parte 2

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⚠️⚠️ aviso no final do imagine⚠️⚠️

O helicóptero pousou no pequeno heliporto da fazenda do Sr. Collins, um dos vizinhos mais simpáticos que nós tínhamos. Ele correu ao ouvir o barulho e estava com a espingarda em mãos quando eu desci, com os braços para o alto e rindo.

- Foi mal, Sr. Collins - pedi desculpas, enquanto o co-piloto jogava minha mala ao meu lado. - Valeu!

- Qualquer coisa, liga pra gente - o co-piloto falou.
Ah, claro que sim. Depois da grana que eu paguei pra eles pilotassem pra mim por uma distância tão curta, claro que queriam que eu os ligasse de novo. Apesar de tudo, concordei com a cabeça e me afastei ao vê-los decolar.

- Rapaz! - Sr. Collins logo me alcançou, tendo que gritar para que fosse ouvido. - Seu pai disse que você tava em Barbados, moleque.

- Eu tava! - Gritei de volta. - Tô voltando pra casa... Desculpa por usar o heliporto sem avisar.

Ele apenas me deu uns tapinhas nas costas e riu. Conhecia-me desde moleque e sabia de todas as minhas peripécias e atitudes sem pensar. Já me pegara pelas orelhas, correndo atrás das garotinhas em seu território. Aquela, possivelmente, era a coisa mais centrada que eu já fizera por ali.

- Tá tranquilo, rapaz - disse. - Seu pai vai gostar de te ver de volta.

Eu não estava pensando muito no meu pai, no momento. Estava concentrado na ideia de ver S/N e destruir qualquer vestígio daquela necessidade que gritava em todo o meu ser. Agora que tudo acabara, eu só conseguia vê-la no meu futuro. Tudo era S/N e tudo seria ela.

O desejo me fez pular em meu lugar e eu me curvei para pegar minha mala, disfarçando.

- Posso pedir mais um favor? - Perguntei, com uma careta.

Pouco mais de dez minutos depois, eu estava cavalgando o mais rápido possível para cobrir o terreno entre as duas fazendas, esperando encontrar S/N em meu quarto, sozinha e poder beijá-la, abraçá-la, fodê-la...

Eu estivera em Barbados nos últimos meses e nos víramos apenas duas vezes nesse período. Estava gravando a terceira temporada de Outer Banks.

Foram meses gravando e regravado cenas, confesso que isso é extremamente cansativo!

Mandei uma mensagem para S/N assim terminamos as gravações, juntei poucos pertences importantes em uma mochila e peguei o primeiro vôo para Miami, na esperança que meus colegas de apartamento fossem complacentes e me mandassem o restante das coisas por frete.

E lá estava eu, cavalgando que nem um louco, mais rápido do que eu fazia há anos, desesperado para concluir a promessa trocada por texto de celular.

Pelo horário do vôo, não me esperavam em casa por mais quatro ou cinco horas - que seria o tempo gasto em uma viagem de carro do aeroporto até a fazenda. Porém, sabendo que o táxi não seria barato, resolvi alugar um helicóptero. Okay, certo, foi bem mais caro que o táxi, mas estava me poupando horas de viagem e eu não teria que passar por toda a festa de boas vindas que eu sabia que estava sendo organizada até poder ter um momento à sós com a minha namorada.

S/N se surpreenderia com a minha chegada antecipada. Provavelmente estaria no banho. A ideia me fez sorrir.

Sacudi as rédeas do cavalo para que ele fosse ainda rápido. Ele não era Luvas, que estava acostumado comigo e respondia até às batidas do meu coração, mas era um bom cavalo e correu, fazendo o vento queimar minhas bochechas. Ri, sozinho, porque velocidade era a minha paixão.

Pulamos a cerca da fazenda com extrema facilidade e eu pensei comigo que aquele cavalo merecia alguns torrões de açúcar, mas aquela não era uma coisa que eu iria pensar no momento.

imagines Hot - Drew Starkey Onde histórias criam vida. Descubra agora