S01E02

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❤️💚 ❥❭❭ No capítulo anterior: S01E01 💚❤️

— Pran! Que saudade, meu filho!
— Acho que estou pronto para começar a minha própria firma!
— Digo e repito, meu filho: no que você precisar, pode contar com seu pai e sua mãe para te apoiarem. Sempre.
— Vou sair com uns amigos agora de noite e tô levando roupa pra dormir por lá, então não precisam me esperar pra dormir, está bem?
— Cunha! Nossa, tá ainda mais bonito!
— Não é?
— Desse jeito, eu quase fico com ciúmes, hein! Que saudade, meu amigo! Voltou pra ficar dessa vez?
— Pra ficar!
— Pra ficar... comigo, não é, namorado?
— O que é isso aqui tudo?
— Vem aqui.
— Pronto...
— Se a nossa história fosse um filme, uma novel, uma peça ou uma série, eu sempre assistiria de novo e de novo. Incontáveis vezes. Sabe por quê, Covinhas? Porque você é o meu protagonista. E eu não quero que a nossa saga acabe por aqui, meu PranSoCool! Te amo demais pra me contentar com o ponto da história em que estamos agora, então quero fechar o livro que estamos agora e iniciar um outro. PranInLove, você quer casar comigo?
— Não aceito o seu pedido.
— Não?
— Eu não aceitei o seu pedido, porque EU queria fazer o pedido! Querido arroba PatInzwaHahaha, seria você corajoso o suficiente para aceitar a mão do seu parceiro ruim e dizer que gosta desse cara, que ama somente ele e que está completamente caidinho por ele todos os dias pelo resto da sua vida? Meu Olhos Ferozes fedorento, fofo e pervertido, e o meu melhor parceiro ruim, quer casar comigo?
— Sim! Sim, eu quero muito!
— O que você acha de unir os meus negócios com os seus e fazermos uma parceria de empresas no mercado de trabalho?
— Como... um casamento, mas de empresas?
— Sim!
— A gente vai casar em pessoa e nos negócios!?
— É!
— É claro que eu aceito!
— Boa noite, pai! Boa noite, mãe!
— Boa noite, Pat!
— Bom, vou direto ao assunto: tenho uma notícia pra vocês e gostaria que prestassem atenção em mim.
— Lembram que estive pensando em montar meu próprio negócio?
— Decidi me aliar com outra empresa em prol de construirmos prédios eco-sustentáveis.
— E uma das empresas que tiveram um grande e rápido aumento no número de vendas foi a empresa dos vizinhos.
— Você não está pensando em chamar o filho do vizinho pra ser parte disso, está?
— Dissaya...
— Eu já chamei ele, mãe.
— Pran!
— Por que fez isso, meu filho? O pai dele com certeza vai ser contra ou vai tentar afundar o seu negócio usando o filho dele!
— A decisão do pai dele vai ser irrelevante. E,  não queria dizer isso e nem dessa forma, mas a de vocês também.
— Pai? Não vai falar nada?
— Posso fazer uma pergunta, Pran?
— Tenho só uma pergunta. Entendi sobre essa união empresarial com o Pran.
— Você nos contou sobre a união dos negócios com o filho dos vizinhos.
— Mas e quanto à sua união com ele, quando vai nos contar?

❤️💚

❤️💚 Episódio 02, parte 1/4 💚❤️

— Não sei do que está falando. — Pat desviou o olhar.
— Ah, não sabe? — Ming o enfrentou se aproximando cada vez mais. Sério e decepcionado, mas em sua voz, havia um quê de raiva e magoa. — Estou falando sobre todas as noites que você sai de fininho pela janela do seu quarto, atravessa o telhado e vai pra casa ao lado ficar de namorico com o filho dos vizinhos.

Aquela afirmação acertou Pat em cheio. Havia se preparado para uma possível oposição de seus pais quanto à união das empresas, mas não para aquela situação.

— Pran, você acha que conseguiu esconder seu namoro de nós? Dos seus pais? Da sua mãe? — Dissaya falava nervosa e com os olhos umedecidos.
— Nunca quis esconder nada de ninguém. Mas as circunstâncias não me deixaram outra escolha. — Respondeu seco e hesitante.
— Que circunstâncias? Eu? Eu sou a circunstância?
— A briga entre as famílias desde antes de eu nascer! Se, quando descobriram que estávamos namorando, foi aquele inferno, imagina passar por aquilo todos os dias?
— Então foi melhor fingir e mentir para nós por todos esses anos?
— Se já sabiam, então por que essa exaltação de ânimos? — Pran perguntou e não recebeu uma resposta. Olhou para sua mãe perguntando novamente com o olhar e nada. Decidiu, então, sair do cômodo.
— Pran!
— Sim?
— Aonde vai?
— Pro meu quarto.
— Pran, meu filho. — Seu pai o chama, ganhando a atenção dos olhos do rapaz. — Venha aqui, por favor? — Pran assim o fez e seu pai o recebeu com um abraço mais que confortável, com direito a afagos na nuca e carinho na cabeça. Logo o mais novo se entregou e o abraçou com força, liberando uma parte do choro que estava prendendo desde o início daquela conversa. — Fale com o seu pai, hã? Diga o que tanto pesa pra você, filho.
— O que me dói é saber que não existe confiança em mim quanto à escolha que eu fiz de quem eu quero para a minha vida. Não há apoio ou compreensão. Apenas brigas e lembranças de ódio! — Dizia fungando sobre o ombro do pai, ainda em seu abraço.
— Pran, você já esqueceu o que o pai dele fez comigo? — Dissaya o lembrou.
— Como eu poderia? Você não me deixa esquecer por um segundo! — Se virou para ela e A reclamou em gestos com a mesma por trás de Pran. — O que ele fez foi horrível. Mas foi ele. Pat não tem nada a ver com isso e muito menos eu! É uma infelicidade enorme ter nascido nessa família e ele naquela! Do contrário, poderíamos estar felizes agora, todas as duas famílias reunidas celebrando a notícia da união das empresas. Mas infelizmente, essa é uma realidade que não vejo nem nos meus sonhos mais irreais. — Saiu da cozinha e seguiu para o quarto.
— Francamente, Dissaya... — A reclamou com a esposa.
— Eu sei, A! — A mulher se jogou no sofá, apoiando o rosto nas mãos.
— Não acha que essa rivalidade já deu mais do que já tinha que dar?
— É difícil superar e deixar pra lá. Ainda mais se ainda tiver que conviver com o filho daquele homem, o próprio e a esposa.
— Mas é pela felicidade do nosso filho. Do seu filho. Não seria possível um esforço? Não valeria a pena?

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