capitulo 6

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Jiang Cheng não é um alfa muito paciente, mas ver seu irmão daquele jeito... ele o deitou na cama assim que conseguiu o levar para casa.

- A-Cheng? As pessoas de fora, acham que sou baixo por trabalhar naquele lugar, não é? - Cheng não soube responder. - Eu sabia que seria assim, mas... mas aquele alfa falando isso, me afetou demais.

Cheng estava furioso e muito preocupado com o irmão, mas não podia fazer nada por enquanto.

- Descanse está bem? Amanhã você começa no trabalho novo na casa daquele maldito. Meu turno ainda não acabou. - Deu um beijo na cabeça do ômega o cobriu e saiu.

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Durante todo o trajeto da boate para a mansão da família, Lan Xichen ignorava o irmão, até o carro estacionar na garagem.

- Irmão... eu sei se parece pouca coisa o que você disse ao Mo Xuanyu. - Suspirou. - Mas para ele, que provavelmente foi vendido. Ter que aguentar usar aquelas roupas ridículas, todo dia e dançar para alfas, que em sua maioria são assediadores e ainda ter que fingir que gosta. - Xichen sempre foi indignado, mas essa era a realidade daquele lugar. - Pense Um pouco, como acha que ele se sentiu ao te ouvir? Acha mesmo que não é nada demais? - O alfa o olhava incrédulo.

- Como assim vendido? - Xichen riu, como pode seu irmão ser tão ingênuo assim.

- Wangji 99% dos funcionários daquela boate, foram vendidos pelos próprios pais ou maridos. - Outro suspiro deixou o ômega. - Você nunca reparou, que por mais que pareça uma boate de “boa índole” os funcionários não são tratados bem? E principalmente são guardados por seguranças a todo tempo.
- ... - Wangji estava sem palavras, o que ele tinha feito.

- Ou você realmente achou que os seguranças estavam ali para os alfas não tocarem os betas e ômegas? Eles estão ali para impedir eles de fugirem e os poucos que tem a liberdade de sair a luz do dia. É porque o dono do lugar tem alguma garantia que eles vão voltar, em sua maioria o restante da família, como irmãos ou filhotes.

O alfa não tinha mais o que falar, apenas saiu do carro e foi até o quarto do filho dar um beijo de boa noite.

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Wuxian se sentia pronto para encarar o novo emprego. Ele não se sentiria abatido, afinal em muitos meses finalmente estava sendo ele mesmo e não a mentira, que Mo Xuanyu era. Assim que chegou na mansão os Lan estavam a sua espera.

- Bom dia senhor Lan, Bom dia Yuan. - Do alfa mais velho recebeu apenas um aceno, mas do mais novo recebeu um Bom dia bem quentinho, com direito a abraço.

Enquanto passava seu plano pedagógico para Wangji, o ômega sentia estar sendo observado, seu coração acelerava cada vez mais.

- Seu coração está batendo muito rápido. - Wangji observou, afinal ele tinha os sentidos bem apurados.

- O-o que? Como você sabe disso? - Wuxian se praguejou, como se entregou desse jeito.

- Eu tenho uma audição boa. Bem, eu já vou. - Wangji deu de ombros achando que era apenas nervosismo do primeiro dia.

Depois que o mais velho saiu, pelo menos era o que Wuxian pensou. Já que o alfa ainda trabalharia do escritório de casa para observar como os dois se comportariam juntos.
Wuxian e Yuan se conheceram, compartilharam o que gostavam de comer, de brincar, o dia passou realmente rápido e muito agradável.
Wangji no começo da tarde, desceu do escritório que ficava no segundo andar escutando as risadas do ômega e do filhote. Ao entrar na brinquedoteca de Yuan se deparou com os trabalhinhos do pequeno todos prontos e os dois embolados um no outro numa... bem parecia uma guerra de cosquinhas.
O ômega só se deu conta do o alfa que os observava quando, ele e o filhote rolaram para os pés desse. Wuxian se assustou, já era quase hora do seu turno na boate. Se despediu e saiu correndo para não se atrasar para seu tormento diário.
Deixando dois alfas para traz, um bem cansado e sonolento e outro com a imagem dele se divertindo com seu filhote na mente.

vida dupla [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora