Capítulo 6 - Tipo GTA

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Oiii!

Estou toda cansada, mas eu mandei uma foto da Shinobu e o Tomioka se beijando no grupo das minhas fanfics e todo mundo pensou que ia ter capítulo hoje. Aí eu fiquei me sentindo mal por dar esperanças e fui escrever. Então, tá aí!

Eu tentei ao máximo deixar bem engraçado e acho que consegui.

Boa leitura!

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Capítulo 6

— Então... a gente têm que fazer o jantar pra aquele bando de pentelhos, né?

— Tomioka, não chame nossos filhos assim.

— Ué? Eu não me lembro de ter feito nenhum bebê em você.

Kocho revirou os olhos. Começou a procurar ingredientes na cozinha, achando arroz.

— Vamos lá... — pegou uma panela e virou o pote de arroz, enchendo quase por inteira. Giyuu olhou aquilo confuso. Depois, a mulher despejou água na panela e a tampou. — Quanto tempo tem que ficar no fogo?

— Eu é que sei? A mulher aqui é você.

— Machista.

— Que?

— M. A. C. H. I. S. T. A. Só porque sou mulher, tenho que saber cozinhar? Machista do caralho. Eu devia enfiar a colher de pal no seu cu.

— Vai encher o saco de outro, Kocho. Esse seu arroz vai ficar uma merda. Você nem colocou sal.

Shinobu o olhou tentando manter a pose. Pegou sal e jogou uma colher cheia na panela e nem mexeu.

— Agora está bom de sal, mi vida?

— Para de jogo de ironia comigo, peituda.

Shinobu inclinou a cabeça para o lado, confusa. O que foi essa ofença que acabara de receber?

— Você... gosta dos meus peitos? — Tomioka ficou vermelho. Ela sorriu de lado. — Se eu te deixar dar uma olhadinha, você vai fazer o jantar? — falou com vergonha. Giyuu havia visto seu corpo na confusão com Obanai e Mitsuri, mas mesmo assim, se sentia desconfortável em ficar de sutiã na sua frente. Só que se isso o faria fazer o jantar, por que não arriscar?

Merda. Isso é tentador.

Respirou fundo, uma, duas, três vezes.

Caminhou até o fogão e começou a cozinhar. Shinobu se sentou em cima da mesa e ficou observando. Giyuu não era o melhor na cozinha, mas sabia fazer o básico. O problema era a bela mulher observando seus movimentos.

Shinobu sempre teve seu charme, era o que seus melhores amigos viviam dizendo. Rengoku sempre disse de boca cheia que apesar da cara cheia de espinhas da Kocho, ela conseguia ser muito bonita. Afinal, qual adolescente não tem espinhas? É a coisa mais normal do mundo.

Giyuu também possuía espinhas naquela época. Mas agora, os dois estavam livres dessa praga da adolescência.

— Onde aprendeu a cozinhar?

— Sei lá. Acho que vendo meu avô cozinhando para mim e Sabito.

A mulher parou um pouco para pensar em Sabito. Ele sim era um homem daqueles. Apesar de ser da mesma idade que Tomioka, era muito mais gostoso que ele. Queria saber como está Sabito ultimamente.

Quando a janta ficou pronta, eles ficaram se encarando. Já passavam-se das sete da noite. Estavam com a sensação de que havia algo errado.

Olharam um para o outro e um estalo percorreu suas mentes.

— As crianças!

Saíram correndo e entraram no carro. Assim que Giyuu começou a dirigir, Shinobu fez como os meninos, mais cedo: começou a rezar.

Tomioka dirigia feito louco. Estava com medo. Se pudesse, colocaria mais um cinto de segurança, só por precaução.

— Tomioka, cuidado! — gritou quando ele quase atropelou uma mulher que parecia uma prostituta. — Isso não é GTA, não! Cuidado com a velha ali!

— Eu sei o que tô fazendo, cala a boca! — avançou no sinal vermelho.

— Só pra você saber, a gente não ta em GTA, isso significa que se o carro capotar, a gente morre!

— Fecha a matraca. Que coisa, parece uma maritraca.

— Vá a merda! — Shinobu acertou um soco entre as pernas do homem, que freiou o carro com tudo, quase causando um acidente.

— Você tá doida, Kocho?! Meu pau, maldita!

— Dirige que nem gente, ou eu corto suas bolas e uso de enfeite na árvore de Natal.

— Você é uma peste! — voltou a dirigir. Chegaram na frente da escola dos dois mais velhos. Sami e Kazuo entraram no carro e notaram de primeira o clima tenso entre os pais.

— Pensei que iam nos deixar aqui pra sempre. — murmurou Sami, já pegando a mão do irmão e pondo o cinto de segurança.

— Se dependesse da anta que se denomina pai de vocês, vocês iriam ser moradores de rua.

— Fica quieta ou eu te jogo na rua.

— Experimenta fazer isso pra ver o que acontece. — e ele joga Shinobu para fora do carro. Quando ele vai começa a ligar o carro e sair lentamente, Shinobu pega um tijolo do chão. — Ela não teria coragem... né?

Shinobu respirou fundo e jogou o tijolo no capô do carro, fazendo os três dentro do carro gritarem.

— Previsão do tempo: Chuva de pedra! — pegou mais um, lançando novamente no capô, que ganhou mais um amassado.

— Sami, liga pra tia Kanae!

— Kanae?! Liga pra um exorcista! Socorro! — gritou Giyuu. Kocho pegou um galho e partiu para cima deles. — Puta que pariu, o demônio encarnou na Kocho!

— G. I. Y. U. U!

— Santo anjo do senhor, meu zeloso e guardador. Se a ti me confiou, na piedade divina. Sempre...

— Pai, se quiser se juntar ao grupo de oração...

— Oração? Eu vou é correr. Tchau!

E Tomioka Giyuu saiu correndo pelas ruas da cidade enquanto uma mulher baixinha e peituda o seguia com um galho.

E esse foi um dia super normal.

Eu e Ela Onde histórias criam vida. Descubra agora