Entrada: Yumemi

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ATENÇÃO
a história a seguir terá uso de drogas e gatilhos emocionais e que fique bem claro que não estou incentivando os leitores ao uso de drogas e  muito pelo contrário. As drogas  acabam com vidas e a história a seguir é um exemplo disso!

Diga não as drogas!

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Ela havia sido abandonada...

O pequeno cúbiculo que ela chamava de casa estava uma bagunça e os poucos móveis que restavam e não foram usados como apostas pela mãe estavam revirados, de alguma forma ela não estava surpresa pois aquilo aconteceria algum dia. 

Ela se aproximou do armário, o lado onde ficavam os pertences de sua mãe estava quase vazio, algumas coisas haviam sido jogadas no chão e outras enfiadas de qualquer jeito nas prateleiras " ela deve ter saído as pressas" pensou " não deu tempo de levar tudo".

A garota percebeu então a caixa jogada no chão e seu conteúdo espalhado "estranho....sem dúvida isso era uma das coisas mais importantes pra ela". Na caixa, alguns cigarros e tabacos ficaram para trás " pra ter esquecido isso devia estar com pressa mesmo". 

Caminhou até o armário de bebidas da mãe, que quase sempre estava lotado enquanto o de comida estava sempre escasso. 

-- álcoolatra desnaturada- ela resmungou derrubando e quebrando algumas garrafas de vódka

Ela pegou sua única mochila com alguns pertences necessários, seu equipamento ninja e os cigarros deixados pela mãe e foi até o potinho escondido entre uma madeira solta no assoalho, ao abrir ficou furiosa: 

-- maldita! Ela levou minhas economias! Eu trabalhei duro pra juntar aquele dinheiro!

deu uma última olhada na casa e deixou uma lágrima escorrer:

-- por que está chorando- ela disse enquanto enxugou a lágrima- ela nunca se importou, quem deixa a própria filha de 15 anos largada a própria sorte?...

Yumemi saiu pela noite no seu pensamento ecoava:
pra onde iria? O que faria? Como sobreviveria?

-- como sempre fiz horas! Eu sempre tive que me criar sozinha e fazer de tudo pra sobreviver sem ela.... a única diferença é que agora ela não pode mais me roubar! 

Ela continou seu caminho em linha reta e uma pergunta ainda ecoava: 

Pra onde ela iria?

Você é um ogro, Kakuzu!Onde histórias criam vida. Descubra agora