Capítulo 1 - Ódio mortal

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Oie!

Gente, eu não resisti e tive que escrever. Tive a ideia de uma fic que eu li quando era mais nova e garanto que vão gostar!

Boa leitura!

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Capítulo 1

— Vai pra puta que te pariu, Tomitongo! — gritava Shinobu, estressada, querendo jogar seu caderno na cabeça do homem. E então, parou de reprimir a vontade e lançou o caderno em Tomioka, que caiu para trás.

— Eu vou te matar, sua tampinha sem peito! — estava quase partindo para cima dela, mas Sabito o segurava para impedir o homicídio. — Me solta, Sabito! Me solta!

— Vem pra cima, já que tá se achando o fodão! Te derrubou na hora! 

— Ah, eu vou mesmo! Vou acabar com a tua raça! 

— Giyuu, pelo amor de deus! — Rengoku se aproximou para ajudar a segurar o homem. Em seguida, Kanae apareceu e segurou a irmã.

— Vagabunda! Vai dar pra alguém, vai! Para de encher meu saco, sua… sua…

— Você vai ver a vagabunda na sua cara! — tentava de todas as maneiras se afastar de Kanae. 

— Mana, para! — quase não conseguia segurar a irmã. Todos que passavam pelo corredor, paravam para ver a briga.

 As brigas de Tomioka e Shinobu eram rotina, todos da escola já haviam visto os dois tentando matar um ao outro sempre que tinham oportunidade. 

 E qual o motivo da briga da vez?

 Tomioka pisou no sapato branco novo de Shinobu.

— Mitsuri! — Kanae chamou a amiga que apenas observava. — Ajuda aqui! 

— Tô indo! — cada uma segurava Kocho por um braço. — Como alguém tão pequena pode ser tão forte? 

— Eu vou fazer você limpar meu tênis com a língua! Maldito, desgraçado, filho da puta! 

— Lava ele com o seu veneno de cobra! Jararaca! 

— Me chama de jiboia, que aí eu te enrolo todo e quebro cada osso do seu corpo. Depois deixo apodrecendo pros corvos comerem! 

— Ah, você vai fazer isso? Eu espero que sua menstruação venha quando você estiver de saia branca! 

— Seu monstro! Me solta, Kanae! — estavam quase perdendo para a força de Shinobu.

— Eu vou te estrangular! — tentava de toda maneira matar a Kocho. 

— Cara, chega! — gritou Rengoku. — Pede desculpas e vamos embora logo! 

— Eu?! Eu pedir desculpas pra aquela… aquela… aberração?! É mais feia do que um filhote de cruz credo.

— Você disse o quê? Ah, mas eu vou te quebrar na porrada! — finalmente conseguiu escapar e correu para cima dele, acertando um soco em seu estômago.

— Merda! Agora eles se matam mesmo! — Sabito ajudou Giyuu a se levantar, que olhava Shinobu com ódio nos olhos. 

 Eles nem pareciam adolescentes de dezessete anos.

— Quer mais uma, gostosão? — ficou em posição de ataque. 

— Meu pau.

— Deve ser menor que seu dedo mindinho, por quê? 

— Sua puta! — correu para atacar ela, mas bem na hora, a diretora aparece e segura os dois pelo braço.

— O que está acontecendo aqui? — os dois se entreolharam.

— Foi culpa dele/dela! — gritaram juntos. 

— Vocês dois vêm comigo. — arrastou os jovens para sua sala. Praticamente jogou cada um numa cadeira e foi para a sua. — Essa é a segunda vez que pego vocês brigando nessa semana, e ainda é quarta feira. 

— Não tenho culpa se ele é um mongoloide que não sabe ficar quieto.

— Ela ainda tá puta porque eu não quero comer ela.

— Hello? Quando foi que eu disse que queria essa miniatura aí? 

— Você desejou, com os olhos.

— Ora, seu…

— Tomioka! Kocho! — gritou antes que a briga retornasse. — Eu vou ter que tomar uma decisão drástica para acabar com essa confusão.

— Como? 

 A mulher pegou da bolsa um frasco de vidro e tirou de lá algo que parecia purpurina dourada. Jogou um pouco na cara um do outro.

— Boa sorte, pequenos.

 Então eles desmaiaram.

 …

— Droga, o sol… — murmurou Shinobu, se mexendo na cama. Sentiu mais um corpo na cama e se sentou assustada. Olhou para o corpo ao seu lado e o tocou. A pessoa se sentou também, com cara de sono. Quando seus olhos se encontraram, gritaram juntos.

 Tomioka e Shinobu estavam na mesma cama.

Eu e Ela Onde histórias criam vida. Descubra agora