⚠️ Aviso ⚠️ Capítulo contém violência física e TENTATIVA de abuso de menor. Se você é sensível e não gosta desse tipo de conteúdo NÃO LEIA. ⚠️
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Narração
Todos nós sabemos que cicatrizes são para toda a nossa vida. Aparti do momento em que ganhamos uma ferida profunda, e uma cicatriz surge no local, isso nos acompanhará para o resto da nossa vida. Mas, temos uma escolha: ver nossas cicatrizes e lembrar no quanto aquilo já doeu um dia e nos focar tanto nisso a ponto de criar uma dor psicológica em algo que já se curou e está ali apenas para te lembrar desse evento. Ou podemos simplesmente aprender com aquela situação e evitar que outra cicatriz mais profunda e mais dolorosa surja futuramente.
Mas como lidamos com as cicatrizes que não são visíveis aos olhos mas é sentida no coração? É tão fácil julgar os atos de uma pessoa desconhecida sem saber o quanto ela está marcada por dentro e dizer que tudo não passa de birra, ou só uma tentativa frustada de chamar nossa atenção.
Falta de empatia e amor, podem transformar a mais pura alma em algo vazio e sem vida. Cabe a nós mesmo aprender a lidar com a dor do próximo e é exatamente isso que S/n Ijich terá que aprender ao longo da sua vida.
Já com cicatrizes internas e externas tão dolorosas, ser obrigada a amar alguém que ela mesma julga ser um demônio em pessoa levará tempo e uma paciência que o próprio Ryomen Sukuna não dispõem.
Um homem perverso que não hesitaria em matar seu próprio sangue caso surja qualquer desconfiança que sua prometida esteja se envolvendo com Yuji Itadori seu irmão caçula que julga as atitudes e comportamento do irmão que se perde e afunda em meio ao tráfico e comércio de mulheres para que trabalhem em seus vários bordéis espalhados por Tóquio.
A empatia e tato desse doce rapaz será capaz de amansar o coração ferido de uma adolescente de 17 anos e ajuda ela entender seu novo propósito para o futuro? Em meio a tanta curiosidade ocultar alguns fatos seria o ideal para manter a moça em segurança, mas será mesmo que não saber oque a levou para essa união forçada irá protegerá e impedir que sua cicatriz vire algo incurável?
Vamos deixar que o tempo nos diga.
Pov: S/n
Mais uma manhã eu amanheci nesse chão frio de concreto. Eu frequento tanto a cela de punição que já tenho até um canto favorito pra dormir. Assim como nas outras vezes, minhas costas ardem pelas chicotadas do dia anterior. “ Você não passa de um animal selvagem que precisa ser açoitado diariamente para saber o seu lugar” , foram essas palavras que a madre Angela me disse antes de me jogar novamente dentro dessa cela.
