido e estupefato. – Ainda chamou os aurores!

- Você tentou se apresentar a ele calmamente, meu amigo?

Dédalo corou. – Eu posso ter sido um pouco brusco e segurado sua mão.

- Ele é uma criança Dédalo, com toda a certeza ficou assustado.

- Ele não precisava ter me chutado.  – Albus riu divertido para o constrangimento de seu amigo e depois lhe entregou uma poção para dor.

Horas mais tarde, Hagrid voltou e foi direto a sua sala, na qual Albus estava em uma reunião com Severus Snape. – Harry estava mais receptivo a você hoje, Hagrid?

- Er... ele tem a personalidade de Lily. – Severus ergue a sobrancelha, mas continuou a escrever alguns relatórios.

- Ele gosta de estudar? - Perguntou curioso. Ele ainda poderia lidar com um corvinal.

- Ele comprou alguns livros extras sim, mas estou me referindo a teimosia. O menino talvez seja um pouco mal humorado também. – dessa vez foi Albus ergueu a sobrancelha em curiosidade.

- Deve ser a quantidade de novidades que ele estava recebendo. – Ignorou o bufo de Severus. – Ele deveria ter muitas perguntas.

- Na verdade... ele não perguntou nada e toda vez que eu tentava lhe dar alguma Informação, ele dizia que não estava interessado e entrava em alguma loja.

- Nem sobre seus pais? – Hagrid negou. – Muito bem. Obrigado, Hagrid.

- Esse garoto vai ser um segundo James Potter, Albus. Eu não vou tolera-lo.

- Seja paciente, Severus. É tudo o que eu lhe peço.

E assim o verão passou e os primeiros anos entraram no salão comunal, Albus observou Harry parecer extremamente distraído enquanto o chapéu cantava, depois compenetrado e ignorando a todos durante a seleção. Até Minerva gritar seu nome e ele sentar no banquinho.

Harry sem paciência Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora