C5 ~ SOGRA

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  Pov: Sukuna

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Pov: Sukuna

Fomos apenas nós dois para o restaurante. Uma decisão um tanto arriscada considerando com quem vamos jantar. Já se faz anos que tenho uma péssima relação com Satoru Gojo, estamos sempre invadindo o distrito um do outro e brigando pela mercadoria que chega no porto trazida de outros países. O mercado de entretenimento noturno é uma fachada para o tráfego de armamento.

Pode parecer que não, mas as pessoas tendem a comprar armas de fogo mais que qualquer tipo de droga. Mexer com algumas categorias de mercadoria não traz um bom lucro, e pode trazer a atenção indesejada da polícia local ou federal. Evitar o máximo que seu nome circule na mídia é essencial, mas se não for tão fácil evitar, então que seja mostrando coisas boas.

Faça doações, asilos, conventos ou até mesmo para a igreja. Tenha um destaque bom aos olhos das pessoas, assim, elas esqueceram de fatos antigos e boatos recorrentes.

A notícia que se destaca essa semana com toda certeza é o incêndio do convento de onde tirei minha Miliit. A boato que surge é que a antiga fiação do lugar gerou o incêndio que devastou o lugar completamente. Seis mortes foram confirmadas. Cinco freiras, responsáveis pela segurança das cinquenta e duas meninas que viviam ali, é o padre local. As meninas foram divididas em três grupos e direcionadas a outros lugares que consigo garantir que ninguém tocara nelas novamente. Já as mortes anunciadas no jornal de ontem, bom, eles ainda estão pagando pelos seus pecados.

Sukuna — Já estamos chegando. — ela brinca com os polegares parando assim que eu falo — Está nervosa?

S/n — Desconfortável, na verdade. — ela diz em tom baixo encarando suas mãos.

Sukuna — Com o tempo você se acostuma. — poucos metros eu paro o carro em frente ao restaurante. Desci indo abrir a porta para ela. Noto sua falta de equilíbrio ao descer do carro, cogito a ideia de estender a mão e ajudá-la, mas prometi que não a tocaria sem seu consentimento ou necessidade — Se quiser pode se apoiar em mim. — ela segura no meu ‘smoking’ como uma criança que segura a camisa do pai — Seria melhor segurar no meu braço, deve andar ao meu lado e não atrás de mim.

S/n — Tem alguma diferença se ando ao lado ou atrás?

Sukuna — Se andar atrás de mim, as pessoas iram te ver como alguém inferior a mim e a elas. O único momento que você deve ficar atrás de mim, é se sua vida estiver em risco, somente nesse momento eu devo estar a sua frente com o único propósito de proteger você. Será minha esposa, minha protegida, mas nunca inferior a mim.

S/n — Entendi.

Sukuna — Ótimo! — seguimos para entrada do lugar. Somos direcionados a mesa onde Satoru nos aguarda junto uma mulher que não sei identificar o grau de parentesco deles.

Outra tentativa falha de entrar em acordo com Satoru Gojo. Desde que chegamos ele não fez nenhuma questão de esconder o interesse na miliit. Isso a deixou tão desconfortável que os minutos que ficamos lá ela se pôs a deixar a cabeça baixa e ficou em um completo silêncio. Ela não comeu, não bebeu, parecia segurar a própria respiração de modo a não ser mais encarada por Gojo. Não estava disposto a deixá-la mais desconfortável então optei por virmos embora.

 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐑𝐲𝐨𝐦𝐞𝐧 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora