C7~ DEUSA

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Pov: S/n

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Pov: S/n

S/n — Preciso falar com ele sobre isso! — com a chegada do fim do dia, eu já retornava para casa junto a Kugisaki após escolher as flores e parte da decoração da recepção do meu casamento.

Nobara — Ele disse que poderia ir falar com ele a qualquer momento, então não vejo motivo para estar tão preocupada. — ela observa a estrada com atenção.

S/n — Sei disso, mas, a cara que ele saiu durante o café da manhã. Depois disso eu não faço ideia de onde ele foi, ou o que realmente o deixou tão irritado. — suspiro — Sendo sincera, eu não sei praticamente nada sobre ele.

Nobara — Pergunte a senhora Kaliope. Afinal ela é a mãe do senhor Sukuna, ela o conhece melhor que qualquer um de nós.

S/n — Tenho a sensação que ela não gosta de mim. Faz-me pensar que talvez ela não seria tão sincera. Talvez o Itadori possa me contar.

Kugisaki não disse mais nada. Fiquei determinada a descobrir o suficiente sobre Sukuna quando chegasse em casa.

Para minha sorte, Itadori chegou no mesmo instante que nós duas.

S/n — Por acaso tem algum compromisso agora? — pergunto de maneira gentil.

Itadori — Agora não, só mais tarde. Por quê?

S/n — Preciso de algumas informações, e sei que você pode dalas a mim.

Itadori — Claro, sobre o que seria?

S/n — Seu irmão, Ryomen Sukuna!

Itadori — Certo, que tal irmos para sala de visita, podemos conversar mais à vontade. — ele vai à frente e eu logo atrás, me sentei em uma poltrona e ele no sofá á frente — O que quer saber exatamente?

S/n — Que tal o básico? Você provavelmente deve me achar idiota por só saber o nome dele e que ele tem dinheiro. Isso soou meio interesseira, não é? — curvo o corpo para frente fazendo meu cabelo cobrir o rosto, ouço uma leve risada vinda dele. Arrumei a postura, joguei o cabelo para trás.

Itadori — Eu sei que você não é interesseira. Admito que eu julgo que você se acostumou com a ideia de se casar com ele, muito fácil, na verdade.

S/n — Por acaso eu tenho escolha? Até onde sei, eu fui dada a ele praticamente, por uma pessoa que eu mal lembro do rosto.

Itadori — Em nenhum momento considerou fugir?

S/n — Dele?

Itadori — De tudo isso, na verdade.

S/n — Fugir para onde? Eu não tenho dinheiro, não tenho casa. Sabe lá se meu pai está vivo e se estiver, eu não faço ideia de onde começar a procurar ele.

Itadori — Então foi isso que te convenceu a ficar aqui. — ele suspira — Certo, por onde eu começo. — ele se recosta — Entre nós dois ele é o mais velho por alguns minutos. Sendo mais específico, dois minutos. Não temos o mesmo sobrenome, minha mãe me deu o dela e ele ficou com o do nosso pai. Sukuna é... — ele coça a nuca — é alguém perigoso sendo realista, a paciência dele é muito curta, diferente da quantia de dinheiro que ele tem. Ele é dono de alguns bordéis da cidade. Mas mexe com coisas mais pesadas como, tráfico de armas, até mesmo de algumas artes...

S/n — Espera, o que seria um bordel?

Itadori — É um lugar onde mulheres vendem seus corpos em troca de dinheiro. É a maneira que elas ganham dinheiro.

S/n — Quando ele sai de casa é para lá que ele vai?

Itadori — Na maioria das vezes, sim! Isso te incomoda?

S/n — Depende, o quão próximo ele é delas?

Itadori — Apenas o necessário, ele não conversa muito com elas. Pelo menos não quando estou por lá.

S/n — Entendi.

Itadori me falou mais algumas coisas sobre Sukuna, consequentemente sobre si também. Mesmo sendo irmãos Itadori não aprova a forma com que Sukuna lida com aspectos da vida dele e de pessoas próximas. Também contou sobre alguns gostos pessoais dele. Já posso dizer que agora sim, eu sei um pouco sobre Sukuna.

Ao terminar nossa conversa eu subi para meu quarto. Já ciente que Sukuna está com alguém em seu escritório eu decidi esperar até que a pessoa fosse embora para poder falar com ele a sós.

O tédio está grande, e já tem algumas horas que eu jantei, então decidi ir a cozinha fazer um lanche. Desci a escada ligeiramente, mas, parei antes de entrar na cozinha quando ouvi vozes.

— Ainda acredito que ele vai descartar a garota em algum momento, ela é toda desajeitada. Já viu o tanto de remédio que a mãe do senhor Sukuna toma após passar algumas horas com a garota? Pobrezinha, é praticamente um caso perdido.

Cogitei a ideia de entrar e confrontar a empregada, entre tanto, minha chateação foi o que me convenceu a voltar para o quarto.

••

Nobara — Aconteceu algo? — deitada no tatame ela me encara de cima — Está lenta hoje, parece que tá com a cabeça em outro planeta.

S/n — me sentei cruzando as pernas, apoie o corpo sobre os braços deixando a cabeça jogada para trás — Eu não dormi bem.

Nobara — Só isso? — ela se senta á minha frente — Desde que chegou aqui não teve dificuldade para dormir. Então, o que tá rolando? É devido aos treinos ou o casamento tá mexendo só agora com a sua cabecinha?

S/n — Não tem motivo pra ele querer casar comigo. Tipo, ele me tem como pagamento de uma dívida. Quando ele enjoar eu vou ser jogada na sargenta. Fora que... — dou um bufar profundo — ele sai todos os dias pra ir sei lá onde. Itadori me contou sobre os bordéis ‘boates’ sei lá. Sou realmente descartável aos olhos dele.

Nobara — Você não conversou com ele ontem, não é? — respondi-lhe com um aceno negativo com a cabeça — Imaginei! — ela respira fundo dando um raso sorriso — Vamos acabar por aqui. Suba, tome um bom banho e depois vamos sair, ok?

S/n — Tudo bem! — não me demorei no banho, enrolei o corpo e o cabelo em toalhas e sai já avistando Sukuna sentado à beira da cama — O que foi? — pergunto ao ser encarada por ele.

Sukuna — Soube que precisa falar comigo.

S/n — Não precisava vir aqui, você não deveria está em reunião? — vou até o closet.

Sukuna — Deveria, mas, tenho outras prioridades. E você é a principal. Então pare de arrodeio e me diga, o que houve?

S/n — Para onde você vai depois do café? — eu cogitei ser menos direta, mas que se foda.

Sukuna — Vou verificar os bordéis e depois vou ao escritório, por quê?

S/n — Verificar? O que tem para verificar lá? — visto a camiseta por cima da toalha.

Sukuna — Rendimento da noite anterior, se houve algum problema com cliente ou até mesmo com as garotas...

S/n — Já esteve com alguma delas? — interrompi ele que se levanta, meu coração acelera ao ver seu semblante se fechar.

Sukuna — Não! Sou monoteísta Miliit!

S/n — O que seria isso?

Sukuna — Me permito adorar apenas uma deusa, você!




 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐑𝐲𝐨𝐦𝐞𝐧 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora