S01E12

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❤️💚 ❥❭❭ No capítulo anterior: S01E11 💚❤️

— Pran, fique fora disso, por favor.
— Não, Pat!
— Talvez nossas vidas fossem bem diferentes.
— Do que está falando, pai?
— Nada.
— Em nome de todos da marca, gostaria de dizer que estamos honrados em participar de um projeto como esse!
— A honra é nossa em sermos patrocinados pela marca dos senhores!
— Amigos, familiares, noivo e filhos, é com muita felicidade e orgulho que tenho em anunciar que a minha empresa está aberta e inaugurada!
— Por que está com essa carinha numa noite de celebração?
— Me pergunto quando vou conseguir realizar os meus sonhos pessoais também.
— Quer ficar sozinho?
— Fica? Fica aqui comigo?
— Se os carros passando velozmente lá embaixo fossem estrelas cadentes, o que você pediria?
— Eu pediria para ser feliz.
— O que é a felicidade para você, Wai?
— No momento, seria encontrar a pessoa certa para mim. Aquela que eu sei que poderia contar sempre, que cuidaria de mim quando eu estivesse mal, que me faria rir quando eu estivesse triste, que me tiraria desse imenso vazio cheio de solidão que eu me encontro. A qual eu ficaria feliz em dormir e acordar junto todos os dias, aquela que eu faria de tudo só por ela existir, com quem passaríamos vários momentos bons e ruins juntos, mas que nos amaríamos acima de tudo. Isso seria a felicidade pra mim agora. E pra você?
— Que você ficasse feliz, porque te ver triste assim acaba comigo de verdade.
— Você é tão gay!
— Que nem você!
— O que quer dizer?
— Você nem percebeu que parou de falar "a garota certa" e começou a dizer "a pessoa certa"!
— Você é gay?
— Sinceramente? Não faço ideia.
— Como assim?
— Sempre gostei de meninas, isso é verdade. Mas, de uns tempos para cá, venho sentindo atração por outro cara.
— Oh! Hm... e eu... conheço ele?
— Conhece.
— Hm... E o que você quer?
— Ficar com ele.
— E por que não fica?
— Porque ele me disse que somos só amigos e que não tenho nada que chame a atenção dele.
— Talvez seja a minha vez de te consolar, não?
— Pode me dizer coisas boas sobre mim? Porque estou começando a acreditar mesmo que não tenho nada que preste.
— Você está sempre ali para os seus amigos, principalmente pra mim! Não desiste de mim nem quando eu mesmo já tinha desistido... agora mesmo, você está aqui me fazendo companhia em vez de estar com os nossos outros amigos... você me faz rir como ninguém faz, me escuta, me dá atenção... e eu... eu... tô gostando de você?
— O quê?
— O cara que você está interessado sou eu, né?
— Achei que nunca perceberia!
— Não sei mais de nada!
— Fica, por favor?
— Por que eu ficaria?
— Se você não gosta de mim, então não tem problema em ficar aqui comigo, tem?
— Korn...
— Mas se você gosta de mim, então fica aqui comigo?
— De um jeito ou de outro eu tenho que ficar?
— Você ficou porque não gosta de mim e por isso não tem problema em ficar do meu lado ou porque gosta de mim?
— Nem uma coisa e nem outra.
— Por quê, então?
— Porque eu quero fazer isso.
— Na verdade, eu prefiro uma casa. Assim o Putt, Covinhas e Olhos Ferozes podem correr pela grama, sentir a terra entre os dedos... oh, podemos fazer uma casa na árvore pra ele!
— Você é tão bonitinho!
— É um dos meus charmes!
— É sim, mas o que faremos com todos esses equipamentos que já até instalamos por aqui?
— A gente tira e põe na casa nova!
— Hm... e você já tem alguma ideia de onde podemos ter a nossa nova casinha?
— Podemos ver com os nossos pais se eles conhecem algum lugar bom.
— Eu sei de um que vocês vão amar! Vou levá-los lá depois do almoço.
— Que lugar é esse, Dona Yui?
— Atenção os dois: essa casa é de vocês! — Lhes entregou a chave.
— Como é?
— Pode explicar isso, mãe?
— Pat, desde que você nasceu, seu pai e eu decidimos investir em uma casa para lhe presentear quando fosse se casar e, bem, esse momento chegou! Parabéns!
— Mas, mãe. Por que o pai não deu essa notícia também?
— Acho melhor vocês falarem com o engenheiro chefe da equipe que construiu essa casa.
— Ele está aqui?
— Pat Napat Jindapat?
— Pai? Você é o engenheiro chefe da equipe que construiu essa casa?
— Sim. Como sua mãe disse, sempre nos preocupamos com como seria a sua vida quando crescesse e queríamos te presentear com uma casa para o seu casamento.
— Então, o senhor nunca desistiu de mim como eu pensei que tinha feito?
— Pat, você é meu filho. Que pai eu seria se desistisse do meu filho? Claro que discordamos de muitas coisas e meu temperamento não ajuda em nada, mas um pai jamais viraria as costas para um filho ou deixaria de querer o seu bem.

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