twenty four

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A família da Eslô era incrível e eu não me sentia tão bem em um lugar como estava me sentindo na casa deles tinha muito tempo

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A família da Eslô era incrível e eu não me sentia tão bem em um lugar como estava me sentindo na casa deles tinha muito tempo.

Todos eles eram muito receptivos, desde os pais até os amigos, que sempre iam até lá pra conversar e expor o quanto estavam torcendo por nós dois juntos. A Eslô havia me apresentado todo o centro e pontos turísticos de Caruaru e tínhamos encontrados dezenas de fãs pela rua e restaurantes que passávamos, nós fazíamos questão de atender a todos e demonstrar o quanto estávamos bem, já que nosso relacionamento era público.

Eu iria embora logo, no fim de semana, a Eslô ficaria mais uns dias e me encontraria em SP na quarta. Era quinta a noite, a Eslô e eu estávamos sentados na varanda da casa dela admirando a rua pacata e confortável que a casa dos pais de Eslô ficava. A Eslô estava com os olhos fechados, apesar de está acordada, eu não sabia quanto trabalho ela estava tendo, mas a Eslô parecia exausta nos últimos dias.

- Amor? -eu chamei, passando a mão na perna dela que estava sobre o meu colo- Você não acha que merece umas férias? Me parece exausta!

- Eu tô bem! -ela disse, sorrindo e segurando minha mão- Eu só estou com sono mesmo, fomos dormir tarde ontem -ela piscou, me lembrando que eu não sustentei a decisão de não transar na cama da Eslô- Eu tô bem!

- Vamos entrar e aí você dorme um pouco, tá quase dormindo sentada -eu disse, apertando a mão dela.

A Eslô não questionou e eu sentia que no fundo ela estava aguardando aquelas palavras. Nós subimos até o quarto e enquanto eu tomava banho para dormir, ao sair do banheiro, a Eslô já estava dormindo. Eu sorri, cobrindo ela com o cobertor e deitando devagar ao lado dela, beijando sua testa. Eu me sentia preocupado com aquela exaustão, mas sabia que assim que os compromissos passassem, ela ficaria melhor. Quando passeamos pela cidade, ela ficava totalmente alegre e disposta.

No outro dia pela manhã, a Eslô quase não quis levantar, insistiu que não tinha nenhum compromisso para aquela manhã e queria dormir mais. Ok, eu estava bem preocupado. Eu deixei ela dormir a manhã inteira, enquanto eu conversava com a dona Kikiu sobre a mesma, que era uma filha excelente e agitada, segundo a mãe.

– A Eslô sempre foi assim! –tia Kikiu continuava a conversa sobre ela ser uma pessoa que pensava muito nas outras– Uma vez na escola, ela deu o lanche dela para a amiga e veio pra casa correndo porque estava com fome!

– Ela é demais! –eu me divertia com o assunto– Ela é uma boa pessoa! Uma boa garota! Uma boa amiga! Uma boa namorada e uma boa filha!

– Ela é! –a mãe dela olho pra mim e sorriu– E você é um ótimo rapaz!

– Sobre o que estão fofocando? –ouvi a voz da Eslô atrás de mim e ela parecia bem melhor– Aposto que estão falando de mim! –ela passou o braço em volta do meu pescoço.

– Você tá melhor? –perguntei, passando o braço em volta da sua cintura.

– Estou ótima! Só precisava descansar –Eslô sentou ao meu lado no balcão da cozinha– Estou com fome!

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