Alana é um nome lindo para uma criança inteligente, bela e alegre. Esse nome foi dado àquela criança que nasceu num tempo tempestuoso, com trovões. Ela cresceu forte e sempre querendo justiça como seus pais. Ela cresceu e se tornou uma mulher extremamente bela e inteligente. Com seus lindos olhos azuis e seus cabelos negros lisos, os homens não conseguiam chegar nela. Outras mulheres a invejavam, a única que ficou do seu lado foi Luna, sua melhor amiga. Até nos momentos mais difíceis como a morte de seus pais sua amiga estava do seu lado, até os últimos momentos de suas vidas as duas ficaram juntas.
Depois da colação dos formandos de Direito, todos partiram para o baile, Alana chegou com sua amiga no salão de baile. Era um lugar lindo com flores, cortinas todas brancas, as mesas e cadeiras eram chiques, tinha uma pista de dança e o DJ no palco tocando as músicas.
- Alana venha, vamos beber um pouco. - Luna pegou a mão dela direcionando para o bar.
- Olá, o que as senhoritas vão querer?
Apareceu um homem lindo de cabelos castanhos e olhos pretos que parecia ter uns 28 anos, com uma camisa branca que realçava o seu corpo estrutural. Elas o olham.
- Bem, eu vou querer uma vodca e minha amiga traga uma coisa forte para ela se divertir hoje.
Luna olha para Alana e depois volta o seu olhar para o bar tender.
- Claro! - O bar tender sorriu. Saindo.
Alana vira olhando para sua amiga que está olhando igual uma criança que vai aprontar.
- Você quer me embebedar?
- Claro amiga, hoje temos que nos divertir, amanhã a gente será advogadas reconhecidas!!!
- Aqui estão senhoritas, uma vodca para a senhorita e um Sexy on the Beach para a outra senhorita.
- Obrigada. – ambas o agradecem.
As duas fazem um brinde e começam a beber, depois de dez drinks. Elas vão em direção à pista e começam a se soltar. Alana que estava arrasando, sente duas mãos em sua cintura, mas continua a dançar.
- Você é muito bela, deve ser por isso que esses homens não a chamam para dançar. - sussurrou uma voz sexy a deixando arrepiada.
Alana vê os homens que estão tímidos para a chamar para dançar e vira curiosa olhando para o homem da voz, ele pega a mão direita e começam a valsar. Ela olha para seu rosto, mas está tapado por uma máscara, só vê seus olhos azuis penetrantes, que mostram tristeza. Olha para seus ombros largos, ele é muito alto, deve ter 1,90 de altura.
- Senhorita pare de me observar, se não, poderei fazer alguma coisa com você. - O homem misterioso a olha sorrindo, deixando ela vermelha.
- Você está me provocando?
- Pode ser que eu esteja a provocando.
Ele para de dançar e segura o queixo dela, levantando, se aproximando mais do corpo dela.
- Mas com certeza tenho desejo de beijá - la.
Alana se solta dos braços dele corada e meio confusa corre.
- Querida Alana nos encontraremos novamente.
- Quem era aquele homem? Nunca o tinha visto na faculdade. Será que é algum aluno de outra turma? Mas por que ele estava usando uma máscara? E por que estou tão vermelha? Relaxa Alana. Vamos respirar fundo e encontrar Luna e se divertir.
Saindo do banheiro foi em direção a Luna, elas beberam, dançaram e conversaram com diversos homens. Até que uma hora Alana pega seu celular na bolsa, e vê às horas, já era 06:00 da manhã.
- Luna, vamos!
Meio tonta, ela se segura em Luna a levando para a saída, quebrando a conversa da amiga com um cara. Passaram pelo salão de festas, saíram para a rua e sentaram na calçada. Alana começa a ligar para um Uber. Até que escuta um barulho de um motor de carro.
- Hey garotas, gostariam de uma carona?
Um cara de olhos pretos e cabelo preto aparece magicamente na frente delas.
- Não, obrigada. Vamos de Uber. - fala Alana o rejeitando. - "Não confio nada nesse cara."
- Vai, o Uber vai demorar.
Ele a olha de cima a baixo. Dando um sorrisinho.
- Não quero deixar duas garotas sozinhas a noite, vocês nem sabem como se defender. - "Ele acha que é um príncipe para salvar as princesas indefesas. Que babaca."
- Não, eu vou esperar e segunda coisa eu sei me cuidar. - Ela o olha com uma tremenda raiva. Até escutarem um grito.
- Aí!! Meu querido amigo Jay.
Luna se levanta indo na direção do carro e beijando na bochecha de Jay.
- Oi!! Luna, ei quer carona para casa?
- Claro, estou tão tonta.
Ela abre a porta, mas percebe que sua amiga não entra.
- Alana, vamos ele é de confiança.
Ela puxa a mão dela, forçando a entrar, mas antes Jay mostra um sorriso sinistro. Alana sente um mau pressentimento. Luna senta no banco de trás com sua amiga, atrapalhando o casal que estavam se beijando. Partiram. No decorrer do caminho, tudo estava tranquilo indo na velocidade correta, até que Jay olha para o outro cara que entende o que ele disse.
- Vai lá Jay velocidade máxima!!!
Jay aperta o acelerador e o carro ultrapassa o limite de velocidade. O coração de Alana começa a palpitar forte, quando observa outro carro vindo em direção.
- PAREM!
Alana grita com todas as forças, mas batem no carro. O carro capota, sendo jogado para a floresta. Alana e sua amiga estavam segurando a mão uma da outra. Alana começa a enxergar um túnel com uma luz branca.
- Então, essa é a sensação de morrer, você vê uma luz no final do túnel de sua vida. Encontraremos-nos de novo mamãe e papai.
Alana acorda percebendo que não está em um quarto de hospital com as paredes brancas sem vida.
- Espera, onde estou?
- Ah Meu Deus!! Minha senhorita acordou!!
Uma mulher de cabelos pretos amarrados em coque que estava sentada na frente da cama que está Alana.
-Tenho que contar para o Rei e a Rainha!! - A mulher saiu correndo.
- Espera o que está acontecendo?
Alana se levanta, não entendendo nada, percebe que não está com o mesmo vestido que antes, mas sim um vestido comprido de cor rosa bebê.
- Cadê o espelho?
Ela procura, encontrando um grande perto de uma penteadeira e se olha.
- Estou com cabelos vermelhos ondulados e olhos verdes, estou totalmente diferente. Que porra está acontecendo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Viajante
RomanceDuas mulheres, uma vida. Alana uma estudante de direito, uma mulher que sobrevive nesse mundo mortal. Acorda no corpo de uma princesa em um mundo totalmente diferente de sua realidade.