C8 ~ ACEITO ~P1

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Pov: Sukuna

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Pov: Sukuna

Sim, eu aceito; aceito o fato dela ainda ter comportamentos infantis, aceito o olhar torto e a curta respirada quando ela se sentir incomodada com a presença de uma mulher que esteja muito próxima de mim. Eu aceito sua personalidade reclusa e constante mania de se desculpar por pequenos erros. Aceito que ela sempre vá preferir sentar no banco de trás do carro para que não se sinta enjoada. Eu aceito que terei que pedir permissão todas às vezes que desejar tocar nela. Aceito que ela seja a única que tirei minha paz, meu dinheiro, meu tempo. Eu aceito proteger, zelar e amar ela diariamente, assim como já amei a eras atrás.

Quinze dias se passaram, Miliit completa hoje seus 18 anos. Eu não a vejo desde ontem de manhã quando ela partiu junto a Kaliope e Kugisaki para Colônia onde será feita a cerimônia de casamento. A mudança de última hora não afetou os planejamentos que Miliit fez, isso foi ótimo já que ela se esforçou ao máximo para conciliar todas suas obrigações.

Minhas malas estão prontas, aguardo apenas a verificação dos meus homens sobre meus domínios. Lógico que com minha ausência algum rival idiota pode tentar invadir meu espaço me obrigando a adiar meus planos.

Itadori — Sukuna, a mãe dela está aqui! — a notícia que recebo me faz abrir meus olhos, sim, os quatro olhos. — Deixo ela entrar?

Sukuna — E o que ela quer aqui? — meu ódio fica evidente em meu tom de voz e volto a fechar dois dos meus olhos.

Itadori — Disse ter vindo pagar a dívida.

Sukuna — Isso é ridículo. — sigo indo ao encontro da mulher — Não temos mais uma dívida! — segui descendo a escada já avistando a mulher parada em frente a porta de entrada — Você não deveria estar pisando dentro dessa casa Mei!

Mei — Ora, porque toda essa hostilidade? — ela sorri — Eu vim te livrar do peso de se casar com a minha filha e me ter como sogra. Demorou um pouco, mas eu consegui juntar o necessário para te pagar. Sendo assim, você pode me entregar a S/n e eu a levarei comigo.

Sukuna — Atrasada para ser uma mãe presente, não acha? — retiro do bolso um cigarro e meu esqueiro — Além disso — dou uma longa tragada — S/n não tem afeição pela sua pessoa. Principalmente depois que soube que você me entregou por conta de uma dívida. O que me faz pensar, de onde tirou todo o dinheiro? Você não tem ganhado mal como acompanhante? — fecho meu olhar.

Mei — Sim, mas economizei. E me arrependi de ter dado à minha filha como mera mercadoria...

Sukuna — Por deus Mei, pare de mentir! Não há ninguém no mundo com quem você se importe porra. É apenas você e o dinheiro. Quero que suma da minha vista, leve seu dinheiro daqui e não ouse aparecer de novo. No menor sinal da sua presença eu mesmo cortarei seu pescoço. Isso vale se cogitar a ideia de falar com S/n também.

Mei — Você não pode simplesmente me proibir de vela Sukuna!

Sukuna — Eu posso! E vou! — atrás dela surge Mahito, ele a arrasta para fora e longe da minha vista.

Itadori — Certamente ela irá voltar.

Sukuna — Aquela vadia não juntaria todo aquele dinheiro tão rapidamente. Alguém está ajudando ela, quero saber porque e quem é o desgraçado.

Itadori — Quais são as ordens?

Sukuna — Não! Primeiro o casamento, depois eu dou a ordem! — sigo para o carro, em minutos chego ao aeroporto embarcando para Colônia.

Pov: Kaliope

Kaliope — Sem dúvidas vai chover. — observo o escurecer do céu. Quando mais cedo o céu estava claro sem nenhum sinal de nuvens, foi ideal para um passeio pelo centro da cidade com S/n e Kugisaki — Sorte que o lugar do casamento é fechado e o mau tempo não será um trastorno. — pego um cigarro colocando em minha boca — Onde deixei meu isqueiro? — olho ao redor procurando, logo o vejo entre os dedos da ruiva.

Kugisaki — Não deveria fumar perto da noiva. O cheiro do tabaco impregnar no vestido. — ela joga o isqueiro para mim.

Kaliope — Tem razão, eu me equivoquei.

S/n — É só fechar a porta da varanda. A fumaça não entrará. — ela está sentada com os olhos fechados. Suas pálpebras são pintadas em um lindo rose, enquanto seu cabelo é trançado junto a fios de ouro — Alguma notícia sobre Sukuna e Itadori?

Kaliope — Eles já chegaram Miliit, não há com que se preocupar. Apenas relaxe, logo você o verá.

Julgo que sua preocupação é realmente pela ausência do meu filho. Quando cheguei aquela casa observei que os dois ficavam poucas horas juntos um do outro, ouve sim uma maior aproximação nos últimos sete dias. Sukuna a levou duas vezes ao seu trabalho e a acompanhou nos preparativos finais do casamento.

Horas antes de virmos para cá, eu o acompanhei na compra das alianças.

Flash back on

Kaliope — Achei essas uma graça. — indico o par de alianças de ouro torcido — Ficaria lindo junto a solitária que comprou para ela de presente.

Sukuna — Anda mexendo nas minhas coisas? — ele me questiona sem contato visual.

Kaliope — Estava procurando por um cigarro quando encontrei o anel. Deveria ter entregue a ela.

Sukuna — Eu irei, pouco antes de nos casarmos. Ficarei com essas! — ele escolheu a que eu indiquei — Notei que ela anda falando bem nosso idioma natal, logo não poderá reclamar sem que ela não compreenda.

Kaliope — Ela é ágil, muito esperta e tem força de vontade ao aprender. Será uma boa esposa, mas isso eu já sei. Afinal, essa não é a primeira vez que eu a conheço.

Sukuna — Foram mil anos.

Kaliope — Não há necessidade de lembrar que sou velha! — resmungou — Pretende contar a ela?

Sukuna — Pensa que ela acreditaria? A prometida que já foi soberana de um imenso poder, sacrificada por seu próprio clã devido a minha incompetência em proteção. Que estou a mil anos esperando por ela, que não pude interferir no mal que a faziam antes para não arriscar a acharem?

Kaliope — A verdade aparecerá, cedo ou tarde. S/n entenderá, si, for sincero com ela. Eu vejo como olha para ela Sukuna. Nem eu que sou sua mãe recebo tanto carinho em seu olhar quanto aquela garota. Seu pai jamais olhou para mim dessa forma, ainda sim, eu estive ao lado dele.

Sukuna — Eram outros tempos Kaliope.

Kaliope — Verdade, mas seu amor por ela ainda é o mesmo, não é?

Flash back off
 

Continua...



 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐑𝐲𝐨𝐦𝐞𝐧 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora