Confissão - KakaSaku

Mistakes

Terças-feiras. Fodidas terças-feiras.

Eu fiz as reuniões de manhã cedo para o conselho e depois fui para minha corrida, catalogando mentalmente todas as coisas que eu queria ter feito hoje, incluindo montar um pacote informativo sobre a importância de frequentar nosso centro terapêutico.

Konoha é uma cidade a beira do rio, uma topografia de campos inclinados em direção ao Rio Naka, e vários lagos no meio da vila como o lago Hashirama, pontuada com colinas íngremes, a colina mais íngreme é o monte dos Kages, onde o rosto de cada Hokage que passou pela vila está esculpido.

Correr aqui é brutal, cruel e viciante. Após as primeiras seis milhas, eu estava coberto de suor e respirando duramente, aumentando a minha música para que a voz de alguma cantora japonesa em alta abafasse todo o resto.

Eu dobrei a esquina para a rua principal através da cidade, as calçadas em sua maioria com pessoas navegando pelas antiguidades e lojas de arte desde que era um dia da semana. Eu só tinha de me esquivar de um casal idoso quando eu parei na estrada íngreme, os músculos das minhas coxas e panturrilha gritando. Cumprimentei educadamente todos.

O suor escorria pelo meu pescoço, ombros e costas, meu cabelo estava encharcado, cada respiração parecia como uma punição, e o sol da manhã se certificava de que eu era recebido por ondas de calor de agosto queimando o asfalto recém feito.

Outro projeto que aplicamos após a vila ser destruída por Pain.

Eu amei.

Tudo o resto foi para longe - a próxima restauração da torre do kages e praça central da cidade, os discursos que eu precisava escrever, Tsubaki.

Especialmente Tsubaki Especialmente ela e o conhecimento que o simples ato de pensar nela me deixa duro.

Eu me odiava um pouco pelo que tinha acontecido ontem. Ela era claramente uma mulher inteligente, interessante e bem-educada, e ela tinha vindo para mim, apesar de não querer mostrar sua verdadeira identidade, por palavras de ajuda. E, em vez de a ver como um cidadão com necessidade de orientação, eu tinha sido incapaz de me fixar em qualquer coisa diferente de sua boca enquanto falávamos.

Eu era um Hokage. Eu fui empossado por minha vila a não reconhecer nenhum outro corpo enquanto eu vivesse - nem mesmo o meu próprio corpo, além do bem da vila e suas necessidades, se vamos entrar nesse assunto. Então não estava bem em ter o tipo de pensamentos que eu tinha sobre Tsubaki.

Eu deveria ser o pastor do rebanho, não o lobo.

Não o lobo que tinha acordado esta manhã rangendo os quadris no colchão porque ele tinha tido um sonho muito intenso com Tsubaki e seus pecados carnais em um papel de protagonista.

Culpa correu através de mim na memória.

Eu estou indo para o inferno, pensei.

De jeito nenhum eu não vou para o inferno.

Porque tão culpado quanto eu me senti, eu não sei se eu poderia me controlar se eu a visse novamente.

Não, isso não estava certo. Eu sabia que eu poderia - mas eu não queria. Eu nem sequer quero me dar o direito de levar sua voz, corpo e histórias em minha mente.

O que era um problema. Quando eu cheguei à milha final da minha corrida, eu me perguntava o que eu diria a uma pessoa perdida que estava na mesma situação. O que eu gostaria de oferecer como minha visão honesta sobre o que seria certo a se fazer.

A culpa é um sinal da sua consciência de que você se desviou do caminho moral e ético.

Siga as regras Shinobis, faça jus ao seu juramento ninja, aceite as consequências.