𝐧𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫
𝟎𝟎:𝟐𝟓Foi um dia cansativo para todos na terrare, apenas a loira estava no prédio encarando o céu acinzentado da madrugada. pensou em pedir algo para comer ali na empresa mesmo mas ficou meia hora tomando coragem para sair do prédio atravessar a rua e ir para sua cafeteria favorita. Não demorou muito para garçonete lhe atender. estava mandando mensagem para Ingrid quando notou uma mulher pouco mais alta que ela, dos cabelos curtos e platinados seu traje era social uma cor cinza ofuscado a encarava, "ficaria horrível se não fosse de noite." pensou ao notar que vinha na direção de sua mesa.
- Boa noite senhora Terrare. - sorriu.
"- Ela sabe quem sou?" pensou.
- Você é muda ou?
- Me desculpa, Boa noite senhora? - arqueaou uma sombrancelha confusa.
- Pensei que soubesse quem sou, trabalhamos uma de frente para outra há mais de anos. - respondeu meio decepcionada.
- Wollinger?
É óbvio que a Paula já sabia de quem se tratava bem antes dela se aproximar, só não imaginava que ela também sabia.
- Isso, Carmem, Carmem Wollinger. - Ainda em pé encarou a cadeira.
- Oh que falta de educação a minha, quer sentar? - a mais velha nada disse apenas sentou-se.
O silêncio era constrangedor, os olhos de Carmem percorreram cada centímetro de Paula enquanto ela se perguntava sobre qual assunto deveria falar. Não demorou muito para garçonete chegar com o pedido de ambas.
- Café preto com essência de hortelã para senhora Wollinger e leite de morango vegano para senhora Terrare. - A baixinha sorridente não demora muito para deixá-las a sós.
- Tem algo intencional por trás disso tudo. - Disse a mais velha, a mulher de pele caramelo sentia seu rosto arder.
- Como assim? - Agora estava mais confusa que antes.
- Eu sei sobre seu estado financeiro. - Falou meio receosa.
Foi aí que a ficha da Terrare caiu.
A mais nova apenas olhou para baixou, bebericou seu leite e nada disse.
- Eu sei que pode ser um assunto meio delicado mas... - tentou puxar o assunto novamente.
- Não existe um mas, seja lá qual é a proposta minha resposta é não. - respondeu sem encara-lá.
- Não vai nem ouvir oque eu tenho para dizer?
- Não, posso estar errada mas não vai sair nada de útil da sua boca. - A mais velha mordisca o lábio inferior, neste exato momento sua expressão mudou completamente. de carinhosa e amigável se transformou bom eu não sei exatamente a palavra que se encaixa.
- Paula Terrare, eu quero a Terrare como afiliação da Wollinger cosméticos.
- Não sei se você conhece aquele antigo ditado mas querer não é poder. - a mais nova levantou pagou sua conta e deixou-a falando ao vento.
Paula saiu de lá soltando fogo pelas ventas entrou em seu carro e seguiu para sua casa. Ao chegar suspirou bem quando não ouviu absolutamente nada apenas o som das ondas quebrando levemente. Não demorou muito para ela tomar seu banho e logo descansar.
Deitada encarava o teto cheio de estrelas néon.
"Eu sei que a Terrare está quase afundada nas dividas mas não aceito entregá-la de bandeja para ela, mesmo que seja a única opção de salvação." pensou.Enquanto isso Carmem chegou em casa soltando raios pelos olhos oque não assustou muito seu filho.
- Pensei que fosse jantar comigo hoje. - Disse ao fechar sua porta.
- Mãe? - Pulou do sofá assustado, uma garota da pele clara e olhos escuros se assusta junto à ele. - E-Eu esqueci.
- E pelo visto esse esquecimento tem nome. - Disse ao pegar uma bebida aleatória na geladeira logo a frente do sofá.
- Eu... Eu sou Flávia, senhora! - mais velha encarou seus cabelos dessarumados até os pés descalços.
- Suponho que saiba quem eu sou. - Disse ao se dirigir para seu quarto.
Sentou-se na sua varanda encarou atentamente o prédio na frente do seu, não tinha muitas janelas que lhe chamava atenção apenas uma está que parecia um mini universo cheia de estrelas néon.
Logo o sol nasceu, Paula despertou tranquila se arrumou tomou seu suco dietético beijou o rosto da sua filha que ainda dormia colocou um terno rosa não muito chamativo sorriu para o espelho e não demorou muito para dirigir na direção da casa de Marcelo, seu vice-presidente.
- Bom dia chefinha. - sorriu ao adentrar o carro, um sorriso que ela não correspondeu. - Pelo visto vossa excelência não está de bom humor hoje.
- Nem de bom humor e nem para brincadeiras. - falou e em segundos parte com o carro, em menos de dez minutos ambos chegaram na Terrare.
Quando Paula chegava com seu carro Carmem adentrava logo atrás, a mais nova estranhou mas continuou estacionando. Ao subirem para a sala de reunião ninguém mais, ninguém menos estava sentada ao lado de sua cadeira onde Marcelo costuma sentar.
- Wollinger?
- Paulinha! - Se levantou e a comprimentou com um beijo na bochecha.
- Oque faz aqui? - tentou disfarçar o incômodo com um sorriso forçado.
- Pensei que soubesse. - o vice-presidente ao seu lado abaixou sua cabeça.
- Soubesse? de que?
- Pensei que você fosse a presidente, não ele.
Notas do autor:
Desculpa o tamanho, estou um pouco bloqueado para escrever mas espero que gostem e pretendo fazer capítulos maiores e não deixar a fic sem terminar. 🦋💙
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𝖙𝖆𝖑𝖛𝖊𝖟 𝖋𝖔𝖘𝖘𝖊 𝖕𝖆𝖗𝖆 𝖘𝖊𝖗 𝖆𝖘𝖘𝖎𝖒 #ᴄᴀʀʀᴀʀᴇ
Fanfiction"Há dias que as portas não deviam ser abertas.Há dias que a compainha que toca é um sinal de alerta e não nos damos conta disso. Mas ninguém foge do próprio destino. As coincidências às vezes são soluções que a vida encontra pra mudar o rumo da hist...