Capítulo 2 - Onde estamos?

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Oi!

Gente, eu fiquei muito feliz por todos os comentários e votos! Então vocês mereciam mais um capítulo!

Boa leitura, amo vocês!

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Capítulo 2

— O que você tá fazendo aqui?! — gritaram juntos. Shinobu analisou seu corpo, estava muito diferente: suas curvas estavam mais maduras, com seios bem maiores, coxas grossas e uma bunda durinha. 

 Já Tomioka, notou que seu corpo magrelo havia sumido, agora estava mais forte, músculos e… de cabelo longo? 

— Você tá de camisola? — perguntou meio constrangido pelo tamanho dos seios cobertos por aquele tecido fininho. Tomioka não entendia nada, mas de uma coisa tinha certeza: adorou esses peitos gigantes.

— E você… de cueca? — quase suspirou ao passar o olhar pelo abdômen definido do moreno e quando chegou na cueca, corou com o volume ali presente.

— O que estamos fazendo aqui? Por que estamos com roupa de dormir? E você não parece mais aquela tábua de sempre.

— E você não parece mais uma tripa seca. — reviraram os olhos. — Quando foi que meus peitos ficaram tão… uau? 

 A porta do quarto é aberta e crianças entram correndo. Shinobu apenas encara cada uma e as analisa.

 A que aparenta ser mais velha, tem cabelos pretos e olhos violeta, parece ter mais de quinze anos. O corpo é com poucas curvas.

 O segundo é um menino, cabelos pretos e olhos azuis. Aparentemente onze anos.

 Por último, duas meninas idênticas. Cabelos escuros e olhos azuis. Achou que pareciam ter seis anos.

 Mas uma coisa incomodou os dois "adultos":

 As crianças eram uma mistura perfeita dos dois. 

— Mãe! — a menina que provavelmente era gêmea da outra, com apenas um detalhe de uma pintinha no rosto para diferenciar, pulou na cama junto das outras crianças.

— A gente tá com fome. — Disse a mais velha, no pé da cama, com cara de estressada. 

— Ela me chamou de mãe? — Sua cabeça estava confusa. — O que está acontecendo?

— Acontecendo que vocês dois deviam estar na cozinha fazendo nosso café. Esqueceram que me proibiram de chegar perto do fogão? — Tomioka olhou para Shinobu, que olhou para ele no mesmo ar de confusão. — O que vocês têm? 

— Você podem dizer seus nomes? — as crianças os olharam como se tivesse um ponto de interrogação em suas cabeças.

— Vocês exageraram na bebida de novo, né? — perguntou o menino. — Mãe, sou o Kazuo, lembra? 

— Eu a Sami. — Disse a mais velha. — E a Kou e Gou. Pronto, apresentados. Agora dá pra fazer nosso café? 

 Outra vez os dois se olharam.

— Bem… podem ir fazendo tudo sozinhos, eu e o Tomioka precisamos conversar antes. — levantou e empurrou as crianças para fora.

— Mas a Sami vai botar fogo na casa! — bateu a porta. 

— Ok, eu estou assustada. O que… Tomioka, para de olhar pros meus peitos! — cobriu eles com as mãos.

— Não sei o que está acontecendo, mas você ficou bem mais bonita. Será que é um sonho? — falou sozinho.

— Não parece ser um sonho, estou bem consciente. É como se estivéssemos num universo alternativo. — deu voltas pelo quarto, sem parar. 

— Kocho, você não se lembra que a diretora jogou um pó dourado na gente? E se for isso que nos fez acordar nessa situação? 

— Talvez seja isso. Ai, que merda! O que iremos fazer? 

— Acho que devemos encontrar a diretora. Mas por enquanto, o que a gente faz com aquele bando de crianças que, aparentemente, saíram do seu útero? 

— Nem brinca com isso. — bufou. — Vamos nos trocar e dar um jeito de sair o mais rápido possível.

— E as crianças? Você vai abandonar quatro crianças numa cozinha sabendo que uma vai colocar fogo na casa? 

— Elas não vão…

— Mãe, a panela tá pegando fogo! 

— Oh, merda.

Eu e Ela Onde histórias criam vida. Descubra agora