S01E04

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❤️💚 ❥❭❭ No capítulo anterior: S01E03 💚❤️

— Pat?
— Sim, sogrinha?
— Pode ficar, por favor?
— Eu adoraria!
— Gostou do modelito?
— Adorei! Realça as minhas curvas!
— O que está acontecendo aqui?
— Pran, o Pat é incrível!
— Há algumas horas atrás, ele era o maior problema do mundo e, agora, ele é o genro dos seus sonhos?
— Tem espaço pra nós dois no coração da sua mãe! Quero dizer, nossa mãe!
— Soube que confraternizaram ontem à noite sem mim!
— Ninguém mandou ir dormir logo!
— Sem problemas, sogrão! Temos todas as outras noites do mundo para nos conhecermos melhor!
— Bom dia, Senho... digo, Yui!
— Bom dia, Pran! Pat tinha dito que você viria quando ele saísse!
— Querido, aonde vai? Hoje é a sua folga.
— Eu sei.
— Temos visita hoje, Ming! O noivo do seu filho!
— É, é... estou saindo.
— Oi, irmãzinha!
— Irmãzinha uma ova, cabeçudo! Quando você ia me contar que tá noivo do Pran e que as duas famílias já sabem de tudo? Ãh?
— A gente ia ficar pra titia e nem íamos saber!
— Oh, Pa!
— Bom dia, Senhor Siridechawat!
— PA! Seja muito bem vinda!
— Tenho que voltar à loja. Vem comigo, Covinhas?
— Claro!
— Pran?
— Wai! Korn!
— O que VOCÊ faz aqui?
— Oi, pessoal!
— Ei, Pat! Por que não me contou sobre seu noivado com o Pran?
— Estou tão feliz por vocês, Pran!
— Agora, eles vão se casar antes mesmo de nós!
— Parabéns! Quando pretendem se casar?
— É... na verdade ainda não pensamos nisso!
— Mas já têm algum lugar em mente?
— Também não pensamos nisso ainda.
— Nem a lua de mel? Vocês já levaram em consideração como vão fazer? Porque vocês sabem das leis, certo?
— Sim, sabemos, mas também não pensamos ainda em como faremos isso.
— Não acredito que não pensamos nesses detalhes.
— Calma, tudo vai se resolver!

❤️💚

❤️💚 Episódio 04, parte 1/4 💚❤️

Desanimados era a palavra perfeita para descrever o estado que os noivos acordaram na manhã seguinte. Tiveram seu ritual matinal rotineiro de prepararem o café da manhã um para o outro — desta vez com Pat o fazendo em prol do amado — mas não foi a mesma coisa. Estavam realmente para baixo, principalmente Pran. Seu amado, por sua vez, também não estava feliz, mas costumava tentar ver o lado bom das coisas e sempre enxergar uma luz no fim do túnel. No entanto, mesmo assim, se sentia desapontado, pois via que sua vontade de se casar com o Siridechawat estava mais longe e difícil de alcançar do que imaginou.
Foi para o trabalho e, mesmo insistindo para o noivo o acompanhar e que não ficasse triste sozinho em casa, Pran permaneceu no local. De pijamas de frio e uma caneca de café na mão, o Parakul se enrolou nas cobertas e se encolheu no sofá da sala, sendo assistido pela televisão, uma vez que olhava para a mesma mas não a via de fato. Resolveu organizar sua vida, pois se ficasse parado, ela nunca iria se ajeitar. Se dirigiu ao escritório, já ligando o computador para pesquisar por locais que realizavam casamentos homoafetivos e se encantou por alguns que encontrou.
Não perdeu tempo: listou todos os lugares e se dirigiu à casa dos pais com o coração acelerado de animação e um certo quê de ansiedade e desespero, como quem arrisca uma última tentativa antes de desistir de vez de algo super importante.

— O que acha desses lugares? — Perguntou à mãe, exibindo fotos dos locais.
— Eu... acho todos maravilhosos! Um mais lindo que o outro!
— Sério mesmo?
— Sim!
— Acha que o Pat vai gostar de algum deles?
— Filho... — Dissaya o chamou sorrindo para deitar a cabeça em seu colo, e assim Pran o fez. — Julgando pelo pouco que conheço do Pat, você poderia propor se casar num buraco que ele iria adorar! — Começou uma cafuné no filho. — Não por ter mau gosto, mas por te amar demais e só querer estar com você sem importar onde!
— Então a senhora acha que ele vai gostar desses lugares?
— Com certeza! Relaxe um pouco, filho! Não fique tão nervoso. Para tudo se tem jeito, sim? — Beijou os fios de cabelo do topo da cabeça de Pran.

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