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Feche os olhos e finja que é um sonho ruim, é assim que eu faço

Jack Sparow



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O baixo som de Lana del Rey tocava no som do carro não muito bom, aquela lata velha tinha sido um achado no ferro velho, ou melhor dizendo do dono.

Allison precisava sair da cidade onde estava e a melhor opção foi pegar o carro emprestado, tudo bem que pudesse haver algumas complicações com aquela ação, mas era como dizia, medidas desesperadas pedem ações desesperadas e a garota não queria ter que ficar mais nem um segundo naquela cidade onde as pessoas pareciam achá-la uma peça dos circos dos horrores por seu crescimento acelerado e alimentação um tanto peculiar

A garota de cabelos encaracolados que chegavam a sua cintura, olhos escuros, a pele em um tom achocolatado, não tinha mais do que seis anos quase em sete, e sua aparência era de alguém com dezesseis completos, aparência essa que também era um grande marco, em qualquer lugar não importasse quem ela sempre encantaria, a garota era quase uma miragem, pensava que com toda a certeza foi agraciada pela deusa Afrodite naquele quesito

Mas mesmo que fizesse todos se encantarem e gostassem dela isso não impediu que fosse presa por quase seis meses em um laboratorio e estudada de várias formas, nunca tinha gostado de sua situação a qual nunca tinha entendido direito, mas depois daqueles meses passou a odia-la quase constantemente

A alguns metros era possível vê a placa de boas vindas a Forks, o carro parou perto a um barranco e depois empurrado, ela ficou ali até o momento em que tudo o que sobrou do carro se misturava em uma fumaça densa e um pequeno alívio se apossou de si

- Sem ninguém atrás de mim, nunca mais

A pequena garota retirou um celular do bolso discando para um número de táxi, enquanto esperava começava a pensar no que fazer, teria que se misturar o máximo possível, deveria entrar na escola e talvez fazer amizade com pessoas da sua "idade", suspirou ao pensar que teria que procurar por um emprego

Ela não queria ter que procurar por um, pois isso a fazia se lembrar de ser responsável e ela odiava isso, odiava ser daquele jeito, queria poder ter seus pais ao seu lado, não ter que crescer, se odiava a cada momento que invadia um hospital e saqueava bolsas de sangue, queria poder andar normalmente pela rua e não ter vários olhares de luxúria e encantamento sobre si, queria poder ser normal

Sabia da sua alta mentalidade, mas o seu desejo de ser normal e aceitável pra si mesma as vezes a fazia ter atitudes condizentes com sua real idade, era involuntário quando seu celebro a fazia sem querer se comportar como uma criança e eram nesses momentos em que ela se sentia um pouco melhor.

Dear Vampire | E. Cullen 🥀Onde histórias criam vida. Descubra agora