RETIRADA 03-11 NA AMAZON
Eu deveria ter ouvido os sinais, o correto seria me afastar e aprender a esquecê-lo. Ele não é um homem qual devo permitir que ocupe minha mente, e principalmente o meu coração!
Eu deveria matá-lo, apertar aquele gatilho ter...
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Uma vez meu pai me avisava que o nosso mundo não era o mesmo dos outros, que carregávamos uma bagagem muito maior que as pessoas comuns. Ele e minha mãe eram cautelosos com o que foi feito, mas no fundo... eu sempre notei nossa diferença! As pessoas tinham medo quando viajávamos a (trabalho) com o meu pai, elas tinham cautela em suas palavras e mesmo sendo pequena na época. Lembre-me bem!
Contudo, em momento algum via eles lamentar da vida que levavam. Provavelmente sabiam que de nada adiantaria, e apenas aceitavam como tarefas!
Já vim aqui há muito tempo, nesse país, nessa cidade com minha família. Eles falaram que aqui não era um local exatamente seguro, mas ainda assim lembro-me da vez que após essa reunião uma reunião nós três viemos. Paramos aqui, olhando o sol dar adeus e a noite preencher o céu. Naquele dia, uma única vez na minha vida pedi que esse momento durasse para sempre. Que ficássemos juntos aqui, mãos dadas e sem se preocupar com mais nada!
Respiro fundo e dou uma última tragada no meu cigarro, o dispenso e dou um pulo descendo do capô do carro. Balance a chave entre meus dedos decididos a sair, até porque estou completamente só. E mesmo que minha arma está comigo, isso não me passa a segurança total de queia ilesa se alguém tentar me atacar!
— Pelo menos vim aqui... — sussurro a nessa mim mesma — Lembrar de nós nesse lugar!
Faça um sorriso fraco, engate a marcha ré e logo acelero o carro voltando pela estrada barrenta até a pista bem próxima.
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Chego na entrada da mansão de campo, um pouco afastado da cidade pequena e onde todos os outros seguranças já aguardavam. Desligo o veículo e desço, é quando uma voz conhecida se aproxima:
— Estava preocupado. — olho por cima do meu ombro, parando nos degraus e vendo Zyan. — Não deveria sair dessa forma...
— Eu preciso de um tempo. — digo friamente voltando a caminhar, mas sinto sua mão no meu antebraço.
— Isso pode ser perigoso! — rebateu com o cenho franzido.
— Eu acho que você está esquecendo o seu lugar Zyan. — puxo meu braço — Não me toque.
